Maradona em apuros.
Coirato comentando em directo, às 15:00.
11 comentários:
Coirato
disse...
Isto tem todo o aspecto de que será o árbitro a decidir quem passa. Efectivamente, escolherem para apitar este jogo, quase uma final antecipada, um tal Irmatov do Uzbequistão, levanta muitas dúvidas. Onde fica o Uzbequistão, perguntarão. Trata-se de uma ex-república soviética próxima do Mar Cáspio. Como é que raio aparece um árbitro desse país, que nem sequer tem selecção no mundial? Perguntem na FIFA a quem gosta de ouro, já que o país é um grande produtor desse nobre metal. Entram os jogadores em campo. Di Maria de início. Angela Merkel na assistência para cantar o hino alemão. Moeda ao ar. Vai sair a Argentina. Começou o jogo.
Os alemães estão de preto e os argentinos com a roupa tradicional de riscas verticais azuis e brancas. Um azul celeste. Golo da Alemanha, logo aos 3'. Um livre para a área argentina, com Muller a antecipar-se e a rematar de cabeça. A frio.
Os alemães entraram como toiros à saída do curro, apanhando os argentinos ainda a apertar os atacadores das botas. Di Maria, um peso pluma no meio da trituradora que é a equipa alemã, vai chegar de muletas ao Real Madrid. Levou um amarelo logo aos 7' por cortar a bola com a mão.
Os alemães estão a levar a melhor, não apenas pela força mas também pela velocidade, ganhando ressaltos, recuperando bolas. Os argentinos mais calmos, acreditarão que eles, os alemães, vão acabar por se cansarem. Esta avalanche inicial germânica, tem criado sérios problemas ao último reduto argentino, muito próximo de sofrer o segundo golo.
Aos 33' Di Maria consegue rematar por entre as pernas de um defesa, já perto da pequena área, mas o remate não levava muita força e Neuer defendeu. Muller leva amarelo aos 35' por ajeitar a bola com o braço. Messi marca o livre que bate na barreira. Logo a seguir os argentinos até fazem golo, bem anulado, pois a defesa alemã foi rápida a subir no terreno, deixando meio mundo argentino em fora-de-jogo.
A pouco e pouco os argentinos estão a encaixar no jogo dos alemães, começando a aparecer com algum perigo junto da área germânica. Di Maria, depois de um início à Benfica com mergulhos para a piscina, cedo concluiu que nem o árbitro nem os colegas lhe passavam cartão. Passou a jogar futebol e melhorou, com boas assistências pela direita.
Recomeçou a partida com a Argentina a pegar no jogo de uma maneira mais enérgica. Di Maria tem um remate aos 48' a que só faltou acertar na baliza. Os alemães abandonaram a fúria inicial, assumindo agora uma forma de jogar mais cerebral, numa inteligente gestão da vantagem.
Para já, os nossos receios iniciais sobre o árbitro, não se concretizam. É melhor que Benquerença, pois não precisa de poses autoritárias para se impor. Tem feito um trabalho com grande uniformidade de critérios, e sempre muito discreto.
Di Maria volta a rematar aos 65', mas sem grande potência, que o guarda-redes defende sem dificuldade. Tem a sorte de ter pela frente um defesa, Boateng, pouco faltoso.
Golo da Alemanha aos 68'. Klose põe o selo numa vitória que já não deve escapar. Uma fífia da defesa argentina, que o alemão, muito atento, não desperdiçou.
Depois das desilusões da França, da Itália e um pouco de Portugal, a Europa começa a mostrar-se, com a Holanda e a Alemanha a eliminarem os crónicos candidatos sul americanos.
Golo da Alemanha, agora aos 74' por Friedrich, mas a jogada foi de Schweinsteiger fugindo dos argentinos até à linha de fundo, oferecendo o golo de bandeja ao seu colega. É interessante ver como a progressão de Schwein se fez, praticamente sem dribles, mas apenas evitando os adversários.
Golo da Alemanha, aos 89', por Klose. Tudo muito simples, desenhado a esquadro, num resultado humilhante para Maradona. Acaba o jogo com Angela Merkel toda satisfeitinha a distribuir beijos a quem estava ao lado.
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Isto tem todo o aspecto de que será o árbitro a decidir quem passa.
Efectivamente, escolherem para apitar este jogo, quase uma final antecipada, um tal Irmatov do Uzbequistão, levanta muitas dúvidas. Onde fica o Uzbequistão, perguntarão. Trata-se de uma ex-república soviética próxima do Mar Cáspio. Como é que raio aparece um árbitro desse país, que nem sequer tem selecção no mundial? Perguntem na FIFA a quem gosta de ouro, já que o país é um grande produtor desse nobre metal.
Entram os jogadores em campo.
Di Maria de início.
Angela Merkel na assistência para cantar o hino alemão.
Moeda ao ar. Vai sair a Argentina.
Começou o jogo.
Os alemães estão de preto e os argentinos com a roupa tradicional de riscas verticais azuis e brancas. Um azul celeste.
Golo da Alemanha, logo aos 3'.
Um livre para a área argentina, com Muller a antecipar-se e a rematar de cabeça. A frio.
Os alemães entraram como toiros à saída do curro, apanhando os argentinos ainda a apertar os atacadores das botas.
Di Maria, um peso pluma no meio da trituradora que é a equipa alemã, vai chegar de muletas ao Real Madrid. Levou um amarelo logo aos 7' por cortar a bola com a mão.
Os alemães estão a levar a melhor, não apenas pela força mas também pela velocidade, ganhando ressaltos, recuperando bolas.
Os argentinos mais calmos, acreditarão que eles, os alemães, vão acabar por se cansarem.
Esta avalanche inicial germânica, tem criado sérios problemas ao último reduto argentino, muito próximo de sofrer o segundo golo.
Aos 33' Di Maria consegue rematar por entre as pernas de um defesa, já perto da pequena área, mas o remate não levava muita força e Neuer defendeu.
Muller leva amarelo aos 35' por ajeitar a bola com o braço. Messi marca o livre que bate na barreira. Logo a seguir os argentinos até fazem golo, bem anulado, pois a defesa alemã foi rápida a subir no terreno, deixando meio mundo argentino em fora-de-jogo.
A pouco e pouco os argentinos estão a encaixar no jogo dos alemães, começando a aparecer com algum perigo junto da área germânica.
Di Maria, depois de um início à Benfica com mergulhos para a piscina, cedo concluiu que nem o árbitro nem os colegas lhe passavam cartão. Passou a jogar futebol e melhorou, com boas assistências pela direita.
Intervalo.
Recomeçou a partida com a Argentina a pegar no jogo de uma maneira mais enérgica.
Di Maria tem um remate aos 48' a que só faltou acertar na baliza.
Os alemães abandonaram a fúria inicial, assumindo agora uma forma de jogar mais cerebral, numa inteligente gestão da vantagem.
Para já, os nossos receios iniciais sobre o árbitro, não se concretizam.
É melhor que Benquerença, pois não precisa de poses autoritárias para se impor. Tem feito um trabalho com grande uniformidade de critérios, e sempre muito discreto.
Di Maria volta a rematar aos 65', mas sem grande potência, que o guarda-redes defende sem dificuldade. Tem a sorte de ter pela frente um defesa, Boateng, pouco faltoso.
Golo da Alemanha aos 68'.
Klose põe o selo numa vitória que já não deve escapar. Uma fífia da defesa argentina, que o alemão, muito atento, não desperdiçou.
Depois das desilusões da França, da Itália e um pouco de Portugal, a Europa começa a mostrar-se, com a Holanda e a Alemanha a eliminarem os crónicos candidatos sul americanos.
Golo da Alemanha, agora aos 74' por Friedrich, mas a jogada foi de Schweinsteiger fugindo dos argentinos até à linha de fundo, oferecendo o golo de bandeja ao seu colega.
É interessante ver como a progressão de Schwein se fez, praticamente sem dribles, mas apenas evitando os adversários.
Golo da Alemanha, aos 89', por Klose.
Tudo muito simples, desenhado a esquadro, num resultado humilhante para Maradona.
Acaba o jogo com Angela Merkel toda satisfeitinha a distribuir beijos a quem estava ao lado.
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