O passaporte para Dublin. Coirato comenta em directo, às 20:05.
13 comentários:
Coirato
disse...
Na próxima hora e meia ficam decididos os finalistas da Taça Europa. O Porto está praticamente apurado, depois da goleada no Dragão. O Benfica entra em campo com a vantagem 2-1 da Luz, mas com a desvantagem de discutir a segunda mão no campo do Braga. O árbitro é o inglês Atkinson. Começou o jogo, saindo o Benfica.
Vandinho e Aimar são as ausências nas duas equipas, ambos suspensos. A equipa de arbitragem inglesa, vai assegurar certamente um espectáculo disciplinado, mostrando um amarelo logo aos 3' a Sílvio, sem contemplações. É um aviso de que não vai permitir nada ao arrepio das regras do futebol.
Boa jogada do Braga aos 11' pelo flanco direito, em que Lima falhou o alvo por centímetros. O Benfica começou o jogo em velocidade, como é seu timbre, mas a pouco e pouco o Braga vai tomando conta da situação. O perigo do Benfica continua a vir das "bolas paradas", com Luisão e Cardozo nas alturas.
Golo do Braga aos 19'. Na sequência de um canto, uma cabeçada irrepreensível de Custódio... ao lado de Luisão. Neste momento o Braga está na final. Em Espanha, quase em simultâneo o Villarreal marcou ao Porto, mas a equipa espanhola precisa de marcar pelo menos mais 3 golos sem resposta, para se apurar. Aguardemos a reacção dos dragões.
O golo do Braga, num timing perfeito, anulou a vantagem do Benfica muito cedo, sendo que a vantagem agora é toda do Braga, a jogar em casa. É sabido como o Benfica incha sob o seu público na Luz e desincha em campo adverso, muito especialmente agora em que as claques encarnadas estão um pouco de costas voltadas para a equipa, insatisfeitas com uma época que não estará de acordo com os seus pergaminhos.
O árbitro britânico, muito fleugmático, analisa friamente todos os lances, desprezando liminarmente todas as tentativas de o influenciar, comum a muitos jogadores das equipas portuguesas. Saviola tem uma boa ocasião de golo aos 41'. A bola acertou no poste. Quem não falhou foi Hulk, que marcou ao Villarreal, fazendo 1-1 aos 40'.
Intervalo. Logo após o apito, os jogadores do Benfica rodeiam o árbitro, reclamando de não sei quê. É claro que Atkinson não lhes liga peva, enfrentando-os com a maior das calmas, até porque não deve perceber nada do que eles estão a dizer. Os jogadores encarnadas apenas demonstram uma grande falta de respeito por ele, o que certamente irá ser tido em conta.
Jesus está em apuros. Veremos como faz o upgrade da equipa para a segunda-parte. Se não conseguir levar a equipa a Dublin, este pode ser um jogo que pode decidir muito da sua continuidade à frente da equipa. O jogo recomeçou.
O Porto marcou logo no terceiro minuto da segunda-parte, por Falcão, arrumando quaisquer veleidades da equipa espanhola. O Braga está com mais posse de bola, mostrando-se mais seguro e animado que o Benfica.
O Braga continua mais rápido sobre a bola, ganhando ressaltos e com maior espírito de entreajuda. O Benfica continua a ser perigoso com as suas explosões individuais, com especial destaque para Coentrão, o mais inconformado. Luisão é outro esforçado, mas falta Aimar para arrancar faltas para aqueles livres frontais para os golos de bola parada. Este tipo de lances não está a resultar. Mesmo os livres de canto são poucos. Domingos deve ter avisado os seus jogadores para esse perigo e o árbitro inglês é muito rigoroso e analítico. Não vai em cantigas.
Aos 71', há um choque entre Coentrão e o guarda-redes Artur, que chegam ao mesmo tempo à bola. Coentrão fica a pedir penalty em vão. Extraordinária a coragem de Artur, que foi à bola e só à bola, mas sem poder evitar um forte contacto com o adversário, motivo mais do que suficiente para um árbitro português marcar grande penalidade. Pouco depois leva mesmo amarelo, por um gesto anti-desportivo para com um adversário, simulando atirar-lhe a bola à cara.
O Villarreal faz dois golos em 5', passando para a frente do marcador, 3-2, quando faltam 10' para o jogo terminar. Em Braga continua o jogo tenso. Ao Benfica basta-lhe fazer golo para ganhar a eliminatória. Já quase o conseguiu na sequência de um canto. Aos 84' é Roberto a fazer uma grande defesa, e mais outra aos 85'. Duas bolas que levavam selo de golo e que mostram a grande qualidade deste guarda-redes... apesar dos frangos.
Minutos finais dramáticos. Paulão afasta uma bola sobre a linha de golo com Artur fora do lance. Os lisboetas queimam os últimos cartuchos. Os bracarenses resistem como heróis, de passaporte na mão para Dublin. O jogo acaba.
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Na próxima hora e meia ficam decididos os finalistas da Taça Europa. O Porto está praticamente apurado, depois da goleada no Dragão.
O Benfica entra em campo com a vantagem 2-1 da Luz, mas com a desvantagem de discutir a segunda mão no campo do Braga.
O árbitro é o inglês Atkinson.
Começou o jogo, saindo o Benfica.
Vandinho e Aimar são as ausências nas duas equipas, ambos suspensos.
A equipa de arbitragem inglesa, vai assegurar certamente um espectáculo disciplinado, mostrando um amarelo logo aos 3' a Sílvio, sem contemplações. É um aviso de que não vai permitir nada ao arrepio das regras do futebol.
Boa jogada do Braga aos 11' pelo flanco direito, em que Lima falhou o alvo por centímetros.
O Benfica começou o jogo em velocidade, como é seu timbre, mas a pouco e pouco o Braga vai tomando conta da situação.
O perigo do Benfica continua a vir das "bolas paradas", com Luisão e Cardozo nas alturas.
Golo do Braga aos 19'.
Na sequência de um canto, uma cabeçada irrepreensível de Custódio... ao lado de Luisão.
Neste momento o Braga está na final.
Em Espanha, quase em simultâneo o Villarreal marcou ao Porto, mas a equipa espanhola precisa de marcar pelo menos mais 3 golos sem resposta, para se apurar. Aguardemos a reacção dos dragões.
O golo do Braga, num timing perfeito, anulou a vantagem do Benfica muito cedo, sendo que a vantagem agora é toda do Braga, a jogar em casa. É sabido como o Benfica incha sob o seu público na Luz e desincha em campo adverso, muito especialmente agora em que as claques encarnadas estão um pouco de costas voltadas para a equipa, insatisfeitas com uma época que não estará de acordo com os seus pergaminhos.
O árbitro britânico, muito fleugmático, analisa friamente todos os lances, desprezando liminarmente todas as tentativas de o influenciar, comum a muitos jogadores das equipas portuguesas.
Saviola tem uma boa ocasião de golo aos 41'. A bola acertou no poste.
Quem não falhou foi Hulk, que marcou ao Villarreal, fazendo 1-1 aos 40'.
Intervalo.
Logo após o apito, os jogadores do Benfica rodeiam o árbitro, reclamando de não sei quê.
É claro que Atkinson não lhes liga peva, enfrentando-os com a maior das calmas, até porque não deve perceber nada do que eles estão a dizer.
Os jogadores encarnadas apenas demonstram uma grande falta de respeito por ele, o que certamente irá ser tido em conta.
Jesus está em apuros. Veremos como faz o upgrade da equipa para a segunda-parte. Se não conseguir levar a equipa a Dublin, este pode ser um jogo que pode decidir muito da sua continuidade à frente da equipa.
O jogo recomeçou.
O Porto marcou logo no terceiro minuto da segunda-parte, por Falcão, arrumando quaisquer veleidades da equipa espanhola.
O Braga está com mais posse de bola, mostrando-se mais seguro e animado que o Benfica.
O Braga continua mais rápido sobre a bola, ganhando ressaltos e com maior espírito de entreajuda.
O Benfica continua a ser perigoso com as suas explosões individuais, com especial destaque para Coentrão, o mais inconformado. Luisão é outro esforçado, mas falta Aimar para arrancar faltas para aqueles livres frontais para os golos de bola parada. Este tipo de lances não está a resultar. Mesmo os livres de canto são poucos. Domingos deve ter avisado os seus jogadores para esse perigo e o árbitro inglês é muito rigoroso e analítico. Não vai em cantigas.
Aos 71', há um choque entre Coentrão e o guarda-redes Artur, que chegam ao mesmo tempo à bola. Coentrão fica a pedir penalty em vão. Extraordinária a coragem de Artur, que foi à bola e só à bola, mas sem poder evitar um forte contacto com o adversário, motivo mais do que suficiente para um árbitro português marcar grande penalidade.
Pouco depois leva mesmo amarelo, por um gesto anti-desportivo para com um adversário, simulando atirar-lhe a bola à cara.
O Villarreal faz dois golos em 5', passando para a frente do marcador, 3-2, quando faltam 10' para o jogo terminar.
Em Braga continua o jogo tenso.
Ao Benfica basta-lhe fazer golo para ganhar a eliminatória. Já quase o conseguiu na sequência de um canto.
Aos 84' é Roberto a fazer uma grande defesa, e mais outra aos 85'. Duas bolas que levavam selo de golo e que mostram a grande qualidade deste guarda-redes... apesar dos frangos.
Minutos finais dramáticos. Paulão afasta uma bola sobre a linha de golo com Artur fora do lance.
Os lisboetas queimam os últimos cartuchos. Os bracarenses resistem como heróis, de passaporte na mão para Dublin.
O jogo acaba.
Braga-Porto na final.
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