Portugueses, um de cada lado: Ronaldo e Deco. Penalty contra o Barça, ao segundo minuto. Milito leva as mãos à bola em gesto instintivo, mas evitável. Ronaldo marca por cima da barra. Era demasiado fácil para o craque.
O Barça sem Pujol nem Ronaldinho... e sem Mourinho por enquanto. Ronaldo está a ser vítima de marcações muito cerradas, inclusivamente de Deco. Ou se liberta rapidamente da bola, ou vai ao chão com um encosto. Messi e Eto'o são um veneno para a defesa do United.
O Manchester está hiperdefensivo. Quando o Barça ataca, aparece um autocarro de oito jogadores frente à área. Messi é o saca-rolhas do ataque catalão. Ou passa ou arranca uma falta em zona perigosa.
O jogo está a desenrolar-se quase exclusivamente no meio campo do Manchester, com os catalães tentando minar o muro em arremetidas sucessivas. Como raramente a bola vai ao ataque do United, Cristiano Rolando raramente apanha a bola.
Aos 29' Ronaldo tenta arrancar outro penalty, simulando falta em que o Massimo não embarcou, pois a carga foi de ombro. É das tais coisas que Cristiano não faz em Inglaterra porque é feio.
É um jogo de paciência e de insistência para o Barça. A fleugma britânica vai aguentando e espreitando a brecha, sabendo que a segunda parte da eliminatória é no seu campo, em Manchester. A posse de bola, em ca. de 80% favorável ao Barça, não é mais do que um número, já que ocasiões flagrantes de golo têm sido inexistentes, excepto o penalty falhado. Intervalo.
O Barça começa a desfrutar de oportunidades de golo, com tabelinha e desmarcações rápidas. Eto'o aos 52', em boa posição falhou por pouco, acertando na malha lateral da baliza. Logo a seguir foi a reacção do United, com Garrick a falhar o alvo, aos 53'.
O Barça começa a esgotar soluções, perante a bem estruturada defesa inglesa. Há sempre a esperança de um lance genial de Messi, ou Eto'o, ou mesmo Deco, mas os ingleses são implacáveis. Aos 62' Messi é substituido por Bojan. Rijkaard lá sabe as linhas com que se cose.
Ferguson levanta-se para dar instruções. Deve estar a preparar o golpe de misericórdia ao Barça, para os minutos finais. Estamos a meio da segunda parte.
O Barça mantém uma elevada posse de bola, 63%, sem disso tirar proveito. Ferguson mete Nani aos 76', no lugar de Rooney. Entra Henry e sai Deco aos 77'. São os últimos cartuchos de um jogo algo feio, onde prevaleceu a destruição à construção de jogadas.
É uma pena que o Barcelona, com os jogadores que tem, não consiga arranjar soluções para contornar a muralha defensiva inglesa. Ferguson mete ainda Giggs para o lugar de Tévez, aos 85'. O jogo escorre para o fim, sem o Barça conseguir desatar o nó do United.
O jogo acaba com um resultado favorável ao Manchester, uma vez que leva a eliminatória para o seu campo. Ronaldo, para além de umas simulações de faltas, que ficam mal ao seu estatuto, pouco mais fez, já que a sua equipa esteve mais preocupada em não sofrer golos, do que fazê-los.
14 comentários:
O Barça intrometido entre três equipas inglesas, nas meias finais desta edição da Champions.
O árbitro é o Massimo, Suiço.
Abriu o Barça.
Portugueses, um de cada lado: Ronaldo e Deco.
Penalty contra o Barça, ao segundo minuto. Milito leva as mãos à bola em gesto instintivo, mas evitável.
Ronaldo marca por cima da barra. Era demasiado fácil para o craque.
O Barça sem Pujol nem Ronaldinho... e sem Mourinho por enquanto.
Ronaldo está a ser vítima de marcações muito cerradas, inclusivamente de Deco. Ou se liberta rapidamente da bola, ou vai ao chão com um encosto.
Messi e Eto'o são um veneno para a defesa do United.
O Manchester está hiperdefensivo. Quando o Barça ataca, aparece um autocarro de oito jogadores frente à área. Messi é o saca-rolhas do ataque catalão. Ou passa ou arranca uma falta em zona perigosa.
O jogo está a desenrolar-se quase exclusivamente no meio campo do Manchester, com os catalães tentando minar o muro em arremetidas sucessivas.
Como raramente a bola vai ao ataque do United, Cristiano Rolando raramente apanha a bola.
Aos 29' Ronaldo tenta arrancar outro penalty, simulando falta em que o Massimo não embarcou, pois a carga foi de ombro. É das tais coisas que Cristiano não faz em Inglaterra porque é feio.
É um jogo de paciência e de insistência para o Barça.
A fleugma britânica vai aguentando e espreitando a brecha, sabendo que a segunda parte da eliminatória é no seu campo, em Manchester.
A posse de bola, em ca. de 80% favorável ao Barça, não é mais do que um número, já que ocasiões flagrantes de golo têm sido inexistentes, excepto o penalty falhado.
Intervalo.
Recomeçou o jogo, mantendo-se o Manchester com o seu meio campo hiperpovoado, barrando o caminho aos catalães.
O Barça começa a desfrutar de oportunidades de golo, com tabelinha e desmarcações rápidas. Eto'o aos 52', em boa posição falhou por pouco, acertando na malha lateral da baliza.
Logo a seguir foi a reacção do United, com Garrick a falhar o alvo, aos 53'.
O Barça começa a esgotar soluções, perante a bem estruturada defesa inglesa. Há sempre a esperança de um lance genial de Messi, ou Eto'o, ou mesmo Deco, mas os ingleses são implacáveis.
Aos 62' Messi é substituido por Bojan. Rijkaard lá sabe as linhas com que se cose.
Ferguson levanta-se para dar instruções. Deve estar a preparar o golpe de misericórdia ao Barça, para os minutos finais.
Estamos a meio da segunda parte.
O Barça mantém uma elevada posse de bola, 63%, sem disso tirar proveito.
Ferguson mete Nani aos 76', no lugar de Rooney.
Entra Henry e sai Deco aos 77'.
São os últimos cartuchos de um jogo algo feio, onde prevaleceu a destruição à construção de jogadas.
É uma pena que o Barcelona, com os jogadores que tem, não consiga arranjar soluções para contornar a muralha defensiva inglesa.
Ferguson mete ainda Giggs para o lugar de Tévez, aos 85'.
O jogo escorre para o fim, sem o Barça conseguir desatar o nó do United.
O jogo acaba com um resultado favorável ao Manchester, uma vez que leva a eliminatória para o seu campo.
Ronaldo, para além de umas simulações de faltas, que ficam mal ao seu estatuto, pouco mais fez, já que a sua equipa esteve mais preocupada em não sofrer golos, do que fazê-los.
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