Há domingos assim. Coirato comenta em directo, às 20:15.
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Coirato
disse...
Este é um jogo de grande importância para as duas equipas, em que só a vitória interessa. O Benfica, para não dar de bandeja o campeonato ao Porto, pondo em risco, em caso de derrota, o segundo lugar, já que o Sporting se aproxima. O Braga se perder, começa a dizer adeus às provas da UEFA. O árbitro é o Carlos Xistra. O cerimonial da moedinha ao ar, dá o pontapé de saída ao Braga. Começou o jogo.
De encarnado está o Braga e o Benfica de amarelo. A sobrecarga de jogos da equipa lisboeta está a tirar-lhe vivacidade. As rápidas transições estão agora mais lentas e detectáveis. Neste começo de jogo o Braga está melhor.
Há uma série de jogadores do Benfica que ficarão de fora no próximo jogo contra o Portimonense, se tiverem amarelo. O primeiro a ser contemplado foi Luisão, aos 19'. Chama-se "limpeza de amarelos". Golo do Benfica aos 24'. Uma bola parada, como é hábito. Um livre muito contestado na área frontal, um remate potente de Cardozo, uma defesa incompleta de Artur e uma recarga vitoriosa de Saviola.
Lima aos 29' tem o golo nos pés. Recebe a bola na pequena área e remata rasteiro "fora do alcance" de Roberto. A enorme envergadura do guarda-redes benfiquista conseguiu chegar à bola com a ponta dos dedos, desviando para fora.
Rectificamos o comentário no golo do Benfica. O livre foi marcado por Carlos Martins e não Cardozo. O Benfica a ganhar, entrou no habitual esquema do anti-jogo. Só que ainda há muito jogo para jogar e o Braga está mesmo decidido a discutir o resultado. Mas vai ter uma dificuldade chamada Xistra.
Javi Garcia expulso por agressão a Alan, aos 41'. Golo do Braga aos 42'. É um golo fantástico de Hugo Viana. Um livre apontado de muito longe, no flanco direito, o local da falta de Javi Garcia. Hugo Viana vê Roberto no limite da pequena área, à espera que o livre fosse marcado para os remates de cabeça, mas não, Hugo Viana consegue imprimir à bola uma trajectória parabólica, que vai sobrevoar as altitudes de Roberto e entrar na baliza. A régua e esquadro. Intervalo.
Xistra é um árbitro com um critério disciplinar errático. Deu a sensação de estar a favorecer o Benfica no ajuizar das faltas, engrenando nas simulações em que os lisboetas são useiros. Às tantas lá considerou que já estavam a abusar dele e tira-lhes o tapete com uma expulsão algo exagerada para o critério que vinha a ser seguido. Vamos ver se Domingos consegue montar um esquema para a segunda parte, tirando partido da vantagem numérica. Por outro lado, Jesus vai ter de redistribuir os jogadores em campo, de modo a parecerem mais.
Este árbitro é um perigo. Tem tendência a fazer os resultados. Os dois golos resultaram de faltas que assinalou. A primeira duvidosa e a segunda com uma expulsão igualmente duvidosa. Mas no geral o Benfica consegue formatar o critério das faltas com simulações. Como se tem visto nos jogos internacionais, os jogadores do Benfica não usam estas tácticas com árbitros estrangeiros, ou se as usam, não surtem efeito.
Com menos uma unidade, os jogadores do Benfica têm de correr mais para preencherem os espaços. Se já havia algum cansaço, as coisas complicaram-se ainda mais. A verdade é que o Braga ainda não atinou com a forma de explorar essa vantagem. Jesus colocou Airton no lugar de Javi, mantendo a solidez defensiva. O ataque de que tirou Saviola, pode ser que se resolva com uma bola parada, como habitualmente.
Golo do Braga aos 77'. Mais um lindo golo feito com um remate de longe, com uma força e uma colocação irrepreensíveis. A bola entrou mesmo ao canto superior esquerdo da baliza de Roberto, que não conseguiu lá chegar. O seu autor foi Mossoró.
Momentos finais com o Benfica num último fôlego a tentar chegar ao empate e o Braga à procura de mais um golo para matar o jogo. Jesus masca a pastilha de braços cruzados. O título deixou-o em Braga. Acabou o jogo. Acabou o Benfica.
12 comentários:
Este é um jogo de grande importância para as duas equipas, em que só a vitória interessa. O Benfica, para não dar de bandeja o campeonato ao Porto, pondo em risco, em caso de derrota, o segundo lugar, já que o Sporting se aproxima. O Braga se perder, começa a dizer adeus às provas da UEFA.
O árbitro é o Carlos Xistra.
O cerimonial da moedinha ao ar, dá o pontapé de saída ao Braga.
Começou o jogo.
De encarnado está o Braga e o Benfica de amarelo.
A sobrecarga de jogos da equipa lisboeta está a tirar-lhe vivacidade. As rápidas transições estão agora mais lentas e detectáveis.
Neste começo de jogo o Braga está melhor.
Há uma série de jogadores do Benfica que ficarão de fora no próximo jogo contra o Portimonense, se tiverem amarelo. O primeiro a ser contemplado foi Luisão, aos 19'. Chama-se "limpeza de amarelos".
Golo do Benfica aos 24'. Uma bola parada, como é hábito.
Um livre muito contestado na área frontal, um remate potente de Cardozo, uma defesa incompleta de Artur e uma recarga vitoriosa de Saviola.
Lima aos 29' tem o golo nos pés. Recebe a bola na pequena área e remata rasteiro "fora do alcance" de Roberto. A enorme envergadura do guarda-redes benfiquista conseguiu chegar à bola com a ponta dos dedos, desviando para fora.
Rectificamos o comentário no golo do Benfica. O livre foi marcado por Carlos Martins e não Cardozo.
O Benfica a ganhar, entrou no habitual esquema do anti-jogo. Só que ainda há muito jogo para jogar e o Braga está mesmo decidido a discutir o resultado. Mas vai ter uma dificuldade chamada Xistra.
Javi Garcia expulso por agressão a Alan, aos 41'.
Golo do Braga aos 42'.
É um golo fantástico de Hugo Viana.
Um livre apontado de muito longe, no flanco direito, o local da falta de Javi Garcia. Hugo Viana vê Roberto no limite da pequena área, à espera que o livre fosse marcado para os remates de cabeça, mas não, Hugo Viana consegue imprimir à bola uma trajectória parabólica, que vai sobrevoar as altitudes de Roberto e entrar na baliza. A régua e esquadro.
Intervalo.
Xistra é um árbitro com um critério disciplinar errático. Deu a sensação de estar a favorecer o Benfica no ajuizar das faltas, engrenando nas simulações em que os lisboetas são useiros. Às tantas lá considerou que já estavam a abusar dele e tira-lhes o tapete com uma expulsão algo exagerada para o critério que vinha a ser seguido.
Vamos ver se Domingos consegue montar um esquema para a segunda parte, tirando partido da vantagem numérica.
Por outro lado, Jesus vai ter de redistribuir os jogadores em campo, de modo a parecerem mais.
Uma substituição para cada lado.
No Braga saiu Vinicius e entrou Mossoró, no Benfica saiu Saviola e entrou Airton.
Recomeçou o jogo.
Este árbitro é um perigo. Tem tendência a fazer os resultados.
Os dois golos resultaram de faltas que assinalou. A primeira duvidosa e a segunda com uma expulsão igualmente duvidosa.
Mas no geral o Benfica consegue formatar o critério das faltas com simulações.
Como se tem visto nos jogos internacionais, os jogadores do Benfica não usam estas tácticas com árbitros estrangeiros, ou se as usam, não surtem efeito.
Com menos uma unidade, os jogadores do Benfica têm de correr mais para preencherem os espaços. Se já havia algum cansaço, as coisas complicaram-se ainda mais.
A verdade é que o Braga ainda não atinou com a forma de explorar essa vantagem. Jesus colocou Airton no lugar de Javi, mantendo a solidez defensiva. O ataque de que tirou Saviola, pode ser que se resolva com uma bola parada, como habitualmente.
Golo do Braga aos 77'.
Mais um lindo golo feito com um remate de longe, com uma força e uma colocação irrepreensíveis.
A bola entrou mesmo ao canto superior esquerdo da baliza de Roberto, que não conseguiu lá chegar.
O seu autor foi Mossoró.
Momentos finais com o Benfica num último fôlego a tentar chegar ao empate e o Braga à procura de mais um golo para matar o jogo.
Jesus masca a pastilha de braços cruzados.
O título deixou-o em Braga.
Acabou o jogo.
Acabou o Benfica.
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