Dobrada à moda do Porto. Coirato a comentar em directo, a partir das 17:00.
15 comentários:
Coirato
disse...
É o fim de festa da bola na época 2008/09. Final da Taça de Portugal, mais uma vez no obsoleto Estádio Nacional, onde nem sequer a selecção nacional joga. Enfim, os saudosos do antigo regime continuam a decidir, tentando eternizar uma obra salazarista, que nem a UEFA aprova para as competições internacionais. E lá vêm duas equipas do norte prestar vassalagem ao centralismo lisboeta, com laivos retrógrados no Jamor. Adiante. Até o árbitro é do norte, o Paulo Costa. A entrada em campo é a rigor com os jogadores de ambas as equipas dando a mão a crianças equipadas com os equipamentos do Porto e do Paços. O que é raro. Normalmente só entram com equipamento de uma das equipas, quem os fornece, obviamente. O Porto está no seu azul e branco, o Paços no seu amarelo e os árbitros de luto, um preto profundo por uma época medonha. Começou e saiu o Paços.
Na tribuna temos Madail rodeado por Cavaco e Pinto da Costa. Ao lado também o presidente do Paços. O Porto está com quase todos. Só falta Lucho. Regressou Fucile e Hulk. GOLO do Porto. Lisandro aos 6'. Há uma recuperação de bola ainda no campo do Porto, com Meireles a servir Lisandro para as costas da defesa pacense, apanhada em contra-pé.
A baliza do Porto está hoje entre a Nuno. Helton andava a mostrar-se muito inseguro. O Paços de Ferreira reagiu com fulgor ao golo sofrido. Há ainda muito tempo para jogar e eles estão a tentar o empate. Acontece que têm pela frente um Porto, que não ganhou o campeonato por acaso.
Aos 23' Rodriguez, num violento remate à queima-roupa, acerta na cara do árbitro, que se recompôs, pelo menos aparentemente, sem necessitar assistência. Vamos ver se vai ter consequências no apito.
O estádio está completamente cheio. Sem cobertura, ao sol, sob uma temperatura próxima dos 30º, é de torrar. O Porto já esteve perto de marcar o segundo por várias vezes, mas o Paços também já tem colocado em apuros a defesa do Porto. Com o calor que se faz sentir, o tempo vai correndo a favor da equipa que tiver melhor preparação física.
Hulk já por várias vezes apareceu isolado, ou quase, frente ao guardião pacense, mas ao não conseguir passar o guarda-redes, não encontra também nenhum colega a que passar. Ninguém aguenta a pedalada dele. Intervalo.
Das estatísticas nota-se uma igualdade a 50% na posse da bola. O Porto teve mais oportunidades de golo, mas só Lisandro foi eficaz no golo obtido. Recomeçou o jogo.
O Paços é uma equipa com tracção atrás, tentando o contra-ataque. Em situação de desvantagem no marcador, como é o caso, as coisas complicam-se, com o adversário a chamá-lo. Meireles aos 50' atira um remate ao poste esquerdo da baliza de Cacio. Foi na sequência de mais um slalom de Hulk.
Grande defesa de Cácio aos 54', a remate potente de Lisandro. Entretanto o vale do Jamor foi invadido por uma nuvem baixinha de nevoeiro, que vem refrescar o pessoal.
O Porto, apesar de estar em vantagem, continua a pressionar bastante o adversário, tornando muito difícil qualquer hipótese de recuperação do Paços. O jogo começa mesmo a endurecer, compensando alguma falta de discernimento que o cansaço traz consigo.
Com o jogo já na ponta final, Paulo Costa ainda não mostrou nenhum cartão. Na verdade já houve vários lances para amarelo. Será que se esqueceu dos cartões, ou tem instruções para não os mostrar, por estar Cavaco a assistir?
Algumas substituições já foram feitas. No Porto entrou Tomás Costa para o lugar de Mariano. O Paços já fez duas substituições. Sairam Prieto e DedÉ entrando William e Ferreira.
Sai Pedrinha e entra C.Silva na última substituição do Paços, aos 80'. A equipa pacense continua a acreditar que pode chegar ao empate, dando muita luta, mas já com pouca lucidez. Finalmente sai um amarelo. Mas foi necessário um pequeno sururu. O contemplado foi Ramirez, aos 84'. As tensões vão-se acumulando... sai mais outro amarelo. Agora para Jorginho, com uma rasteira por trás a Cissokho.
O jogo aqueceu bastante com os amarelos. Os jogadores estão a aproveitar os últimos minutos para se vingarem das caneladas acumuladas ao longo do jogo. Jesualdo tenta pôr água na fervura com as duas restantes substituições. Meteu Guarín e depois Farías, para o lugar de Rodriguez e Hulk.
15 comentários:
É o fim de festa da bola na época 2008/09.
Final da Taça de Portugal, mais uma vez no obsoleto Estádio Nacional, onde nem sequer a selecção nacional joga. Enfim, os saudosos do antigo regime continuam a decidir, tentando eternizar uma obra salazarista, que nem a UEFA aprova para as competições internacionais.
E lá vêm duas equipas do norte prestar vassalagem ao centralismo lisboeta, com laivos retrógrados no Jamor.
Adiante.
Até o árbitro é do norte, o Paulo Costa.
A entrada em campo é a rigor com os jogadores de ambas as equipas dando a mão a crianças equipadas com os equipamentos do Porto e do Paços. O que é raro. Normalmente só entram com equipamento de uma das equipas, quem os fornece, obviamente.
O Porto está no seu azul e branco, o Paços no seu amarelo e os árbitros de luto, um preto profundo por uma época medonha.
Começou e saiu o Paços.
Na tribuna temos Madail rodeado por Cavaco e Pinto da Costa. Ao lado também o presidente do Paços.
O Porto está com quase todos. Só falta Lucho. Regressou Fucile e Hulk.
GOLO do Porto. Lisandro aos 6'. Há uma recuperação de bola ainda no campo do Porto, com Meireles a servir Lisandro para as costas da defesa pacense, apanhada em contra-pé.
A baliza do Porto está hoje entre a Nuno. Helton andava a mostrar-se muito inseguro.
O Paços de Ferreira reagiu com fulgor ao golo sofrido. Há ainda muito tempo para jogar e eles estão a tentar o empate. Acontece que têm pela frente um Porto, que não ganhou o campeonato por acaso.
Aos 23' Rodriguez, num violento remate à queima-roupa, acerta na cara do árbitro, que se recompôs, pelo menos aparentemente, sem necessitar assistência. Vamos ver se vai ter consequências no apito.
O estádio está completamente cheio. Sem cobertura, ao sol, sob uma temperatura próxima dos 30º, é de torrar.
O Porto já esteve perto de marcar o segundo por várias vezes, mas o Paços também já tem colocado em apuros a defesa do Porto.
Com o calor que se faz sentir, o tempo vai correndo a favor da equipa que tiver melhor preparação física.
Hulk já por várias vezes apareceu isolado, ou quase, frente ao guardião pacense, mas ao não conseguir passar o guarda-redes, não encontra também nenhum colega a que passar. Ninguém aguenta a pedalada dele.
Intervalo.
Das estatísticas nota-se uma igualdade a 50% na posse da bola.
O Porto teve mais oportunidades de golo, mas só Lisandro foi eficaz no golo obtido.
Recomeçou o jogo.
O Paços é uma equipa com tracção atrás, tentando o contra-ataque. Em situação de desvantagem no marcador, como é o caso, as coisas complicam-se, com o adversário a chamá-lo.
Meireles aos 50' atira um remate ao poste esquerdo da baliza de Cacio. Foi na sequência de mais um slalom de Hulk.
Grande defesa de Cácio aos 54', a remate potente de Lisandro.
Entretanto o vale do Jamor foi invadido por uma nuvem baixinha de nevoeiro, que vem refrescar o pessoal.
O Porto, apesar de estar em vantagem, continua a pressionar bastante o adversário, tornando muito difícil qualquer hipótese de recuperação do Paços. O jogo começa mesmo a endurecer, compensando alguma falta de discernimento que o cansaço traz consigo.
Com o jogo já na ponta final, Paulo Costa ainda não mostrou nenhum cartão. Na verdade já houve vários lances para amarelo. Será que se esqueceu dos cartões, ou tem instruções para não os mostrar, por estar Cavaco a assistir?
Algumas substituições já foram feitas.
No Porto entrou Tomás Costa para o lugar de Mariano.
O Paços já fez duas substituições.
Sairam Prieto e DedÉ entrando William e Ferreira.
Sai Pedrinha e entra C.Silva na última substituição do Paços, aos 80'. A equipa pacense continua a acreditar que pode chegar ao empate, dando muita luta, mas já com pouca lucidez.
Finalmente sai um amarelo. Mas foi necessário um pequeno sururu. O contemplado foi Ramirez, aos 84'. As tensões vão-se acumulando... sai mais outro amarelo. Agora para Jorginho, com uma rasteira por trás a Cissokho.
O jogo aqueceu bastante com os amarelos. Os jogadores estão a aproveitar os últimos minutos para se vingarem das caneladas acumuladas ao longo do jogo.
Jesualdo tenta pôr água na fervura com as duas restantes substituições.
Meteu Guarín e depois Farías, para o lugar de Rodriguez e Hulk.
Acabou o jogo.
O Paços foi uma equipa lutadora, mas o Porto tem mais futebol.
Dobradinha para o Porto.
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