O jogo começou com algum perigo para a baliza do Sporting, após uma tabelinha entre Rui Costa e Nuno Gomes. O Sporting respondeu rápido, obrigando Quim a defesa difícil. Parece que vai haver golos. Até porque a bola está molhada e a relva escorregadia.
A meio da primeira parte, o Benfica vai exercendo algum domínio, para já. Os jogadores correm mais e com grande sofreguidão de bola. Mas também muita parra e pouca uva. Porque a par de todo o desenvolto encarnado, as situações de golo não são conseguidas. O Sporting deve estar à espera que se cansem, jogando com mais cabeça.
À meia hora de jogo, já o Sporting se começa a impor. Não conseguindo logo o golo de entrada, o Benfica perdeu algum fôlego, mas mantém-se atento. Chegou-se a um equilíbrio instável, que um qualquer pequeno erro pode desequilibrar. Mas o Sporting quando ataca, fá-lo sempre com mais perigo.
Recomeçou o jogo, sem substituição de jogadores. Desta vez já o Benfica não entrou de rompante. É preciso poupar as pilhas. Aos 52' já Quim evita o pior, com Liedson pela frente. Depois há um canto com Tonel a falhar por pouco. O Sporting ataca sempre com mais objectividade. Camacho não esconde alguma ansiedade. Esta equipa do Benfica é pouco mais do que Rui Costa. Vá lá que Luisão voltou. Aos 56' foi mesmo Rui Costa que ia fazendo golo, obrigando Stojkovic ao que poderá ser a defesa da noite. Nuno Gomes ainda tentou a recarga, mas atrasado, como vem sendo hábito.
Há um quarto de hora para jogar. Aquele período em um erro é a morte do artista. Já esteve quase a haver o penalty para o Sporting, com Katsouranis a desviar a bola com o braço junto ao corpo e já dentro da área. O fiscal de linha teria dito qualquer coisa ao microfone, Pedro Henriques foi ter com ele para ouvir melhor, mas acabou por não ser nada. O jogo escorre para o fim, muito morno e em equilíbrio.
Romagnoli passa Luisão em corrida, mas o remate permitiu a defesa de Quim. As situações de golo até vão aparecendo, mas já está tudo cansado. Jogaram a meio da semana. Nota-se o desgaste. O que está mais fresco é o árbitro.
O jogo acaba como começou: sem golos. Um pontito a cada um, que pode ser um atraso de dois pontos, se o Porto conseguir ganhar ao Boavista, daqui a pouco. Espera-se que o derby portista não seja tão pobre como o lisboeta.
9 comentários:
Há festa em Lisboa com um Benfica-Sporting. Apesar da chuva.
Pedro Henriques, o melhor árbitro português, acaba de apitar para o começo do jogo.
O jogo começou com algum perigo para a baliza do Sporting, após uma tabelinha entre Rui Costa e Nuno Gomes.
O Sporting respondeu rápido, obrigando Quim a defesa difícil.
Parece que vai haver golos.
Até porque a bola está molhada e a relva escorregadia.
A meio da primeira parte, o Benfica vai exercendo algum domínio, para já.
Os jogadores correm mais e com grande sofreguidão de bola. Mas também muita parra e pouca uva. Porque a par de todo o desenvolto encarnado, as situações de golo não são conseguidas. O Sporting deve estar à espera que se cansem, jogando com mais cabeça.
À meia hora de jogo, já o Sporting se começa a impor. Não conseguindo logo o golo de entrada, o Benfica perdeu algum fôlego, mas mantém-se atento.
Chegou-se a um equilíbrio instável, que um qualquer pequeno erro pode desequilibrar.
Mas o Sporting quando ataca, fá-lo sempre com mais perigo.
A chuva parou para o...
intervalo.
Recomeçou o jogo, sem substituição de jogadores. Desta vez já o Benfica não entrou de rompante. É preciso poupar as pilhas.
Aos 52' já Quim evita o pior, com Liedson pela frente. Depois há um canto com Tonel a falhar por pouco.
O Sporting ataca sempre com mais objectividade. Camacho não esconde alguma ansiedade.
Esta equipa do Benfica é pouco mais do que Rui Costa. Vá lá que Luisão voltou.
Aos 56' foi mesmo Rui Costa que ia fazendo golo, obrigando Stojkovic ao que poderá ser a defesa da noite. Nuno Gomes ainda tentou a recarga, mas atrasado, como vem sendo hábito.
Há um quarto de hora para jogar. Aquele período em um erro é a morte do artista. Já esteve quase a haver o penalty para o Sporting, com Katsouranis a desviar a bola com o braço junto ao corpo e já dentro da área. O fiscal de linha teria dito qualquer coisa ao microfone, Pedro Henriques foi ter com ele para ouvir melhor, mas acabou por não ser nada.
O jogo escorre para o fim, muito morno e em equilíbrio.
Romagnoli passa Luisão em corrida, mas o remate permitiu a defesa de Quim. As situações de golo até vão aparecendo, mas já está tudo cansado. Jogaram a meio da semana. Nota-se o desgaste.
O que está mais fresco é o árbitro.
O jogo acaba como começou: sem golos.
Um pontito a cada um, que pode ser um atraso de dois pontos, se o Porto conseguir ganhar ao Boavista, daqui a pouco.
Espera-se que o derby portista não seja tão pobre como o lisboeta.
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