20.11.02




N�o me venhas falar de raz�o, n�o me cobres l�gica. N�o me pe�as coer�ncia, eu sou pura emo��o. Tenho raz�es e motiva��es pr�prias, sou movida por paix�o. Essa � minha religi�o e minha ci�ncia. N�o me�as os meus sentimentos, nem tentes compar�-los a nada. Deles sei eu, eu e meus fantasmas, eu e meus medos, eu e minha alma. A tua incerteza me fere, mas n�o me mata. As tuas d�vidas me a�oitam, mas n�o deixam cicatrizes. N�o me fales de nuvens, eu sou Sol e Lua. N�o contes as po�as, eu sou mar, profundo, intenso, passional. N�o exijas prazos e datas, eu sou eterna e atemporal. N�o imponhas condi��es, eu sou absolutamente incondicional. N�o esperes explica��es, n�o as tenho, apenas aconte�o. Sem hora, local ou ordem. Vivo em cada mol�cula, sou toda e sou una... Estou tanto na minha solid�o, quanto no meu sorriso. Sou raz�o que a raz�o ignora e desconhece. Tenho milh�es de defini��es. Todas certas, todas imperfeitas, todas l�gicas apenas. Em motiva��es pessoais, todas corretas, todas erradas. Sou tudo, sem mim, tudo � nada. Sou amanhecer, sou F�nix, renas�o das cinzas. Sei quando tenho que morrer. Sei que sempre irei renascer. Mudo protagonista, nunca a hist�ria. Mudo de cen�rio, mas n�o de roteiro. Sou m�sica, ec�o, reverbero, sacudo. Sou fogo, queimo, destruo, incinero. Sou �gua, afogo, inundo, invado. Sou tempo, sem medidas, sem marca��es. Sou clima,proporcional a minha fase. Sou vento, arrasto, balan�o, carrego. Sou furac�o, destruo, devasto, arraso. Mas sou tijolo, construo, recome�o ... Sou cada esta��o, no seu apogeu e gl�ria. Sou o problema e a sua solu��o. Sou o veneno e seu ant�doto Sou a mem�ria e o esquecimento. Sou pris�o, sou abandono e sou liberdade. Sou a luz, sou a escurid�o e sou desejo de ambas, velo o sono ... Poderia continuar a me descrever mas j� te dei uma id�ia do que sou. Muito prazer, tenho v�rios nomes, mas aqui, na sua terra, chamam-me de LENAD'�GUA
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Lena D�gua expulsa da casa do BigBrother sem ter cometido qualquer falta.
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