Mourinho numa remontada "impossível". Coirato comenta em directo a partir das 19:45
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Coirato
disse...
Memória ainda fresca da meia-final da Taça de Portugal, em que na primeira-mão o Benfica venceu 2-0 o Porto no Dragão e acabou batido 3-1 na Luz. A grande diferença é que o Barcelona não é Benfica, nem obviamente o Real é o Porto. Basta ver a diferença de pontos nos respectivos campeonatos. De qualquer modo nunca Mourinho ganhou a Champions logo no 1º ano a treinar uma equipa, e este Real parece ainda não ser a equipa que Mourinho quer para chegar lá. Começou o jogo, saindo o Barça..
O árbitro é o holandês Bleckeere, com um historial muito discutido por Mourinho e pelo Barça. Mourinho está castigado, mas a grande ausência é Pepe, lançado para secar Messi, mas também castigado, por expulsão muito contestada na primeira-mão. Regressou contudo Ricardo Carvalho ao eixo da defesa. No Barça há a assinalar o regresso de Iniesta, um dos seus maestros.
Primeiro amarelo para Ricardo Carvalho, aos 13', ao travar Messi em falta. Como é hábito, o Barça vai trocando a bola com a mestria que lhe é peculiar, arrastando o jogo num passatempo que lhe é favorável, pelo pecúlio trazido de Madrid. O Real está mais activo que no primeiro jogo. Isso é até evidente numa maior actividade de Ronaldo.
Mourinho preferiu desta vez Kaká a fazer dupla com Ronaldo, talvez pela facilidade de comunicação. O Barça é sem dúvida uma grande equipa, mas não tem o fair-play de uma equipa inglesa. Fazem o seu joguinho à base da posse de bola e quando a perdem, têm tendência a simular faltas. Este árbitro, umas vezes enfia o barrete, outras vezes não. É claro que no Real também há um especialista, chamado Di Maria.
Quando Messi liga o turbo, só há um que o tem seguido parar: Casillas. Ricardo Carvalho e Albiol nem sempre sincronizam.
O jogo chega ao intervalo. O Barça até conseguiu mais e melhores oportunidades de golo que o Real. O colectivo em volta de Messi é superior ao colectivo em volta de Ronaldo, que nem existe.
Com a chuva e o campo mais escorregadio, os jogadores do Barça lembram por vezes os do Benfica, caindo ao mais pequeno encosto. É claro que o árbitro não é português, mas o a pressão do factor "casa" é sensível.
Iniesta desmarca Pedro que faz o golo. Fim de linha para o Real nesta Champions. Ferguson deve estar a seguir atentamente o jogo, para aplicar o devido antídoto a este Barça, na final em Wembley..
Golo do Real aos 64'. Depois de um primeiro remate de DiMaria à trave, a bola vai ter novamente aos pés do argentino que endoça a Marcelo em zona frontal, que faz um golo de raiva.
Também começa a saltar à evidência, que quando jogam 11 contra 11, sem expulsões, as duas equipas equilibram-se, ainda que com sistemas de jogo muito diferentes. Entretanto no Real já saiu Kaká para entrar Ozil e no Barça saiu Villa, entrando Keita.
O que falta ao árbitro, é penalizar as simulações. Sem isso, geram-se os abusos, que nos jogadores da equipa catalã tem sido uma constante. Diria mesmo que o Barça perde muito no seu prestígio com um tal comportamento. Apesar do esforço hercúleo do Real para tentar marcar mais golos, não o consegue, porque o Barça vai aguentando a pedalada, com o anti-jogo à mistura.
Faltou referir o golo anulado ao Real, pouco depois do intervalo (46'). Foi numa jogada de Ronaldo pelo centro, que no momento em que serve Higuaín para o golo, é empurrado por Piqué. CR7 cai para a frente, embatendo em Macherano. Foi por causa disto que o árbitro Bleeckere anulou o golo a Higuaín, que seria o primeiro golo do jogo. Independentemente do valor da equipa do Barça, parece evidente que foram levados ao colo pelos árbitros nesta meia-final.
13 comentários:
Memória ainda fresca da meia-final da Taça de Portugal, em que na primeira-mão o Benfica venceu 2-0 o Porto no Dragão e acabou batido 3-1 na Luz.
A grande diferença é que o Barcelona não é Benfica, nem obviamente o Real é o Porto. Basta ver a diferença de pontos nos respectivos campeonatos.
De qualquer modo nunca Mourinho ganhou a Champions logo no 1º ano a treinar uma equipa, e este Real parece ainda não ser a equipa que Mourinho quer para chegar lá.
Começou o jogo, saindo o Barça..
O árbitro é o holandês Bleckeere, com um historial muito discutido por Mourinho e pelo Barça.
Mourinho está castigado, mas a grande ausência é Pepe, lançado para secar Messi, mas também castigado, por expulsão muito contestada na primeira-mão. Regressou contudo Ricardo Carvalho ao eixo da defesa.
No Barça há a assinalar o regresso de Iniesta, um dos seus maestros.
Primeiro amarelo para Ricardo Carvalho, aos 13', ao travar Messi em falta.
Como é hábito, o Barça vai trocando a bola com a mestria que lhe é peculiar, arrastando o jogo num passatempo que lhe é favorável, pelo pecúlio trazido de Madrid.
O Real está mais activo que no primeiro jogo. Isso é até evidente numa maior actividade de Ronaldo.
Mourinho preferiu desta vez Kaká a fazer dupla com Ronaldo, talvez pela facilidade de comunicação.
O Barça é sem dúvida uma grande equipa, mas não tem o fair-play de uma equipa inglesa. Fazem o seu joguinho à base da posse de bola e quando a perdem, têm tendência a simular faltas. Este árbitro, umas vezes enfia o barrete, outras vezes não. É claro que no Real também há um especialista, chamado Di Maria.
Quando Messi liga o turbo, só há um que o tem seguido parar: Casillas.
Ricardo Carvalho e Albiol nem sempre sincronizam.
O jogo chega ao intervalo.
O Barça até conseguiu mais e melhores oportunidades de golo que o Real.
O colectivo em volta de Messi é superior ao colectivo em volta de Ronaldo, que nem existe.
Recomeçou o jogo, agora com bastante chuva.
Com a chuva e o campo mais escorregadio, os jogadores do Barça lembram por vezes os do Benfica, caindo ao mais pequeno encosto. É claro que o árbitro não é português, mas o a pressão do factor "casa" é sensível.
Golo do Barcelona aos 54'.
Iniesta desmarca Pedro que faz o golo.
Fim de linha para o Real nesta Champions.
Ferguson deve estar a seguir atentamente o jogo, para aplicar o devido antídoto a este Barça, na final em Wembley..
Golo do Real aos 64'.
Depois de um primeiro remate de DiMaria à trave, a bola vai ter novamente aos pés do argentino que endoça a Marcelo em zona frontal, que faz um golo de raiva.
Também começa a saltar à evidência, que quando jogam 11 contra 11, sem expulsões, as duas equipas equilibram-se, ainda que com sistemas de jogo muito diferentes.
Entretanto no Real já saiu Kaká para entrar Ozil e no Barça saiu Villa, entrando Keita.
O que falta ao árbitro, é penalizar as simulações. Sem isso, geram-se os abusos, que nos jogadores da equipa catalã tem sido uma constante. Diria mesmo que o Barça perde muito no seu prestígio com um tal comportamento.
Apesar do esforço hercúleo do Real para tentar marcar mais golos, não o consegue, porque o Barça vai aguentando a pedalada, com o anti-jogo à mistura.
O jogo acaba.
O Barça está na final, mas o resultado não deslustra o Real, que demonstrou não ser inferior, no 11 contra 11.
Faltou referir o golo anulado ao Real, pouco depois do intervalo (46').
Foi numa jogada de Ronaldo pelo centro, que no momento em que serve Higuaín para o golo, é empurrado por Piqué. CR7 cai para a frente, embatendo em Macherano. Foi por causa disto que o árbitro Bleeckere anulou o golo a Higuaín, que seria o primeiro golo do jogo.
Independentemente do valor da equipa do Barça, parece evidente que foram levados ao colo pelos árbitros nesta meia-final.
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