A grande final da Champions. Coirato comenta em directo a partir das 19:45
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Coirato
disse...
Wembley é um bairro a norte de Londres onde se situa o estádio do mesmo noite, onde se vai jogar a final da Champions desta época. Tempo chuvoso, como habitual por estas bandas, mas de temperatura amena, pelos 15ºC. O árbitro é o húngaro Kassai. Há um português nesta final, Nani que foi convocado por Ferguson, mas começar por estar no banco. No Manchester há a assinalar a ausência do seu melhor marcador, Berbatov. Sir Alec optou pelo veterano Michael Owen. Dez minutos antes do começo, entram em campo uma centena de figurantes de fato preto e chapéu de coco, indumentária muito british, para uma rápida coreografia, em jeito de aperitivo para o espectáculo. Entram as equipas em campo.
Os catalães começam logo a ensaiar o taqui-taca, mas sem grande êxito, pois os ingleses atiram-se a eles como gato a bofe, não lhes dando espaço. O oriental Park é o especialista em roubos de bola.
É claro que o Manchester tem a vantagem de estar a jogar praticamente em casa. Falta saber em que medida isso resultará na prática. Ferguson parece ter estudado ao pormenor as movimentações dos avançados do Barça, que estão a ser anulados com eficácia. Mas o factor improviso e o aleatório que não são programáveis.
Algo não está a correr bem na equipa inglesa, à beira da asfixia, sem cheirar a bola, quase sempre nos pés da equipa catalã. Golo do Barcelona. Xavi assiste Pedro, aos 27', que meteu a bola junto ao poste mais perto. Adivinha-se. O processo hipnótico estava em curso.
Ferguson parece que está a perder a batalha. Até começou bem...
Golo do Manchester aos 33'. Muito bem Rooney a aparecer no coração da área com oportunidade, depois de uma tabelinha com Giggs. As equipas inglesas têm esta particularidade de serem muito lutadoras, mesmo quando em desvantagem. O Barça vai ter de repetir o processo hipnótico.
Kassai tem estado quase sempre bem, apesar de ter embarcado nalgumas pequenas simulações latinas dos catalães, que arrancam faltas inexistentes para os britânicos.
Vamos ver a reacção da equipa inglesa, mas começa a ser visível a superioridade da equipa catalã. Diria mesmo que o Real de Mourinho tinha mais hipóteses do que este Manchester.
Kassai resolveu agora começar a puxar dos amarelos, para controlar a agressividade crescente dos jogadores. Primeiro a Dani Alves e depois a Carrick. No entanto, o Barça continua na posse da bola, brincando ao gato e ao rato.
Fica-se quase com a sensação de que o Barça tem mais jogadores em campo que o United, tal a mobilidade dos seus jogadores.
Aos 68' sai Fabio e entra Nani, que logo a seguir perde uma bola que origina o terceiro GOLO do Barça, por Villa. Um autêntico desastre que decide a taça.
Decididamente esta equipa do Manchester não está ao nível da do Barça. Quase diria que o Porto de Villas-Boas já tinha estralhaçado aquela defesa do Barça. É claro que Messi y sus muchachos não deixariam de desfeitear Helton.
Entretanto já entrou Scholes para o lugar de Carrick. O Barça continua sem fazer substituições. Nem é precis Os ingleses começam a irritarem-se com o árbitro, ao assinalar faltas inexistentes, só porque o da catalunha cai no chão a queixar-se, coisas inexistentes na cultura do futebol britânico, tidas como ausência de fair-play.
O jogo acaba com um justo vencedor: BARCELONA. Barcelona que vai ser o adversário do Porto na Supertaça Europeia. Espera-se que os portistas tenham melhor prestação que esta equipa de Manchester.
15 comentários:
Wembley é um bairro a norte de Londres onde se situa o estádio do mesmo noite, onde se vai jogar a final da Champions desta época.
Tempo chuvoso, como habitual por estas bandas, mas de temperatura amena, pelos 15ºC.
O árbitro é o húngaro Kassai.
Há um português nesta final, Nani que foi convocado por Ferguson, mas começar por estar no banco. No Manchester há a assinalar a ausência do seu melhor marcador, Berbatov. Sir Alec optou pelo veterano Michael Owen.
Dez minutos antes do começo, entram em campo uma centena de figurantes de fato preto e chapéu de coco, indumentária muito british, para uma rápida coreografia, em jeito de aperitivo para o espectáculo.
Entram as equipas em campo.
As equipas perfilam-se para os protocolos iniciais, com fotografias e escolha de campo.
Vai sair o Manchester.
Começou o jogo.
Os catalães começam logo a ensaiar o taqui-taca, mas sem grande êxito, pois os ingleses atiram-se a eles como gato a bofe, não lhes dando espaço. O oriental Park é o especialista em roubos de bola.
É claro que o Manchester tem a vantagem de estar a jogar praticamente em casa. Falta saber em que medida isso resultará na prática.
Ferguson parece ter estudado ao pormenor as movimentações dos avançados do Barça, que estão a ser anulados com eficácia. Mas o factor improviso e o aleatório que não são programáveis.
Algo não está a correr bem na equipa inglesa, à beira da asfixia, sem cheirar a bola, quase sempre nos pés da equipa catalã.
Golo do Barcelona.
Xavi assiste Pedro, aos 27', que meteu a bola junto ao poste mais perto. Adivinha-se. O processo hipnótico estava em curso.
Ferguson parece que está a perder a batalha. Até começou bem...
Golo do Manchester aos 33'. Muito bem Rooney a aparecer no coração da área com oportunidade, depois de uma tabelinha com Giggs.
As equipas inglesas têm esta particularidade de serem muito lutadoras, mesmo quando em desvantagem.
O Barça vai ter de repetir o processo hipnótico.
Intervalo.
Posse de bola 66/34% para o Barça.
Kassai tem estado quase sempre bem, apesar de ter embarcado nalgumas pequenas simulações latinas dos catalães, que arrancam faltas inexistentes para os britânicos.
Recomeçou o jogo, sem substituições.
Golo de Messi, com um remate seco mas vigoroso ainda fora da área, aos 54'.
Vamos ver a reacção da equipa inglesa, mas começa a ser visível a superioridade da equipa catalã.
Diria mesmo que o Real de Mourinho tinha mais hipóteses do que este Manchester.
Kassai resolveu agora começar a puxar dos amarelos, para controlar a agressividade crescente dos jogadores.
Primeiro a Dani Alves e depois a Carrick.
No entanto, o Barça continua na posse da bola, brincando ao gato e ao rato.
Fica-se quase com a sensação de que o Barça tem mais jogadores em campo que o United, tal a mobilidade dos seus jogadores.
Aos 68' sai Fabio e entra Nani, que logo a seguir perde uma bola que origina o terceiro GOLO do Barça, por Villa. Um autêntico desastre que decide a taça.
Decididamente esta equipa do Manchester não está ao nível da do Barça. Quase diria que o Porto de Villas-Boas já tinha estralhaçado aquela defesa do Barça. É claro que Messi y sus muchachos não deixariam de desfeitear Helton.
Entretanto já entrou Scholes para o lugar de Carrick.
O Barça continua sem fazer substituições. Nem é precis
Os ingleses começam a irritarem-se com o árbitro, ao assinalar faltas inexistentes, só porque o da catalunha cai no chão a queixar-se, coisas inexistentes na cultura do futebol britânico, tidas como ausência de fair-play.
Já perto do fim, o Barça faz então duas substituições, quase diria a queimar tempo. Dani Alves e Villa saem, entrando Keita e Puyol.
O jogo acaba com um justo vencedor: BARCELONA.
Barcelona que vai ser o adversário do Porto na Supertaça Europeia.
Espera-se que os portistas tenham melhor prestação que esta equipa de Manchester.
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