Os suíços, apesar de não terem os pezinhos dos espanhóis, têm um aspecto saudável, são bem ginasticados. Nos espanhóis, a única dúvida que se põe, é até que ponto os jogadores catalães ligarão com os madrilenos, já que o Barcelona e o Real fornecem as principais estrelas da equipa.
Aos 24' Piqué tem uma boa oportunidade de fazer golo, mas Benaglio, o guarda-redes suíço não deixou. Aos 26' é Casillas a defender um remate de livre, algo perigoso com a bola a bater no chão antes de lhe chegar às mãos, sabido que são os caprichos de Jabulani. E na verdade não a segurou à primeira, mas teve espaço para a recuperar antes de um adversário.
Sai o primeiro amarelo para um matulão suiço. O livre, quase sobre a linha da grande área, em zona frontal à baliza, foi batido por Villa, contra a barreira. Os espanhóis estão quase sempre na posse de bola (70%), mas a cordilheira de carne e osso que os suíços colocam na sua área, não é fácil de transpor.
Acontece que o ataque espanhol ainda não está afinado. David Villa, sem dúvida um bom jogador, não encontra ninguém com que tabelar, acabando por perder a bola entre as massas musculares helvéticas. Intervalo.
Recomeçou o jogo. Os espanhóis insiste insistem, mas parecem que só lá vão com arte. Golo da Suiça. Aos 52', por entre ressaltos, cambalhotas e até penalty pelo meio, Fernandes da Suiça foi quem teve mais reflexos no meio da confusão, fazendo o golo.
A equipa suíça, alia à sua saúde física já referida, uma invejável saúde psicológica, muito desinibida e como se não acusasse qualquer pressão por estar a defrontar um candidato ao título. Treinada pelo alemão Hitzfeld, joga no pragmatismo e eficácia, com uma escolha de jogadores altos e fortes.
Alonso manda uma bomba à barra aos 70'. Os espanhóis costumam marcar o canto directamente para alguém que esteja em frente à área, para um remate de primeira. Desta vez foi Alonso. Os suíços tentam por todos os meios segurarem a vantagem. Amarelo para Ziegler. Muita sorte para a Espanha aos 74', com o segundo golo dos suíços à vista. A bola bateu na trave da baliza de Casillas, em mais uma grande confusão em que os suíços são sempre mais rápidos a resolver.
Iniesta sai em dificuldades físicas, aos 77'. Entrou Pedro. A Espanha tem uma miríade de bons jogadores, a que só está a faltar alguma eficácia como equipa. Por outro lado, a determinação dos suíços até aumentou desde que estão em vantagem. Defendem o golo em caixa com unhas e dentes. E muito músculo.
A 5' do final, a Espanha não sai do meio campo suíço. Sucedem-se os lances dentro da área helvética. Com outro árbitro, os espanhóis já tinham inventado um penalty. Com Howard não dá. Vimos Torres a tentar cabecear uma bola já sobre a pequena área, mas o espaço de salto foi simultaneamente ocupado pela massa muscular do matula suíço, impedindo o espanhol de chegar à bola, estatelando-se nuestro hermano ingloriamente, já que não houve penalty. Howard já reparou que os suíços não são maldosos. São fortes e determinados, o que é bem diferente.
13 comentários:
Vamos lá ver se a Espanha corresponde ao favoritismo que lhe é atribuido.
O árbitro é o excelente Howard de Inglaterra.
Começou o jogo.
Os suíços, apesar de não terem os pezinhos dos espanhóis, têm um aspecto saudável, são bem ginasticados.
Nos espanhóis, a única dúvida que se põe, é até que ponto os jogadores catalães ligarão com os madrilenos, já que o Barcelona e o Real fornecem as principais estrelas da equipa.
Aos 24' Piqué tem uma boa oportunidade de fazer golo, mas Benaglio, o guarda-redes suíço não deixou.
Aos 26' é Casillas a defender um remate de livre, algo perigoso com a bola a bater no chão antes de lhe chegar às mãos, sabido que são os caprichos de Jabulani. E na verdade não a segurou à primeira, mas teve espaço para a recuperar antes de um adversário.
Sai o primeiro amarelo para um matulão suiço. O livre, quase sobre a linha da grande área, em zona frontal à baliza, foi batido por Villa, contra a barreira.
Os espanhóis estão quase sempre na posse de bola (70%), mas a cordilheira de carne e osso que os suíços colocam na sua área, não é fácil de transpor.
Senderos a coxear, é substituído aos 36' por Bergen, na equipa suíça.
Isto é um jogo de paciência e insistência para os espanhóis.
Acontece que o ataque espanhol ainda não está afinado. David Villa, sem dúvida um bom jogador, não encontra ninguém com que tabelar, acabando por perder a bola entre as massas musculares helvéticas.
Intervalo.
Recomeçou o jogo.
Os espanhóis insiste insistem, mas parecem que só lá vão com arte.
Golo da Suiça.
Aos 52', por entre ressaltos, cambalhotas e até penalty pelo meio, Fernandes da Suiça foi quem teve mais reflexos no meio da confusão, fazendo o golo.
A equipa suíça, alia à sua saúde física já referida, uma invejável saúde psicológica, muito desinibida e como se não acusasse qualquer pressão por estar a defrontar um candidato ao título. Treinada pelo alemão Hitzfeld, joga no pragmatismo e eficácia, com uma escolha de jogadores altos e fortes.
Del Bosque faz duas substituições de rajada, aos 61' e 62'. Saíram Sergio e Silva, entrando Torres e Navas.
Ter o Torres no banco era um crime.
Alonso manda uma bomba à barra aos 70'.
Os espanhóis costumam marcar o canto directamente para alguém que esteja em frente à área, para um remate de primeira. Desta vez foi Alonso.
Os suíços tentam por todos os meios segurarem a vantagem. Amarelo para Ziegler.
Muita sorte para a Espanha aos 74', com o segundo golo dos suíços à vista. A bola bateu na trave da baliza de Casillas, em mais uma grande confusão em que os suíços são sempre mais rápidos a resolver.
Iniesta sai em dificuldades físicas, aos 77'. Entrou Pedro.
A Espanha tem uma miríade de bons jogadores, a que só está a faltar alguma eficácia como equipa.
Por outro lado, a determinação dos suíços até aumentou desde que estão em vantagem. Defendem o golo em caixa com unhas e dentes. E muito músculo.
A 5' do final, a Espanha não sai do meio campo suíço. Sucedem-se os lances dentro da área helvética.
Com outro árbitro, os espanhóis já tinham inventado um penalty. Com Howard não dá.
Vimos Torres a tentar cabecear uma bola já sobre a pequena área, mas o espaço de salto foi simultaneamente ocupado pela massa muscular do matula suíço, impedindo o espanhol de chegar à bola, estatelando-se nuestro hermano ingloriamente, já que não houve penalty.
Howard já reparou que os suíços não são maldosos. São fortes e determinados, o que é bem diferente.
E o jogo acaba, na que será a primeira grande surpresa deste Mundial.
O nosso empate com a Costa do Marfim até passa a ser mais aceitável.
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