É a final da Taça das Confederações. Com Coirato a comentar em directo às 19:30.
12 comentários:
Coirato
disse...
Ao princípio da tarde jogou-se o Espanha-África do Sul, para o 3º e 4º lugar.Ganhou a Espanha 3-2 num final de partida empolgante, com os africanos a ganharem 1-0 até aos minutos finais. No entanto a Espanha conseguiu marcar dois golos antes dos 90'. Já nos descontos a África do Sul empata, mas no prolongamento os espanhóis tiveram mais sorte e ganharam. Notável a equipa da África do Sul, treinada pelo brasileiro Joel Santana, que só não esteve na final porque lhe apareceu o Brasil pela frente. Mesmo assim, os brasileiros só ganharam com um golo de livre. Outra revelação é a equipa dos EUA, presente nesta final. Os americanos têm feito uma evolução muito segura num desporto que é tido como secundário no seu país. Deram uma lição à Espanha nas meias finais, ganhando 2-0, sem espinhas. O árbitro é o sueco Hansson. Começou o jogo. Saio o Brasil.
Golo dos EUA aos 10'. Houve um remate para a área brasileira com Dempsey a desviar a bola lá para dentro, com Lúcio a ver. Dempsey joga no Fulham de Inglaterra. Tal como a maioria dos jogadores da equipa americana, que jogam na Europa, a começar pelo guarda-redes Howard do Everton. Tal como a equipa do Brasil, cujo guarda-redes, Júlio César, é o de Mourinho no Inter.
Golo dos EUA. Aos 27' um contra-ataque fulminante de dois contra dois, com Donovan a tirar Ramires do caminho e a fazer golo. Ramires já é jogador do Benfica. Tal como Luisão, que também está em campo.
As vantagens dos americanos sobre os brasileiros são uma superior condição física e um pragmatismo tão eficaz quanto desarmante. O Brasil vai ter de pôr em prática todo o génio dos seus jogadores, se é que isso pode ser suficiente, sem um adequado jogo de equipa.
Intervalo. Com uma simplicidade e eficácia, os americanos vão para o intervalo com uma vantagem confortável, que vai ser muito difícil anular, pois trata-se de uma equipa psicologicamente muito forte, muito lutadora e com uma excelente condição física. O Brasil terá de se esfarrapar, dar o corpo ao manifesto, sem poupanças físicas.
Aos 60' Kaká remata de cabeça e Howard defende a soco já dentro da baliza, com a bola a ressaltar na barra para o exterior. Nem o árbitro nem o fiscal de linha viram que a bola foi rechaçada já dentro da baliza, conforme se vê na TV. Lance muito rápido, com muito jogador a tapar a visibilidade, que não escapou aos meios tecnológicos.
Faltou dizer que o segundo golo do Brasil não valeu, porque os árbitros não viram. Dunga faz duas substituições aos 66'. Sairam Ramires e André Santos, entrando Daniel Alves e Elano.
Fabiano, aos 70', recebe uma assistência que o isola. Howard saiu-lhe aos pés e não lhe deu hipóteses. O Brasil está praticamente em cima dos americanos. GOOOOLO do Brasil. Fabiano pois claro. A jogada começou em Kaká pela esquerda, que centra para Robinho, Howard defende para a barra e na recarga estava Fabiano, a empatar a partida.
A maneira esforçada como o Brasil entrou na segunda parte, com mais uma velocidade na caixa, está a dar frutos. Por outro lado, os americanos baixaram um pouco, julgando talvez que o jogo estava decidido. Para já estão como no início do jogo, em igualdade. Mas a dinâmica corre a gora a favor dos canarinhos.
GOOOOOOOOOOOOOOOOLO do Brasil. Aos 84', um canto largo marcado por Elano, vai à cabeça de Lúcio, que mesmo fora da pequena área, imprimiu tal velocidade à bola que Howard não conseguiu defender. Está feita justiça, pois o melhor futebol passa mesmo pelos pés dos brasileiros.
3 minutos de compensação. A perícia da retenção de bola, do gato e do rato, do aguenta aí, em que os brasileiros são mestres. Os americanos correm correm correm, mas não chegam lá. O jogo acaba com os brasileiros aos saltos. Não é para menos. Fizeram uma segunda parte a dar o litro.
12 comentários:
Ao princípio da tarde jogou-se o Espanha-África do Sul, para o 3º e 4º lugar.Ganhou a Espanha 3-2 num final de partida empolgante, com os africanos a ganharem 1-0 até aos minutos finais. No entanto a Espanha conseguiu marcar dois golos antes dos 90'. Já nos descontos a África do Sul empata, mas no prolongamento os espanhóis tiveram mais sorte e ganharam. Notável a equipa da África do Sul, treinada pelo brasileiro Joel Santana, que só não esteve na final porque lhe apareceu o Brasil pela frente. Mesmo assim, os brasileiros só ganharam com um golo de livre.
Outra revelação é a equipa dos EUA, presente nesta final.
Os americanos têm feito uma evolução muito segura num desporto que é tido como secundário no seu país. Deram uma lição à Espanha nas meias finais, ganhando 2-0, sem espinhas.
O árbitro é o sueco Hansson.
Começou o jogo.
Saio o Brasil.
Golo dos EUA aos 10'.
Houve um remate para a área brasileira com Dempsey a desviar a bola lá para dentro, com Lúcio a ver.
Dempsey joga no Fulham de Inglaterra. Tal como a maioria dos jogadores da equipa americana, que jogam na Europa, a começar pelo guarda-redes Howard do Everton. Tal como a equipa do Brasil, cujo guarda-redes, Júlio César, é o de Mourinho no Inter.
Golo dos EUA. Aos 27' um contra-ataque fulminante de dois contra dois, com Donovan a tirar Ramires do caminho e a fazer golo.
Ramires já é jogador do Benfica. Tal como Luisão, que também está em campo.
As vantagens dos americanos sobre os brasileiros são uma superior condição física e um pragmatismo tão eficaz quanto desarmante.
O Brasil vai ter de pôr em prática todo o génio dos seus jogadores, se é que isso pode ser suficiente, sem um adequado jogo de equipa.
Intervalo.
Com uma simplicidade e eficácia, os americanos vão para o intervalo com uma vantagem confortável, que vai ser muito difícil anular, pois trata-se de uma equipa psicologicamente muito forte, muito lutadora e com uma excelente condição física.
O Brasil terá de se esfarrapar, dar o corpo ao manifesto, sem poupanças físicas.
Golo do Brasil logo a abrir.
Fabiano, numa rotação perfeita rematando à meia-volta.
Há esperança canarinha.
Aos 60' Kaká remata de cabeça e Howard defende a soco já dentro da baliza, com a bola a ressaltar na barra para o exterior. Nem o árbitro nem o fiscal de linha viram que a bola foi rechaçada já dentro da baliza, conforme se vê na TV. Lance muito rápido, com muito jogador a tapar a visibilidade, que não escapou aos meios tecnológicos.
Faltou dizer que o segundo golo do Brasil não valeu, porque os árbitros não viram.
Dunga faz duas substituições aos 66'.
Sairam Ramires e André Santos, entrando Daniel Alves e Elano.
Fabiano, aos 70', recebe uma assistência que o isola. Howard saiu-lhe aos pés e não lhe deu hipóteses.
O Brasil está praticamente em cima dos americanos.
GOOOOLO do Brasil.
Fabiano pois claro. A jogada começou em Kaká pela esquerda, que centra para Robinho, Howard defende para a barra e na recarga estava Fabiano, a empatar a partida.
A maneira esforçada como o Brasil entrou na segunda parte, com mais uma velocidade na caixa, está a dar frutos. Por outro lado, os americanos baixaram um pouco, julgando talvez que o jogo estava decidido.
Para já estão como no início do jogo, em igualdade.
Mas a dinâmica corre a gora a favor dos canarinhos.
GOOOOOOOOOOOOOOOOLO do Brasil.
Aos 84', um canto largo marcado por Elano, vai à cabeça de Lúcio, que mesmo fora da pequena área, imprimiu tal velocidade à bola que Howard não conseguiu defender.
Está feita justiça, pois o melhor futebol passa mesmo pelos pés dos brasileiros.
3 minutos de compensação. A perícia da retenção de bola, do gato e do rato, do aguenta aí, em que os brasileiros são mestres. Os americanos correm correm correm, mas não chegam lá.
O jogo acaba com os brasileiros aos saltos. Não é para menos.
Fizeram uma segunda parte a dar o litro.
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