Acabada a época de futebol, sabe-se que equipas ganharam as provas. Das equipas de arbitragem, pouco se sabe. Dizem as estatísticas que os árbitros portugueses são os que mais apitam por jogo, na Europa. Quanto a nós, a culpa não pode ser assacada aos jogadores, que se adaptam aos árbitros. Equipas portuguesas arbitradas por um árbitro inglês, têm comportamentos diferentes se arbitradas por um árbitro português. Pedro Proença, o árbitro melhor classificado pela Liga, diz: "Cumprir e fazer cumprir os regulamentos, é isso que faço dentro do campo." Parece óbvio que essa atitude burocrática não chega. Um árbitro tem de ter uma autoridade aceite pelos jogadores, o que só consegue com uma percepção minuciosa das faltas e uma actuação imparcial de critérios uniformes para qualquer jogador e qualquer equipa. Salta à vista que não é um bicho-careta que conheça as regras e consiga correr durante 90 minutos que pode ser um bom árbitro. A escolha e a classificação dos árbitros em Portugal, continua entre amigos. Só assim se compreende a desclassificação de um Pedro Henriques e a classificação como árbitro internacional de Bruno Paixão, para nossa vergonha. |
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