Mais uma remada para o título, com os outros parados. Coirato no directo do Dragão, às 20:15.
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Anónimo
disse...
O minhoto Paulo Pereira entra de apito no Dragão para arbitrar o jogo. Com o empate e derrota de Benfica e Sporting, o Porto poderá iniciar a segunda volta com 9 e 12 pontos de vantagem. Se a Naval deixar, porque precisa de pontos para fugir à zona de descida. Começou.
Os figueirenses entraram vitaminados, jogando de igual para igual contra os campeões nacionais. Jogando rápido e com agressividade, tentarão imitar o Nacional da Madeira, que impôs ao Porto a primeira derrota. É claro que o campo é outro, e outros os jogadores. Há Quaresma.
O jogo que a Naval está a fazer é muito desgastante, sempre em cima da bola, retirando espaço aos adversários, nem lhes deixando tempo para pensarem. Isto obriga o Porto a jogar rápido, se quiser não perder a bola. Com o passar do tempo, é ritmo que dificilmente será mantido, porque não são máquinas. Daí que só a partir dos 25' o Porto comece a exercer algum domínio de jogo.
Só mesmo à meia hora de jogo é que o Porto entrou em velocidade de cruzeiro, apesar de Assunção andar um pouco desconcentrado, e depois Quaresma, com muita parra e pouca uva. Fintas e fintinhas sem proveito. Para já.
Houve uma alteração na Naval para a segunda parte. Saiu Gilmar e entrou Godemèche. O Porto está praticamente instalado no meio campo da Naval. Situação caricata aos 52'. É canto contra a Naval e o guarda-redes figueirense agarra a bola. Tarik pede-lhe a bola e ele não lha dá. Então procura arrancar-lhe a bola das mãos, em vão. Vem o árbitro e dá amarelo a Tarik ! Compreende-se, por querer fazer justiça pelas próprias mãos. No entanto, o guarda-redes também transgrediu, por atrasar deliberadamente o jogo. A Naval está a jogar muito recuada, e a bola começa a rondar perigosamente a sua baliza. Golo do Porto. Aos 58', Taborda, com alguma displicência, deixa-se antecipar por Lisandro, que foge para a linha de fundo, assiste Paulo Assunção que endoça a Meireles, rematando este para dentro da baliza.
Jesualdo tira Tarik, que vai estar ausente nas próximas jornadas, na taça dos paises africanos. Entrou Adriano. O golo teve o condão de libertar a Naval do aperto em que estava. O Porto distendeu e levantou o pé do acelerador.
Entra-se no último quarto de hora, mas o Porto está sempre em risco de sofrer o empate num lance de bola parada. Até porque Pedro Emanuel continua muito faltoso. Porque lhe falta capacidade ou discernimento para resolver legalmente muitas situações.
Sai Meireles e entra Mariano para os últimos 10 minutos. A Naval ainda não atirou a toalha, e atira mesmo uma bola bola à barra da baliza de Helton, aos 86'. O Porto está numa atitude de risco, à espera do fim do jogo, em vez de procurar o golo da tranquilidade. A Naval começa a ter esperanças de que pode chegar ao empate, e dispara de longe, sempre que pode, alvejando a baliza portista, gerando calafrios na bancada.
3 minutos de tempo extra. O Porto recreia-se na área da Naval, com fintas e passes, mas sem conseguir fazer golo. Ao menos consegue ter a bola longe da baliza de Helton.
Jesualdo, nervoso, tira Quaresma e põe Lino, já depois da hora... e o jogo acaba. Jogo fraquinho, mas suficiente para juntar 3 pontos ao fosso cavado entre o Porto e seus adversários directos.
11 comentários:
O minhoto Paulo Pereira entra de apito no Dragão para arbitrar o jogo.
Com o empate e derrota de Benfica e Sporting, o Porto poderá iniciar a segunda volta com 9 e 12 pontos de vantagem. Se a Naval deixar, porque precisa de pontos para fugir à zona de descida.
Começou.
Os figueirenses entraram vitaminados, jogando de igual para igual contra os campeões nacionais. Jogando rápido e com agressividade, tentarão imitar o Nacional da Madeira, que impôs ao Porto a primeira derrota.
É claro que o campo é outro, e outros os jogadores. Há Quaresma.
O jogo que a Naval está a fazer é muito desgastante, sempre em cima da bola, retirando espaço aos adversários, nem lhes deixando tempo para pensarem. Isto obriga o Porto a jogar rápido, se quiser não perder a bola. Com o passar do tempo, é ritmo que dificilmente será mantido, porque não são máquinas.
Daí que só a partir dos 25' o Porto comece a exercer algum domínio de jogo.
Só mesmo à meia hora de jogo é que o Porto entrou em velocidade de cruzeiro, apesar de Assunção andar um pouco desconcentrado, e depois Quaresma, com muita parra e pouca uva. Fintas e fintinhas sem proveito. Para já.
Intervalo, num jogo algo chocho.
Houve uma alteração na Naval para a segunda parte. Saiu Gilmar e entrou Godemèche.
O Porto está praticamente instalado no meio campo da Naval.
Situação caricata aos 52'. É canto contra a Naval e o guarda-redes figueirense agarra a bola. Tarik pede-lhe a bola e ele não lha dá. Então procura arrancar-lhe a bola das mãos, em vão. Vem o árbitro e dá amarelo a Tarik ! Compreende-se, por querer fazer justiça pelas próprias mãos. No entanto, o guarda-redes também transgrediu, por atrasar deliberadamente o jogo.
A Naval está a jogar muito recuada, e a bola começa a rondar perigosamente a sua baliza.
Golo do Porto. Aos 58', Taborda, com alguma displicência, deixa-se antecipar por Lisandro, que foge para a linha de fundo, assiste Paulo Assunção que endoça a Meireles, rematando este para dentro da baliza.
Jesualdo tira Tarik, que vai estar ausente nas próximas jornadas, na taça dos paises africanos. Entrou Adriano.
O golo teve o condão de libertar a Naval do aperto em que estava. O Porto distendeu e levantou o pé do acelerador.
Entra-se no último quarto de hora, mas o Porto está sempre em risco de sofrer o empate num lance de bola parada. Até porque Pedro Emanuel continua muito faltoso. Porque lhe falta capacidade ou discernimento para resolver legalmente muitas situações.
Sai Meireles e entra Mariano para os últimos 10 minutos.
A Naval ainda não atirou a toalha, e atira mesmo uma bola bola à barra da baliza de Helton, aos 86'.
O Porto está numa atitude de risco, à espera do fim do jogo, em vez de procurar o golo da tranquilidade.
A Naval começa a ter esperanças de que pode chegar ao empate, e dispara de longe, sempre que pode, alvejando a baliza portista, gerando calafrios na bancada.
3 minutos de tempo extra. O Porto recreia-se na área da Naval, com fintas e passes, mas sem conseguir fazer golo. Ao menos consegue ter a bola longe da baliza de Helton.
Jesualdo, nervoso, tira Quaresma e põe Lino, já depois da hora... e o jogo acaba.
Jogo fraquinho, mas suficiente para juntar 3 pontos ao fosso cavado entre o Porto e seus adversários directos.
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