O Benfica no Egipto de Manuel José. Coirato estará em directo, às 19:15.
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Anónimo
disse...
O Benfica sem Simão nem José veiga, vestido de cor-de-rosa, vai defrontar o super campeão africano, treinado por Manuel José. Voltamos a cortar o som, pois o senhor comentador, é aquele que no intervalo das palavras diz "ããã". De resto, os egipcios, também já lhe estão a cortar o som. O Al Ahly equipa à Benfica, vermelho e branco. Começou o jogo.
Penalty contra o Benfica. Aos 5', Luisão faz uma daquelas obstruções a que os árbitros portugas fecham os olhos. Aqui é outro continente, outra cultura e foi golo. Já se adivinhava, atendendo à sequência de faltas que o árbitro da casa venha assinalando aos benfiquistas. Sempre que vão ao jogador e não à bola, o árbitro apita. 1-0.
Luisão leva amarelo aos 15'. O árbitro parece decidido a salvaguardar a característica amigável do jogo, não permitindo jogo "maldoso", ou tudo o que possa beliscar a integridade física dos jogadores. Neste aspecto, diga-se de passagem que os egípcios são irrepreensíveis. Vão à bola e só à bola. Para os jogadores é uma contrariedade, nada habituados a jogarem com pezinhos de lã.
A equipa do Al Ahly, é o que se chama uma equipa jeitosinha. Macia, honesta e disciplinada, com uma grande rapidez de execução. Fisicamente não são altos nem corpolentos, mas são duros e velozes. Tal como os mexicanos, apesar dos sul americanos terem mais futebol no sangue.
Bergessio, aos 31', dá um ar da sua graça, com um remate do canto da área, ao canto mais distante, que o guarda-redes egípcio correspondeu com uma boa defesa. Nitidamente, os jogadores do Benfica estão a ser condicionados pelo rigor do árbitro, a que não estão mesmo nada habituados. Petit, por exemplo, está a meio gaz.
Cardozo, esteve quase a marcar. Junto da marca de penalty, chutou à meia volta, mas para o centro da baliza, onde estava o guarda-redes. Logo a seguir veio o intervalo.
Fernando Santos sai do túnel a fumar e a falar com Petit, provavelmente a dizer-lhe para jogar sem ser a descascar, o que deve ser difícil. A nova táctica benfiquista, parece ser a de vaso de loiça, a condizer com o equipamento rosa. Ao mínimo encosto atiram-se para o chão, para ver se o árbitro pega. É claro que os egípcios têm uma civilização antiquíssima, sabem-a toda. Isto para dizer que o árbitro é um topa tudo e só apita quando quer. Entrou Rui Costa ao intervalo, exemplo de futebolista correcto, que se impunha, para dar melhor imagem do Benfica. Golo do Benfica. Nuno Assis aos 54'. Assistência de Rui Costa, com a sua visão soberana.
Sem o saca-rolhas de Simão, só mesmo a sabedoria de Rui Costa pode compensar algo, até porque os reforços, não são muito visíveis. Para já. A defesa mantém-segura, com os brasileiros Luisão e David Luiz. Golo do Al Ahly. Aos 64'. Um atraso mal feito, de Manuel Fernandes, se não engano, bem interceptado por um egípcio, que fez o golo facilmente. Facilitar é que não se pode.
A atitude sorridente dos jogadores do Al Ahly, mesmo quando discordam do árbitro, é muito simpática e saudável, numa excelente demonstração de fair-play. É uma equipa que respira disciplina. Um bom trabalho de Manuel José.
Fernando Santos meteu Mantorras para tentar baralhar as coisas na área egípcia, mas não é fácil. Está muito calor, faltam 10 minutos e é a feijões. Entra também o oriental Yu Dabao, para o ataque do Benfica, aos 85', numa última tentativa de Santos. É o que há.
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O Benfica sem Simão nem José veiga, vestido de cor-de-rosa, vai defrontar o super campeão africano, treinado por Manuel José.
Voltamos a cortar o som, pois o senhor comentador, é aquele que no intervalo das palavras diz "ããã".
De resto, os egipcios, também já lhe estão a cortar o som.
O Al Ahly equipa à Benfica, vermelho e branco.
Começou o jogo.
Penalty contra o Benfica. Aos 5', Luisão faz uma daquelas obstruções a que os árbitros portugas fecham os olhos. Aqui é outro continente, outra cultura e foi golo.
Já se adivinhava, atendendo à sequência de faltas que o árbitro da casa venha assinalando aos benfiquistas. Sempre que vão ao jogador e não à bola, o árbitro apita.
1-0.
Luisão leva amarelo aos 15'. O árbitro parece decidido a salvaguardar a característica amigável do jogo, não permitindo jogo "maldoso", ou tudo o que possa beliscar a integridade física dos jogadores. Neste aspecto, diga-se de passagem que os egípcios são irrepreensíveis. Vão à bola e só à bola. Para os jogadores é uma contrariedade, nada habituados a jogarem com pezinhos de lã.
A equipa do Al Ahly, é o que se chama uma equipa jeitosinha. Macia, honesta e disciplinada, com uma grande rapidez de execução. Fisicamente não são altos nem corpolentos, mas são duros e velozes. Tal como os mexicanos, apesar dos sul americanos terem mais futebol no sangue.
Bergessio, aos 31', dá um ar da sua graça, com um remate do canto da área, ao canto mais distante, que o guarda-redes egípcio correspondeu com uma boa defesa.
Nitidamente, os jogadores do Benfica estão a ser condicionados pelo rigor do árbitro, a que não estão mesmo nada habituados. Petit, por exemplo, está a meio gaz.
Cardozo, esteve quase a marcar. Junto da marca de penalty, chutou à meia volta, mas para o centro da baliza, onde estava o guarda-redes.
Logo a seguir veio o intervalo.
Fernando Santos sai do túnel a fumar e a falar com Petit, provavelmente a dizer-lhe para jogar sem ser a descascar, o que deve ser difícil.
A nova táctica benfiquista, parece ser a de vaso de loiça, a condizer com o equipamento rosa. Ao mínimo encosto atiram-se para o chão, para ver se o árbitro pega. É claro que os egípcios têm uma civilização antiquíssima, sabem-a toda. Isto para dizer que o árbitro é um topa tudo e só apita quando quer.
Entrou Rui Costa ao intervalo, exemplo de futebolista correcto, que se impunha, para dar melhor imagem do Benfica.
Golo do Benfica. Nuno Assis aos 54'. Assistência de Rui Costa, com a sua visão soberana.
Sem o saca-rolhas de Simão, só mesmo a sabedoria de Rui Costa pode compensar algo, até porque os reforços, não são muito visíveis. Para já.
A defesa mantém-segura, com os brasileiros Luisão e David Luiz.
Golo do Al Ahly. Aos 64'. Um atraso mal feito, de Manuel Fernandes, se não engano, bem interceptado por um egípcio, que fez o golo facilmente.
Facilitar é que não se pode.
A atitude sorridente dos jogadores do Al Ahly, mesmo quando discordam do árbitro, é muito simpática e saudável, numa excelente demonstração de fair-play. É uma equipa que respira disciplina. Um bom trabalho de Manuel José.
Fernando Santos meteu Mantorras para tentar baralhar as coisas na área egípcia, mas não é fácil.
Está muito calor, faltam 10 minutos e é a feijões.
Entra também o oriental Yu Dabao, para o ataque do Benfica, aos 85', numa última tentativa de Santos.
É o que há.
O jogo acaba, com uma vitória muito saborosa para Manuel José, emigrante de luxo em terras árabes.
Do Benfica, viu-se pouco.
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