Uma "final" à moda antiga.
Coirato comentando em directo, às 15:00.
15 comentários:
Piscoiso
disse...
Qualquer encontro entre ingleses e alemães, é sempre uma guerra. Nem que seja ao berlinde. Para eles é uma final antecipada, pois consideram-se os maiores. Pelo meio vai haver o Larrionda, árbitro uruguaio, que até pode decidir quem ganha, se for subtil. Cantados os hinos e escolhido o campo, vai começar a "guerra". Saiu a Inglaterra.
Os alemães, com uma equipa jovem mas muito atlética, carece ainda da experiência e ronha da maioria dos ingleses que compõem a equipa de sua majestade britânica.
Joga-se em força, com muito músculo. Os alemães mais determinados. Os ingleses mais sabedores do jogo. Larrionda anda por ali, mantendo uma distância prudente àquelas máquinas. Golo da Alemanha, aos 20'. Klose, com todos os músculos num corpo-a-corpo com um defesa britânico, consegue mesmo assim fazer o golo. A bola veio-lhe directamente do seu guarda-redes Neuer.
Os ingleses podem ser melhores no trato da bola, com melhor técnica, mas os alemães mostram-se mais fortes no corpo-a-corpo e não temem o contacto físico, quase que o buscam. Aos 31' já Klose podia ter feito o segundo. Golo da Alemanha. Entrou agora aos 32'. Podolki num remate fortíssimo já dentro da área. Se os alemães conseguirem manter esta rotação, Capello ainda regressa a Itália de muletas.
Golo de Inglaterra aos 37' Upson de cabeça na sequência de um canto marcado por Lampard. Logo a seguir há novo golo da Inglaterra. A bola tabela na barra para dentro da baliza e ressalta para fora. Caso semelhante a uma célebre final em que a Alemanha ganhou por lance semelhante. Só que desta vez, foi tão visível e é tão provado pelas imagens, que se torna escandaloso. A bola bateu na relva quase um metro dentro da baliza.
É claro que a equipa de arbitragem foi informada, durante o intervalo, do clamoroso erro cometido. Os ingleses reentram em campo com risinhos irónicos dirigidos ao árbitro, que deve estar a passar um mau bocado. A culpa até é do fiscal de linha. Se fosse um Bertino Miranda, o fiscal de Olegário, ainda se admitia.
Os alemães estão mais calmos, a gerir a vantagem. Entraram em poupanças, já a pensarem na meia-final, provavelmente contra os "portugueses" da selecção do Uruguai: Fucile, Álvaro Pereira e Maxi Pereira.
Só os países do "terceiro mundo" não têm a sua selecção dirigida por um técnico do seu país. Daí ser algo incompreensível a Inglaterra, a pátria do futebol, ir buscar um italiano para treinar a sua equipa. Não é por isso de estranhar algum défice de motivação por parte dos jogadores ingleses. Só o hálito a pizza de Capello deve ser de fugir.
Golo da Alemanha aos 67'. Mais um remate fortíssimo de Muller, já dentro da área, sem hipóteses de defesa.
Golo da Alemanha. Outro. Já cheira a goleada. De novo Muller, muito forte e oportuno a aparecer na trajectória da bola e rematando sempre com muita força, mas acertando sempre na baliza.
O quarto golo da Alemanha foi marcado aos 70'. Os ingleses estão desorientados. Apenas alguns rasgos individuais, de orgulho ferido, a que os alemães se opõem energicamente. Este é um resultado muito tonificante para a equipa germânica. Do que vimos até agora, só mesmo o Brasil no seu melhor lhes poderá fazer frente.
É claro que os ingleses podem sempre queixarem-se da equipa de arbitragem, ao não ser considerado um golo limpo, até bastante visível, numa altura em que o jogo estava equilibrado. O jogo acaba. Nem há grandes manifestações por parte dos alemães. Eles viram o que os árbitros não viram. Aquele golo dos ingleses não considerado. Mas marcaram 4.
15 comentários:
Qualquer encontro entre ingleses e alemães, é sempre uma guerra. Nem que seja ao berlinde.
Para eles é uma final antecipada, pois consideram-se os maiores.
Pelo meio vai haver o Larrionda, árbitro uruguaio, que até pode decidir quem ganha, se for subtil.
Cantados os hinos e escolhido o campo, vai começar a "guerra".
Saiu a Inglaterra.
Assinala-se o regresso de Rooney na equipa britânica. É pena não ter Cristiano por perto.
Os alemães, com uma equipa jovem mas muito atlética, carece ainda da experiência e ronha da maioria dos ingleses que compõem a equipa de sua majestade britânica.
Joga-se em força, com muito músculo.
Os alemães mais determinados.
Os ingleses mais sabedores do jogo.
Larrionda anda por ali, mantendo uma distância prudente àquelas máquinas.
Golo da Alemanha, aos 20'.
Klose, com todos os músculos num corpo-a-corpo com um defesa britânico, consegue mesmo assim fazer o golo. A bola veio-lhe directamente do seu guarda-redes Neuer.
Um Lucílio Baptista invalidava o golo.
Primeiro porque Klose ganhou posição com os cotovelos.
Segundo, porque a Inglaterra veste de encarnado.
Os ingleses podem ser melhores no trato da bola, com melhor técnica, mas os alemães mostram-se mais fortes no corpo-a-corpo e não temem o contacto físico, quase que o buscam.
Aos 31' já Klose podia ter feito o segundo.
Golo da Alemanha. Entrou agora aos 32'.
Podolki num remate fortíssimo já dentro da área.
Se os alemães conseguirem manter esta rotação, Capello ainda regressa a Itália de muletas.
Golo de Inglaterra aos 37'
Upson de cabeça na sequência de um canto marcado por Lampard.
Logo a seguir há novo golo da Inglaterra. A bola tabela na barra para dentro da baliza e ressalta para fora. Caso semelhante a uma célebre final em que a Alemanha ganhou por lance semelhante. Só que desta vez, foi tão visível e é tão provado pelas imagens, que se torna escandaloso. A bola bateu na relva quase um metro dentro da baliza.
Falta dizer que Coirato está a ser substituido por Piscoiso nos comentários.
Coirato está com um problema auditivo por causa das vuvuzelas.
Intervalo, com os ingleses irritados com a equipa de arbitragem.
É claro que a equipa de arbitragem foi informada, durante o intervalo, do clamoroso erro cometido. Os ingleses reentram em campo com risinhos irónicos dirigidos ao árbitro, que deve estar a passar um mau bocado. A culpa até é do fiscal de linha. Se fosse um Bertino Miranda, o fiscal de Olegário, ainda se admitia.
Os alemães estão mais calmos, a gerir a vantagem. Entraram em poupanças, já a pensarem na meia-final, provavelmente contra os "portugueses" da selecção do Uruguai: Fucile, Álvaro Pereira e Maxi Pereira.
Só os países do "terceiro mundo" não têm a sua selecção dirigida por um técnico do seu país. Daí ser algo incompreensível a Inglaterra, a pátria do futebol, ir buscar um italiano para treinar a sua equipa. Não é por isso de estranhar algum défice de motivação por parte dos jogadores ingleses.
Só o hálito a pizza de Capello deve ser de fugir.
Golo da Alemanha aos 67'.
Mais um remate fortíssimo de Muller, já dentro da área, sem hipóteses de defesa.
Golo da Alemanha. Outro. Já cheira a goleada. De novo Muller, muito forte e oportuno a aparecer na trajectória da bola e rematando sempre com muita força, mas acertando sempre na baliza.
O quarto golo da Alemanha foi marcado aos 70'.
Os ingleses estão desorientados. Apenas alguns rasgos individuais, de orgulho ferido, a que os alemães se opõem energicamente.
Este é um resultado muito tonificante para a equipa germânica. Do que vimos até agora, só mesmo o Brasil no seu melhor lhes poderá fazer frente.
É claro que os ingleses podem sempre queixarem-se da equipa de arbitragem, ao não ser considerado um golo limpo, até bastante visível, numa altura em que o jogo estava equilibrado.
O jogo acaba.
Nem há grandes manifestações por parte dos alemães. Eles viram o que os árbitros não viram. Aquele golo dos ingleses não considerado.
Mas marcaram 4.
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