É obrigatório ganhar. Coirato comenta em directo a partir das 21:00.
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Coirato
disse...
Temos um turco de apito na boca para arbitrar o jogo. É o senhor Cakir. A Dinamarca acabou de empatar 0-0 com a Islândia, tendo agora 8 pontos. Portugal tem 7 e a Noruega 10 pontos. É urgente a vitória de Portugal sobre a Noruega, para os igualar. A equipa portuguesa é maiorirariamente formada por emigrantes. Dos outros, discordamos da inclusão de Carlos Martins e Helder Postiga. Paulo Bento parece não conseguir desligar-se de amizades antigas, com as quais terá mais facilidade de comunicação, quando há jogadores emigrantes porventura melhores que aqueles. O estádio é o do Benfica e os jogadores portugueses vestem de encarnado, à Benfica. Não se percebe porque não é o estádio nacional, onde insistem fazer a final da taça de Portugal. Cantados os hinos e escolhido o campo, vai sair a Noruega. Começou o jogo.
Carew que joga no Stoke City do Reino Unido, é um ponta de lança de grande estatura e poder físico, talvez mais forte que Pepe, com o qual está em luta, mas menos rápido. Pelos primeiros minutos começa a ser evidente que Portugal não vai a lado nenhum com a bola pelo ar, pois ele são quase todos mais altos e atléticos. Postiga a ponta de lança parece disparatado. Reclama com o árbitro por os adversários serem mais fortes fisicamente. Está sempre a cair, à espera que o árbitro marque falta e não marca.
Aos 16' os noruegueses têm uma incursão pelo lado esquerdo da defesa lusa, aproveitando-se do avanço no terreno de Coentrão. O golo esteve à vista, mas Eduardo conseguiu chegar à bola, chutada para o segundo poste. Portugal tem rematado de longe à baliza nórdica, sem grande eficácia até agora.
A tarefa não está fácil para Portugal. Eles são muito atléticos e disciplinados, com muitas torres à defesa. O ataque português tem-se esboroado à entrada da área e quando a bola entra nesta, eles chegam sempre primeiro. Ronaldo resguarda-se, não entrando em roturas suicidas. Nani do outro lado, não sai do flanco, evitando o barulho. Postiga lá no meio, é um zero à esquerda. Moutinho e Carlos Martins lá vão chutando de longe, inofensivamente. Meireles está muito recuado. Uma seca.
Na tribuna de honra, Laurentino Dias, Madail e Filipe Vieira, apadrinham as vestes encarnadas da selecção no estádio da Luz. O Portugal dos pequeninos.
Golo de Portugal aos 53'. Nani tem uma boa assistência a meia altuta para o coração da área, onde Postiga, desta vez consegue chegar esticando uma perna e fazendo o golo. Um lance feliz que pode valer os 3 pontos.
Depois da comunicação social nos ter bombardeado com a ida de Coentrão para o Real Madrid, fazer dupla com Ronaldo no flanco esquerdo, este jogo prova à evidência que essa dupla não existe, ao contrário da dupla Marcelo-Ronaldo, essa sim, já existente no Real. Ronaldo tem estado aqui muito apagado, justamente porque não tem ninguém com que fazer as tabelinhas, à velocidade dele.
Aos 69' sai Carlos Martins e entra Rúben Micael. Portugal continua muito seguro na defesa, desta vez com a dupla Pepe-Bruno Alves. Mas é uma pena termos um jogador como Ronaldo, inaproveitado. É quase como ter um Ferrari para dar a volta ao quarteirão.
O árbitro turco, lá terá instruções da UEFA para interromper pouco, o que de certo modo favorece as equipas mais bem constituidas fisicamente, neste caso a Noruega, que diga-se de passagem, jogam com muito fair-play. Ainda não foi mostrado nenhum cartão. Sai Nani e entra Varela aos 86'.
Três minutos de tempo extra, que escorregam facilmente, com todos os jogadores mortinhos por irem de férias. O jogo acaba e Portugal sobe ao primeiro lugar do grupo H, com os mesmos 10 pontos da Noruega. Mas a exibição foi cinzenta.
14 comentários:
Temos um turco de apito na boca para arbitrar o jogo. É o senhor Cakir.
A Dinamarca acabou de empatar 0-0 com a Islândia, tendo agora 8 pontos.
Portugal tem 7 e a Noruega 10 pontos. É urgente a vitória de Portugal sobre a Noruega, para os igualar.
A equipa portuguesa é maiorirariamente formada por emigrantes. Dos outros, discordamos da inclusão de Carlos Martins e Helder Postiga. Paulo Bento parece não conseguir desligar-se de amizades antigas, com as quais terá mais facilidade de comunicação, quando há jogadores emigrantes porventura melhores que aqueles.
O estádio é o do Benfica e os jogadores portugueses vestem de encarnado, à Benfica. Não se percebe porque não é o estádio nacional, onde insistem fazer a final da taça de Portugal.
Cantados os hinos e escolhido o campo, vai sair a Noruega.
Começou o jogo.
A Noruega veste de branco e a maioria dos seus jogadores também são emigrantes, quase todos em Inglaterra e alguns em Itália.
Carew que joga no Stoke City do Reino Unido, é um ponta de lança de grande estatura e poder físico, talvez mais forte que Pepe, com o qual está em luta, mas menos rápido.
Pelos primeiros minutos começa a ser evidente que Portugal não vai a lado nenhum com a bola pelo ar, pois ele são quase todos mais altos e atléticos. Postiga a ponta de lança parece disparatado. Reclama com o árbitro por os adversários serem mais fortes fisicamente. Está sempre a cair, à espera que o árbitro marque falta e não marca.
Aos 16' os noruegueses têm uma incursão pelo lado esquerdo da defesa lusa, aproveitando-se do avanço no terreno de Coentrão. O golo esteve à vista, mas Eduardo conseguiu chegar à bola, chutada para o segundo poste.
Portugal tem rematado de longe à baliza nórdica, sem grande eficácia até agora.
A tarefa não está fácil para Portugal. Eles são muito atléticos e disciplinados, com muitas torres à defesa. O ataque português tem-se esboroado à entrada da área e quando a bola entra nesta, eles chegam sempre primeiro.
Ronaldo resguarda-se, não entrando em roturas suicidas. Nani do outro lado, não sai do flanco, evitando o barulho. Postiga lá no meio, é um zero à esquerda. Moutinho e Carlos Martins lá vão chutando de longe, inofensivamente. Meireles está muito recuado.
Uma seca.
Intervalo.
Sem soluções, a equipa portuguesa não pode aspirar a mais do que um nulo.
Na tribuna de honra, Laurentino Dias, Madail e Filipe Vieira, apadrinham as vestes encarnadas da selecção no estádio da Luz.
O Portugal dos pequeninos.
Recomeçou o jogo sem substituições.
Tudo na mesma como a lesma.
Golo de Portugal aos 53'.
Nani tem uma boa assistência a meia altuta para o coração da área, onde Postiga, desta vez consegue chegar esticando uma perna e fazendo o golo.
Um lance feliz que pode valer os 3 pontos.
Depois da comunicação social nos ter bombardeado com a ida de Coentrão para o Real Madrid, fazer dupla com Ronaldo no flanco esquerdo, este jogo prova à evidência que essa dupla não existe, ao contrário da dupla Marcelo-Ronaldo, essa sim, já existente no Real.
Ronaldo tem estado aqui muito apagado, justamente porque não tem ninguém com que fazer as tabelinhas, à velocidade dele.
Aos 69' sai Carlos Martins e entra Rúben Micael.
Portugal continua muito seguro na defesa, desta vez com a dupla Pepe-Bruno Alves.
Mas é uma pena termos um jogador como Ronaldo, inaproveitado.
É quase como ter um Ferrari para dar a volta ao quarteirão.
O árbitro turco, lá terá instruções da UEFA para interromper pouco, o que de certo modo favorece as equipas mais bem constituidas fisicamente, neste caso a Noruega, que diga-se de passagem, jogam com muito fair-play. Ainda não foi mostrado nenhum cartão.
Sai Nani e entra Varela aos 86'.
Três minutos de tempo extra, que escorregam facilmente, com todos os jogadores mortinhos por irem de férias.
O jogo acaba e Portugal sobe ao primeiro lugar do grupo H, com os mesmos 10 pontos da Noruega.
Mas a exibição foi cinzenta.
Rectifica-se que a Dinamarca venceu 2-0 a Islândia, pelo que soma 10 pontos, os mesmos de Portugal e Noruega.
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