A inédita final europeia com equipas portuguesas. Coirato comenta em directo, às 19:45.
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Coirato
disse...
Momento alto para o futebol português, em que duas equipas lusas vão até ao estrangeiro disputar a final de uma competição europeia, arbitrada também por um árbitro estrangeiro, o espanhol Velasco. Para os irlandeses, naturais do país onde a final se realiza, e até para os europeus em geral, ver o Porto nesta final, é considerado normal. Já a ausência do Benfica, ou mesmo do Sporting é que é surpreendente. O Braga salta assim para a ribalta do futebol europeu, ganhe ou perca esta final. O espectáculo já começou, ainda sem os jogadores mas com belas coreografias, onde são apresentados os símbolos de todos os clubes que participaram na Liga Europa. As equipas entram em campo e os figurantes do espectáculo inicial retiram. Fala-se português na troca de galhardetes. Escolhe-se o campo. Vai sair o Porto. Começou a final.
O jogo começou nas calmas, como se os jogadores sentissem o peso da responsabilidade. Custódio aos 4' tem a primeira situação de perigo nos pés, na ressaca de um lance em que a defesa portista subia. Mas não acertou na baliza.
Hulk aos 8' infiltra-se pela direita mas o remate errou o alvo por centímetros. Aos 9', novamente Hulk a fugir a Silvio, mas o centro não teve continuidade. O Porto começa ficar mais perigoso, mas o espírito guerreiro do Braga é aquela arma poderosa que o trouxe à final.
O bloco vai empurrando a equipa bracarense para a sua, do Braga, área, mas os arsenalistas ao libertarem-se, ensaiam contra-ataques em velocidade muito perigosos. Helton aos 22' faz defesa arrojada, pondo fim a um desses contra-ataques. Hugo Viana vê o primeiro amarelo do jogo aos 24', por falta dura sobre Hulk.
Mais um amarelo para falta sobre Hulk, desta vez por Sílvio, aos 30'. O Porto está mais calmo, mais personalizado, mudando repentinamente de velocidade quando espreita um furo. O Braga vê-se obrigado a recuar, tentando contra-atacar quando recupera a bola. Para os irlandeses, ou espectadores não portugueses, o jogo é capaz de não estar interessante, muito táctico, em que as defesas se sobrepõem aos ataques.
Golo do Porto. Guarín sobre a direita, no meio campo do Braga, sem ninguém a incomodá-lo, segue com um olhar a movimentação de Falcão e atira-lhe a bola numa trajectória impecável a que o goleador portista só teve de encostar a cabeça para fazer o golo. Foi aos 44'.
Entram Mossoró e Kaká para os lugares de Viana e Rodiguez, após o intervalo. Recomeçou o jogo, com o Braga a perder uma excelente oportunidade de empatar. Mossoró isolado em frente a Helton, permite a defesa deste. O Braga surgiu vitaminado depois do intervalo.
O Braga está mesmo a dar o litro, batendo o Porto em velocidade. Os dragões tentam aguentar esta maré, que sabem não poder durar muito. São homens e não máquinas. Entretanto Garcia e Mossoró são amarelados, por excessos de fulgor. Villas-Boas mostra-se preocupado. O Braga está mesmo a dar o máximo e torna-se perigoso.
Mais sangue fresco no Braga: entra Meyong e sai Lima aos 66'. O Porto com uma equipa mais experiente, tenta travar o ímpeto bracarense com uma defesa rigorosa e implacável, à espera que eles se cansem, para talvez então desferir a estocada final.
Aos 72' Sapunaru faz falta para amarelo, ele que já tinha um amarelo. O árbitro espanhol evitou a expulsão, perante as reclamações dos bracarenses. Aos 73' entra Belluschi e sai Guarín. O Braga continua a fazer uma excelente segunda parte, a que só falta o golo.
Domingos assobia chamando a atenção dos jogadores neste minutos finais. O cansaço começa a apoderar-se das pernas bracarenses. As centenas de portistas nas bancadas começam a festejar. 3' de tempo extra. O Braga perdeu o fôlego. Já poucos lances lhes saem bem. O Porto mantém-se implacável na defesa do resultado. O jogo acaba. Para a vitrine portista segue a única taça que lhe faltava das competições internacionais a nível de clubes.
12 comentários:
Momento alto para o futebol português, em que duas equipas lusas vão até ao estrangeiro disputar a final de uma competição europeia, arbitrada também por um árbitro estrangeiro, o espanhol Velasco.
Para os irlandeses, naturais do país onde a final se realiza, e até para os europeus em geral, ver o Porto nesta final, é considerado normal. Já a ausência do Benfica, ou mesmo do Sporting é que é surpreendente. O Braga salta assim para a ribalta do futebol europeu, ganhe ou perca esta final.
O espectáculo já começou, ainda sem os jogadores mas com belas coreografias, onde são apresentados os símbolos de todos os clubes que participaram na Liga Europa.
As equipas entram em campo e os figurantes do espectáculo inicial retiram.
Fala-se português na troca de galhardetes.
Escolhe-se o campo.
Vai sair o Porto.
Começou a final.
O jogo começou nas calmas, como se os jogadores sentissem o peso da responsabilidade.
Custódio aos 4' tem a primeira situação de perigo nos pés, na ressaca de um lance em que a defesa portista subia. Mas não acertou na baliza.
Hulk aos 8' infiltra-se pela direita mas o remate errou o alvo por centímetros.
Aos 9', novamente Hulk a fugir a Silvio, mas o centro não teve continuidade.
O Porto começa ficar mais perigoso, mas o espírito guerreiro do Braga é aquela arma poderosa que o trouxe à final.
O bloco vai empurrando a equipa bracarense para a sua, do Braga, área, mas os arsenalistas ao libertarem-se, ensaiam contra-ataques em velocidade muito perigosos.
Helton aos 22' faz defesa arrojada, pondo fim a um desses contra-ataques.
Hugo Viana vê o primeiro amarelo do jogo aos 24', por falta dura sobre Hulk.
Mais um amarelo para falta sobre Hulk, desta vez por Sílvio, aos 30'.
O Porto está mais calmo, mais personalizado, mudando repentinamente de velocidade quando espreita um furo.
O Braga vê-se obrigado a recuar, tentando contra-atacar quando recupera a bola.
Para os irlandeses, ou espectadores não portugueses, o jogo é capaz de não estar interessante, muito táctico, em que as defesas se sobrepõem aos ataques.
Golo do Porto.
Guarín sobre a direita, no meio campo do Braga, sem ninguém a incomodá-lo, segue com um olhar a movimentação de Falcão e atira-lhe a bola numa trajectória impecável a que o goleador portista só teve de encostar a cabeça para fazer o golo.
Foi aos 44'.
O Intervalo vem logo a seguir.
Entram Mossoró e Kaká para os lugares de Viana e Rodiguez, após o intervalo.
Recomeçou o jogo, com o Braga a perder uma excelente oportunidade de empatar. Mossoró isolado em frente a Helton, permite a defesa deste.
O Braga surgiu vitaminado depois do intervalo.
O Braga está mesmo a dar o litro, batendo o Porto em velocidade.
Os dragões tentam aguentar esta maré, que sabem não poder durar muito. São homens e não máquinas.
Entretanto Garcia e Mossoró são amarelados, por excessos de fulgor.
Villas-Boas mostra-se preocupado.
O Braga está mesmo a dar o máximo e torna-se perigoso.
Mais sangue fresco no Braga: entra Meyong e sai Lima aos 66'.
O Porto com uma equipa mais experiente, tenta travar o ímpeto bracarense com uma defesa rigorosa e implacável, à espera que eles se cansem, para talvez então desferir a estocada final.
Aos 72' Sapunaru faz falta para amarelo, ele que já tinha um amarelo. O árbitro espanhol evitou a expulsão, perante as reclamações dos bracarenses.
Aos 73' entra Belluschi e sai Guarín.
O Braga continua a fazer uma excelente segunda parte, a que só falta o golo.
Entra James e sai Varela aos 79'.
Villas-Boas dá os últimos retoques na equipa para levar a Taça para o Porto.
Domingos assobia chamando a atenção dos jogadores neste minutos finais. O cansaço começa a apoderar-se das pernas bracarenses.
As centenas de portistas nas bancadas começam a festejar.
3' de tempo extra.
O Braga perdeu o fôlego. Já poucos lances lhes saem bem. O Porto mantém-se implacável na defesa do resultado.
O jogo acaba.
Para a vitrine portista segue a única taça que lhe faltava das competições internacionais a nível de clubes.
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