O árbitro é o militar João Ferreira. Isto dos militares de carreira na arbitragem tem muito que se lhe diga. Por definição um militar é rigoroso e um bom cumpridor das regras. O problema é que na arbitragem as regras não são rigorosas, deixando muito a critérios, que não sendo bem definidos, acabam por ser critérios pessoais. E é aí que a porca torce o rabo. Adiante. Depois das liturgias habituais, com um passaroco a dar a volta ao estádio antes de comer um pedaço de carne, entram os artistas em campo, com as carnes massajadas. Continuamos a achar mal que as crianças que acompanham os jogadores ao entrarem em campo, não equipem com as cores dos dois clubes. A Liga está-se nas tintas para esses pormenores. João Ferreira atira a moeda ao ar para escolha do campo. Começou o jogo. Saiu o Benfica.
Carlos Martins é o primeiro actor do teatro, com dois mergulhos para a piscina e dois livres concedidos pelo militar Ferreira, que dizem ser do Benfica. O destino do jogo começa cedo a ser traçado, com a palhaçada dos jogadores encarnados a arrancarem faltas para marcarem golos. É claro que em Liverpool nada disto resultou.
Os leões parece terem descoberto o antídoto para os livres que os encarnados vão fabricando com a anuência do árbitro. Defesa em linha, que avança rapidamente segundos antes da bola partir, deixando os encarnados off-side. É claro que isto só vai funcionar se o fiscal de linha não for do Benfica.
Chove bastante na Luz, o que é pouco confortável para os jogadores mais aburguesados. Aos 22' já se vê um penalty de David Luiz sobre Moutinho. João Ferreira evita marcar estas faltas dentro da área, especialmente contra o seu Benfica.
À passagem da meia hora, o Sporting já conseguiu arrefecer os iniciais ânimos encarnados. Está mesmo a passar para a mó de cima, apesar da subtil tendenciosa arbitragem, interrompendo o seu fio de jogo, ao sabor das faltas fabricadas.
Aos 44' há o primeiro sururu, com João Ferreira a embarcar escandalosamente nas simulações benfiquistas. Vá lá que não chegou ao exagero de expulsar um sportinguista, como os encarnados lhe pediam. Intervalo. Isto promete, se o Benfica não conseguir marcar nenhum golo, legal ou ilegal.
O jogo recomeça, entrando Aimar para o lugar de Eder. Comtra-ataque de Yannick, travado em falta, primeiro por Ramires e depois com um carrinho de Luisão. Só eúltimo levou cartão amarelo. O perigo encarnado continua a ser os livres de canto. Mas Luisão parece não estar nos seus melhores dias.
Coentrão leva amarelo por simular penalty. O que é que o João Ferreira estará a cozinhar? Os jogadores do Benfica começam a exagerar. As forças vão faltando e começam a exigir do árbitro o que este já não lhes pode dar, de tão óbvio e escancarado. Com esta chuva, cair até é o mais fácil. O jogo parece cada vez estar mais nas mãos ou no apito do militar.
Golo do Benfica aos 68'. Depois de uma insistência a bola acaba por ir tabelar nos pés de Cardozo para a baliza. Logo a seguir é substituido por Kardec. Alguma sorte, é certo, mas a verdade é que Cardozo estava na trajectória da bola.
Golo do Benfica. Aimar aos 78' a isolar-se por entre a defesa leonina muito avançada, contornou Patrício e fez o segundo da noite, que deve ser o suficiente para depois do jogo começarem à venda cachecóis de Benfica Campeão.
É claro que esta equipa do Benfica só convence em encontros domésticos, levada ao colo pelos árbitros de uma Liga anquilosada que já nem director tem. O jogo acaba e vivó Benfica.
14 comentários:
Está em curso uma mega-propaganda ao Benfica, conduzida por Miguel Prates na SportTV. Até parece o canal-Benfica.
O árbitro é o militar João Ferreira. Isto dos militares de carreira na arbitragem tem muito que se lhe diga. Por definição um militar é rigoroso e um bom cumpridor das regras. O problema é que na arbitragem as regras não são rigorosas, deixando muito a critérios, que não sendo bem definidos, acabam por ser critérios pessoais. E é aí que a porca torce o rabo. Adiante.
Depois das liturgias habituais, com um passaroco a dar a volta ao estádio antes de comer um pedaço de carne, entram os artistas em campo, com as carnes massajadas.
Continuamos a achar mal que as crianças que acompanham os jogadores ao entrarem em campo, não equipem com as cores dos dois clubes. A Liga está-se nas tintas para esses pormenores.
João Ferreira atira a moeda ao ar para escolha do campo.
Começou o jogo. Saiu o Benfica.
Carlos Martins é o primeiro actor do teatro, com dois mergulhos para a piscina e dois livres concedidos pelo militar Ferreira, que dizem ser do Benfica. O destino do jogo começa cedo a ser traçado, com a palhaçada dos jogadores encarnados a arrancarem faltas para marcarem golos.
É claro que em Liverpool nada disto resultou.
Como é hábito, o Benfica começou em alta rotação, procurando marcar cedo. Os leões sabem disso e resistem e esperam que eles se cansem.
Os leões parece terem descoberto o antídoto para os livres que os encarnados vão fabricando com a anuência do árbitro. Defesa em linha, que avança rapidamente segundos antes da bola partir, deixando os encarnados off-side.
É claro que isto só vai funcionar se o fiscal de linha não for do Benfica.
Chove bastante na Luz, o que é pouco confortável para os jogadores mais aburguesados.
Aos 22' já se vê um penalty de David Luiz sobre Moutinho. João Ferreira evita marcar estas faltas dentro da área, especialmente contra o seu Benfica.
À passagem da meia hora, o Sporting já conseguiu arrefecer os iniciais ânimos encarnados. Está mesmo a passar para a mó de cima, apesar da subtil tendenciosa arbitragem, interrompendo o seu fio de jogo, ao sabor das faltas fabricadas.
Aos 44' há o primeiro sururu, com João Ferreira a embarcar escandalosamente nas simulações benfiquistas. Vá lá que não chegou ao exagero de expulsar um sportinguista, como os encarnados lhe pediam.
Intervalo.
Isto promete, se o Benfica não conseguir marcar nenhum golo, legal ou ilegal.
O jogo recomeça, entrando Aimar para o lugar de Eder.
Comtra-ataque de Yannick, travado em falta, primeiro por Ramires e depois com um carrinho de Luisão. Só eúltimo levou cartão amarelo.
O perigo encarnado continua a ser os livres de canto. Mas Luisão parece não estar nos seus melhores dias.
Coentrão leva amarelo por simular penalty. O que é que o João Ferreira estará a cozinhar?
Os jogadores do Benfica começam a exagerar. As forças vão faltando e começam a exigir do árbitro o que este já não lhes pode dar, de tão óbvio e escancarado.
Com esta chuva, cair até é o mais fácil.
O jogo parece cada vez estar mais nas mãos ou no apito do militar.
Golo do Benfica aos 68'.
Depois de uma insistência a bola acaba por ir tabelar nos pés de Cardozo para a baliza. Logo a seguir é substituido por Kardec.
Alguma sorte, é certo, mas a verdade é que Cardozo estava na trajectória da bola.
Golo do Benfica. Aimar aos 78' a isolar-se por entre a defesa leonina muito avançada, contornou Patrício e fez o segundo da noite, que deve ser o suficiente para depois do jogo começarem à venda cachecóis de Benfica Campeão.
É claro que esta equipa do Benfica só convence em encontros domésticos, levada ao colo pelos árbitros de uma Liga anquilosada que já nem director tem.
O jogo acaba e vivó Benfica.
"levada ao colo pelos árbitros"
AHHAHAHHAHAHAHA, piada de maus perdedores.
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