19.8.02

Objecto Suspeito

Jo�o Jardim ia para entrar no restaurante, quando aparece um carro da pol�cia em alta velocidade, travando em derrapagem.
Saiem dois pol�cias que agarram em Jardim e o afastam r�pidamente do local.
"Mas o que � isto ? At� deixei cair o charuto !"
"Amea�a de bomba !" diz um dos pol�cias, enquanto chega uma carrinha com pessoal das minas que come�a a passar a pente fino o local. Jardim limpa a areia do charuto que leva de novo � boca.
"CUIDADO. � AQUILO !" diz um graduado apontando um embrulho abandonado � entrada do restaurante.
Foi chamado o dono do restaurante : "Isto � seu ?"
"N�o, n�o �, e de-manh� n�o estava a�"
Jardim, incomodado diz para o dono do restau : "� p�, vou almo�ar a outro s�tio. N�o vou ficar aqui � espera. "
"Ou�a l�, mas a caldeirada est� pronta. Isto � falso alarme."
O objecto suspeito � cuidadosamente desembalado e exposto : Uma bateria de autom�vel !
"Vejam l� se est� a funcionar, que estou a precisar de uma." diz Jardim enquanto entra no restaurante, atirando o resto do charuto � bateria.
A meio do repasto ouve-se um estrondo, com Jardim a fugir espavorido para a porta, despejando a caldeirada no ch�o, escorregando numa lula e caindo nos bra�os do cozinheiro que acorrera.
"Foi umas batatas com casca que estavam no forno e rebentaram." explicou o cozinheiro enquanto limpava a cara de Jardim com um pano de limpar a loi�a.

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