Está Otamendi em vez de Maicon e Guarín em vez de Ruben na equipa portista. Falcão está no banco, Kléber está em campo. Ao contrário da Supertaça que era uma finalíssima, um jogo decisivo na atribuição de um troféu, o jogo de hoje é apenas o primeiro de uma longa maratona. Que é bom começar a ganhar, numa ronda em que os outros "grandes" empataram. O jogo começou com alguma dureza nos contactos físicos, obrigando Benquerença a impor-se, por enquanto sem recurso a cartolinas.
A sequência de jogos seguidos destas duas equipas, leva a algumas vinganças pessoais entre jogadores de agressões ligeiras e outras "patifarias" que os árbitros não vêem ou deixam passar. O jogo está intenso e muito faltoso.
O Porto já assumiu a iniciativa do jogo, mas o Guimarães defende-se com virilidade, por vezes excessiva, quase intimidatória, como que a dizer esta casa é nossa. Vai ser difícil ao Guimarães aguentar o tempo todo neste ritmo pressionante, que para já vai impedindo os dragões de chegarem ao golo.
Kléber aos 28' tem o golo nos pés mas o remate sai à figura de Nilson que repele a bola. Aos 30' Helton tem uma defesa instintiva de um remate feito poucos metros à frente. O jogo está intenso, vibrante, velocíssimo.
Aos 37' o Guimarães tem uma soberana ocasião de marcar não concretizada. Barrientos falha o remate com Helton à frente. O speed continuado dos vimarenenses, leva a pensar no que teriam tomado antes do jogo. Kléber aos 43' falha uma situação de golo imperdível, isolado frente a Nilson, contorna-o mas remata contra ele, com a baliza aberta.
Aos 44' Olímpio faz falta dentro da área, leva amarelo e é penalty. Hulk remata forte, Nilson defende, mas o remate é tão violento que a bola ressalta, bate na trave, percorre a linha de golo e entra. Golo do Porto.
A continuidade do jogo faltoso por parte dos jogadores do Guimarães, parece ter atingido o limite para Benquerença, que lhes começa a distribuir amarelos.
Recomeçou o jogo sem substituições. Hulk tem logo uma das suas arrancadas, com um remate fortíssimo que Nilson consegue parar. O jogo mantém-se algo frenético por acção desenfreada dos vimarenenses, como se fosse coisa de vida ou de morte. Os dragões tentam acalmá-los, mas sem lhes darem chances.
Muito personalizada e experiente, a equipa portista em vantagem no marcador, procura gerir a situação cansando o adversário. Vítor Pereira prepara substituições. Falcão está a aquecer. É de reconhecer o esforço e a vitalidade da equipa vimarenense. Autênticos guerreiros, que a jogarem sempre assim podem aspirar a altos vôos.
Várias substituições nas duas equipas, à passagem da meia hora. No Porto já saiu Guarín para entrar Ruben e agora entrou Falcão, saindo Kléber. É claro que o Porto tem um banco que o Guimarães não tem, o que pode vincar mais a diferença. A sofreguidão e as correrias dos vimarenenses, tiram-lhe o fôlego para o golpe final. Conseguem boas jogadas, mas no momento de rematar, já estão exaustos, atirando a bola sem verem a baliza.
Sai Varela e entra Belluschi para jogar o último quarto de hora. Os vimarenenses queimam os últimos cartuchos, fazendo das tripas coração, obrigando os portistas a não ter contemplações. Por vezes é quase uma batalha campal.
13 comentários:
O campeão começa a época no berço da nação.
Olegário Benquerença vai apitar.
Sai o Guimarães.
Começou o jogo.
Está Otamendi em vez de Maicon e Guarín em vez de Ruben na equipa portista. Falcão está no banco, Kléber está em campo.
Ao contrário da Supertaça que era uma finalíssima, um jogo decisivo na atribuição de um troféu, o jogo de hoje é apenas o primeiro de uma longa maratona. Que é bom começar a ganhar, numa ronda em que os outros "grandes" empataram.
O jogo começou com alguma dureza nos contactos físicos, obrigando Benquerença a impor-se, por enquanto sem recurso a cartolinas.
A sequência de jogos seguidos destas duas equipas, leva a algumas vinganças pessoais entre jogadores de agressões ligeiras e outras "patifarias" que os árbitros não vêem ou deixam passar.
O jogo está intenso e muito faltoso.
O Porto já assumiu a iniciativa do jogo, mas o Guimarães defende-se com virilidade, por vezes excessiva, quase intimidatória, como que a dizer esta casa é nossa.
Vai ser difícil ao Guimarães aguentar o tempo todo neste ritmo pressionante, que para já vai impedindo os dragões de chegarem ao golo.
Kléber aos 28' tem o golo nos pés mas o remate sai à figura de Nilson que repele a bola.
Aos 30' Helton tem uma defesa instintiva de um remate feito poucos metros à frente.
O jogo está intenso, vibrante, velocíssimo.
Aos 37' o Guimarães tem uma soberana ocasião de marcar não concretizada. Barrientos falha o remate com Helton à frente.
O speed continuado dos vimarenenses, leva a pensar no que teriam tomado antes do jogo.
Kléber aos 43' falha uma situação de golo imperdível, isolado frente a Nilson, contorna-o mas remata contra ele, com a baliza aberta.
Aos 44' Olímpio faz falta dentro da área, leva amarelo e é penalty.
Hulk remata forte, Nilson defende, mas o remate é tão violento que a bola ressalta, bate na trave, percorre a linha de golo e entra.
Golo do Porto.
A continuidade do jogo faltoso por parte dos jogadores do Guimarães, parece ter atingido o limite para Benquerença, que lhes começa a distribuir amarelos.
Intervalo.
Recomeçou o jogo sem substituições.
Hulk tem logo uma das suas arrancadas, com um remate fortíssimo que Nilson consegue parar.
O jogo mantém-se algo frenético por acção desenfreada dos vimarenenses, como se fosse coisa de vida ou de morte.
Os dragões tentam acalmá-los, mas sem lhes darem chances.
Muito personalizada e experiente, a equipa portista em vantagem no marcador, procura gerir a situação cansando o adversário.
Vítor Pereira prepara substituições.
Falcão está a aquecer.
É de reconhecer o esforço e a vitalidade da equipa vimarenense. Autênticos guerreiros, que a jogarem sempre assim podem aspirar a altos vôos.
Várias substituições nas duas equipas, à passagem da meia hora.
No Porto já saiu Guarín para entrar Ruben e agora entrou Falcão, saindo Kléber.
É claro que o Porto tem um banco que o Guimarães não tem, o que pode vincar mais a diferença.
A sofreguidão e as correrias dos vimarenenses, tiram-lhe o fôlego para o golpe final. Conseguem boas jogadas, mas no momento de rematar, já estão exaustos, atirando a bola sem verem a baliza.
Sai Varela e entra Belluschi para jogar o último quarto de hora.
Os vimarenenses queimam os últimos cartuchos, fazendo das tripas coração, obrigando os portistas a não ter contemplações.
Por vezes é quase uma batalha campal.
O jogo acaba.
O Guimarães tem uma grande equipa.
O Porto teve de puxar os galões de campeão.
Um bom jogo de futebol.
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