O Osasuna é treinado por um senhor que os benfiquistas bem conhecem: Camacho. Mourinho, dizem que está com gripe, e na verdade está bastante agasalhado.
O lateral direito da equipa de Pamplona também é uma cara conhecida: Nelson, também ex-benfiquista. O Osasuna entrou a jogar durinho. Quando a bola chega a Ronaldo, vão-lhe logo aos calcanhares.
O Osasuna procura a iniciativa do jogo imprimindo às suas jogadas grande velocidade. Não é fácil e é muito cansativo. Ronaldo já conseguiu isolar-se, mas levava tanta velocidade, que ao preparar o remate, enfiou o pé de apoio na relva mole e perdeu o controle da bola e do lance. Mas foi um aviso.
Para além de ser uma equipa guerreira, o Osasuna é pouco mais do que isso. Melhores a destruirem o jogo adversário do que a construirem o seu próprio jogo. O Real vai ter de ser muito paciente, à espera que eles se cansem e cometam erros defensivos.
Ozil é quanto a nós um dos melhores jogadores do Real, a par de Ronaldo e Casillas. De resto o guarda-redes é o único espanhol que nos parece entrar no espírito de Mourinho. Tanto em Inglaterra como em Itália, Mourinho utilizou sempre poucos naturais do país. Em Inglaterra só Lampard e Terry eram incondicionais. Em Itália, às vezes o Inter entrava em campo sem nenhum italiano. Em Espanha, como foi campeã do mundo e o Real é o Real, tem de gramar com alguns semi-toscos espanhois.
Recomeçou o jogo. Ronaldo, à entrada do túnel, quando a primeira parte acabou, esteve quase a pegar-se com Pandiani, que tem sido o seu carrasco. Adebayor começa a fazer aquecimento para entrar.
Sobre Di Maria, parece um bluff de que Mourinho já se terá apercebido. Alguns lances inspirados de que é protagonista, não chegarão para compensar os disparates. Golo do Osasuna aos 62', por Camuñas, aproveitando uma hesitação entre Carvalho e Albiol.
O Real está com todo o seu arsenal ofensivo em campo, encostando o Osasuna às cordas. A equipa de Pamplona está numa resistência épica, com uma entrega física notável.
Adebayor, com mais de 1,90m de altura, é um trunfo no ataque merengue. Para já falta-lhe a comunicação fácil com os colegas. O jogo aproxima-se do fim em toada frenética. Apesar do poderio do Real, é o Osasuna que quase fazia golo aos 86'.
12 comentários:
Começou o jogo, com Adebayor no banco.
O Osasuna, do norte de Espanha, vai em 17º em La Liga.
O Osasuna é treinado por um senhor que os benfiquistas bem conhecem: Camacho.
Mourinho, dizem que está com gripe, e na verdade está bastante agasalhado.
O lateral direito da equipa de Pamplona também é uma cara conhecida: Nelson, também ex-benfiquista.
O Osasuna entrou a jogar durinho.
Quando a bola chega a Ronaldo, vão-lhe logo aos calcanhares.
O Osasuna procura a iniciativa do jogo imprimindo às suas jogadas grande velocidade. Não é fácil e é muito cansativo.
Ronaldo já conseguiu isolar-se, mas levava tanta velocidade, que ao preparar o remate, enfiou o pé de apoio na relva mole e perdeu o controle da bola e do lance. Mas foi um aviso.
Para além de ser uma equipa guerreira, o Osasuna é pouco mais do que isso. Melhores a destruirem o jogo adversário do que a construirem o seu próprio jogo.
O Real vai ter de ser muito paciente, à espera que eles se cansem e cometam erros defensivos.
Ozil é quanto a nós um dos melhores jogadores do Real, a par de Ronaldo e Casillas. De resto o guarda-redes é o único espanhol que nos parece entrar no espírito de Mourinho.
Tanto em Inglaterra como em Itália, Mourinho utilizou sempre poucos naturais do país. Em Inglaterra só Lampard e Terry eram incondicionais. Em Itália, às vezes o Inter entrava em campo sem nenhum italiano.
Em Espanha, como foi campeã do mundo e o Real é o Real, tem de gramar com alguns semi-toscos espanhois.
Intervalo.
Recomeçou o jogo.
Ronaldo, à entrada do túnel, quando a primeira parte acabou, esteve quase a pegar-se com Pandiani, que tem sido o seu carrasco.
Adebayor começa a fazer aquecimento para entrar.
Sobre Di Maria, parece um bluff de que Mourinho já se terá apercebido. Alguns lances inspirados de que é protagonista, não chegarão para compensar os disparates.
Golo do Osasuna aos 62', por Camuñas, aproveitando uma hesitação entre Carvalho e Albiol.
Aos 65' faz 3 substituições simultâneas.
Saem Albiol, Di Maria e Lass, entrando Alonso Káká e Adebayor.
O Real está com todo o seu arsenal ofensivo em campo, encostando o Osasuna às cordas.
A equipa de Pamplona está numa resistência épica, com uma entrega física notável.
Adebayor, com mais de 1,90m de altura, é um trunfo no ataque merengue. Para já falta-lhe a comunicação fácil com os colegas.
O jogo aproxima-se do fim em toada frenética.
Apesar do poderio do Real, é o Osasuna que quase fazia golo aos 86'.
Com muitos amarelos e anti-jogo, o árbitro dá a partida por terminada.
O Real terá perdido a Liga hoje, em Pamplona.
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