No estádio D. Afonso Henriques, é Xistra quem vai andar de apito. E já sabem, quem tentar enganá-lo com simulações de penalty, leva um jogo de suspensão e multa a condizer. O precedente que a Comissão Disciplinar da Liga arranjou com Lisandro, promete uma grande barafunda. Aparentemente só as simulações grosseiras serão penalizadas. As que forem bem feitas, sem exageros, continuarão a ser bem sucedidas. A bola já rola. Saiu o Guimarães.
O Porto aparece sem Lucho nem Lisandro. Este castigado e aquele acabado de chegar da América do Sul, onde foi jogar pela Argentina que levou uma abada, 6-1 da Colombia. Estão em campo Tomaz Costa e Farías. A armada argentina é completada por Mariano. Hulk logo a abrir, arranca um slalom pela esquerda, que só foi parado em falta por Gregory. O amarelo ficou no bolso de Xistra. Ainda é cedo.
O Porto está a imprimir um ritmo elevado ao jogo, em nítido treino para o Manchester. O problema é que quanto maior é a velocidade maior é a violência dos choques, com riscos de lesões, até por Xistra está a ser muito permissivo. A primeira vítima foi Lionn, que saiu de maca para a enfermaria. Foi substituido por Andrezinho. Aos 8'.
Golo do Guimarães aos 20', por Roberto. Ele já vinha ameaçando, com pelo menos duas situações que já poderiam ter dado golo. A jogada começou na esquerda, com Sapunaru, um ponto fraco da defesa portista, a fazer um corte deficiente, com a bola a entrar na área em jeito de lotaria, com Roberto muito rápido a chegar primeiro.
Os vimarenenses abriram a caça ao Hulk, com cargas sucessivas. O primeiro amarelo só sai aos 32' para Moreno. Diga-se que Hulk é mesmo o único atacante que incomoda. Os argentinos são muito lindos com a bola nos pés, mas... Farías, aos 35', só em frente de Nilson, não consegue acertar na baliza.
Helton continua a não dar segurança à defesa. Aos 42' há um remate de muito longe a bater-lhe na relva em frente, houve um arrepio entre os portistas, com a memória fresca de um frango recente nestas condições. Atabalhoadamente, lá conseguiu atirar a bola para canto. Intervalo.
Aos 47', mais um lance de golo falhado por Farías. Preferiu deixar-se cair, tentando o penalty, em vez de aguentar o contacto físico. Os portistas começam a perder a calma com Xistra, devido à frequência de faltas de que são alvo, sem que os amarelos saiam, ficando no ar a sensação de impunidade. Golo do Porto. Farías finalmente, aos 52', de cabeça. Foi preciso falhar uma mão cheia para conseguir um.
Golo do Porto aos 58', por Mariano. A jogada começou na esquerda por Hulk, sempre ele. A bola é rechaçada pela defesa vimarenense, que não sobe rapidamente. A bola vai a Tomaz Costa que assiste Mariano, em zona frontal. Deu a sensação de fora-de-jogo que não existiu. Os vimarenenses começam a acusar algum cansaço.
Jesualdo mete Lucho aos 66', para segurar o jogo e o resultado. Até porque Tomaz Costa já tem um amarelo e já esteve em risco de levar o segundo. No Vitória saiu Custódio e entrou Fajardo. Cajuda tenta refrescar a equipa, mas está difícil, até porque a entrada de Lucho lubrificou a máquina do Porto.
Há um tipo de falta perigosíssimo, que Xistra deixa passar olimpicamente, sem agir disciplinarmente. São as pisadelas, umas vezes nos pés, outras vezes nos tornozelos, feitas quase sempre intencionalmente, o que constitui agressão. Em ambas as equipas.
Xistra também está cansado. Começa a marcar faltas sem nexo, ou marca faltas inexistentes. É um perigo, pois numa altura destas pode resultar em golo de bola parada. Os amarelos começam a sair em catadupa. Vamos ver a quem calha a rifa da primeira expulsão.
Jesualdo continua a fazer substituições, também para queimar tempo. Primeiro tirou Hulk e meteu Rodriguez e agora tira Meireles para meter Madrid. O tempo esgota-se lentamente. Golo do Porto aos 88'. Lucho marca um canto na esquerda e Rolando eleva-se sobre toda a gente, fazendo um golo muito parecido ao de Bruno Alves contra a África do Sul. O resultado está feito.
15 comentários:
No estádio D. Afonso Henriques, é Xistra quem vai andar de apito. E já sabem, quem tentar enganá-lo com simulações de penalty, leva um jogo de suspensão e multa a condizer.
O precedente que a Comissão Disciplinar da Liga arranjou com Lisandro, promete uma grande barafunda. Aparentemente só as simulações grosseiras serão penalizadas. As que forem bem feitas, sem exageros, continuarão a ser bem sucedidas.
A bola já rola.
Saiu o Guimarães.
O Porto aparece sem Lucho nem Lisandro. Este castigado e aquele acabado de chegar da América do Sul, onde foi jogar pela Argentina que levou uma abada, 6-1 da Colombia.
Estão em campo Tomaz Costa e Farías. A armada argentina é completada por Mariano.
Hulk logo a abrir, arranca um slalom pela esquerda, que só foi parado em falta por Gregory. O amarelo ficou no bolso de Xistra. Ainda é cedo.
O Porto está a imprimir um ritmo elevado ao jogo, em nítido treino para o Manchester. O problema é que quanto maior é a velocidade maior é a violência dos choques, com riscos de lesões, até por Xistra está a ser muito permissivo.
A primeira vítima foi Lionn, que saiu de maca para a enfermaria. Foi substituido por Andrezinho. Aos 8'.
Golo do Guimarães aos 20', por Roberto. Ele já vinha ameaçando, com pelo menos duas situações que já poderiam ter dado golo.
A jogada começou na esquerda, com Sapunaru, um ponto fraco da defesa portista, a fazer um corte deficiente, com a bola a entrar na área em jeito de lotaria, com Roberto muito rápido a chegar primeiro.
Os vimarenenses abriram a caça ao Hulk, com cargas sucessivas. O primeiro amarelo só sai aos 32' para Moreno. Diga-se que Hulk é mesmo o único atacante que incomoda. Os argentinos são muito lindos com a bola nos pés, mas... Farías, aos 35', só em frente de Nilson, não consegue acertar na baliza.
A jogar assim, o Porto vai levar uma cabazada em Old Trafford. Ai vai vai.
Helton continua a não dar segurança à defesa. Aos 42' há um remate de muito longe a bater-lhe na relva em frente, houve um arrepio entre os portistas, com a memória fresca de um frango recente nestas condições. Atabalhoadamente, lá conseguiu atirar a bola para canto.
Intervalo.
Saiu agora o Porto.
Aos 47', mais um lance de golo falhado por Farías. Preferiu deixar-se cair, tentando o penalty, em vez de aguentar o contacto físico.
Os portistas começam a perder a calma com Xistra, devido à frequência de faltas de que são alvo, sem que os amarelos saiam, ficando no ar a sensação de impunidade.
Golo do Porto. Farías finalmente, aos 52', de cabeça. Foi preciso falhar uma mão cheia para conseguir um.
Golo do Porto aos 58', por Mariano. A jogada começou na esquerda por Hulk, sempre ele. A bola é rechaçada pela defesa vimarenense, que não sobe rapidamente. A bola vai a Tomaz Costa que assiste Mariano, em zona frontal. Deu a sensação de fora-de-jogo que não existiu. Os vimarenenses começam a acusar algum cansaço.
Jesualdo mete Lucho aos 66', para segurar o jogo e o resultado. Até porque Tomaz Costa já tem um amarelo e já esteve em risco de levar o segundo.
No Vitória saiu Custódio e entrou Fajardo. Cajuda tenta refrescar a equipa, mas está difícil, até porque a entrada de Lucho lubrificou a máquina do Porto.
Há um tipo de falta perigosíssimo, que Xistra deixa passar olimpicamente, sem agir disciplinarmente. São as pisadelas, umas vezes nos pés, outras vezes nos tornozelos, feitas quase sempre intencionalmente, o que constitui agressão. Em ambas as equipas.
Xistra também está cansado. Começa a marcar faltas sem nexo, ou marca faltas inexistentes. É um perigo, pois numa altura destas pode resultar em golo de bola parada.
Os amarelos começam a sair em catadupa.
Vamos ver a quem calha a rifa da primeira expulsão.
Jesualdo continua a fazer substituições, também para queimar tempo. Primeiro tirou Hulk e meteu Rodriguez e agora tira Meireles para meter Madrid.
O tempo esgota-se lentamente.
Golo do Porto aos 88'. Lucho marca um canto na esquerda e Rolando eleva-se sobre toda a gente, fazendo um golo muito parecido ao de Bruno Alves contra a África do Sul.
O resultado está feito.
O jogo acaba.
O Porto seguro a caminho do tri.
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