É a final do Mundial de Clubes, abrilhantada por Cristiano. Coirato comenta em directo a partir das 19:30
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Coirato
disse...
Esta Taça do mundial de clubes é um troféu que falta ao Real Madrid. Curiosamente há uma equipa portuguesa que o venceu em 1987, o Porto, contra o também argentino Peñarol. O resultado foi 2-1, e Tóquio, sob grande nevão. O segundo golo, marcado por Madjer foi inesquecível. Vendo o guarda-redes muito adiantado, fez-lhe um chapéu de quase do meio campo. A bola foi escorregando sobre a neve e a cerca de um metro prendeu e reduziu a velocidade. O guarda-redes a correu mas a bola ganhou de novo velocidade e entrou.
O árbitro desta final estava para ser o português Proença mas os argentinos reclamaram e vai ser um guatemalteco, López de seu nome.
Esta equipa argentina não é pera doce. Os seus jogadores vão sempre ao corpo-a-corpo com muita agressividade, limitando a acção dos meninos ricos com amor ao corpinho.
Sai o primeiro amarelo aos 12' para Ortigoza por choque com Ramos. O espanhol fez teatro, pois o lance foi dividido. Provavelmente Proença não exibiria o cartão e se calhar nem falta marcava. Mais um amarelo para os argentinos, agora para Barrientos por protestar uma decisão. O guatemalteco do apito não está a corresponder aos que os argentinos pretenderiam com o veto a Proença.
Amarelo para Ramos aos 22'. Bem observado. Ramos, em Espanha, é useiro em "pequenas" faltas que ficam impunes, mas que interferem nas acções dos adversários. Neste caso foi um pequeno toque num pé de um adversário que poderia acorrer ao contra-ataque. Coo a bola estava longe, julgou que ficaria impune. Devido à influência de Ramos na equipa e ao seu modo faltoso de jogar, este amarelo pode condicioná-lo, ou inclusive acabar por ser expulso.
O Real está com mais posse de bola, mas os argentinos estão muito atentos.
Golo do Real num lance de bola parada. Canto na esquerda e Ramos a fazer o golo de cabeça, num lance algo semelhante ao que deu a vitória ao Real na final da Champions em Lisboa.
O Real conseguiu marcar pela habitual impetuosidade de Ramos nos livres de canto mas o jogo está longe de estar decidido. Os argentinos vão certamente entrar na segunda parte dispostos a fazerem a vida negra aos brancos merengues.
Golo do Real aos 51'. Uma fífia do guarda-redes que deixou passar por baixo do corpo um remate fraco de Bale. Agora sim, vai ser muito difícil aos argentinos recuperarem de dois golos. O Real vai certamente segurar a bola em zonas recuadas, chamando a si os adversários, para eventualmente ainda dilatarem a vantagem. O perigo vai estar nas perdas de bola, pois os argentinos estão de freio nos dentes.
A final está decidida. O Real conseguiu pôr água na fervura dos argentinos. Trocas de bola constantes e quando a perdem recuam todos formando uma muralha frente a Casillas.
15 comentários:
Esta Taça do mundial de clubes é um troféu que falta ao Real Madrid.
Curiosamente há uma equipa portuguesa que o venceu em 1987, o Porto, contra o também argentino Peñarol. O resultado foi 2-1, e Tóquio, sob grande nevão. O segundo golo, marcado por Madjer foi inesquecível. Vendo o guarda-redes muito adiantado, fez-lhe um chapéu de quase do meio campo. A bola foi escorregando sobre a neve e a cerca de um metro prendeu e reduziu a velocidade. O guarda-redes a correu mas a bola ganhou de novo velocidade e entrou.
O árbitro desta final estava para ser o português Proença mas os argentinos reclamaram e vai ser um guatemalteco, López de seu nome.
Sai o San Lorenzo.
Começou o jogo.
Ocasião soberana para o Real logo a abrir, aos 2'.
Ronaldo serve Benzema no coração da área, mas este tropeça no relvado e falha.
Esta equipa argentina não é pera doce.
Os seus jogadores vão sempre ao corpo-a-corpo com muita agressividade, limitando a acção dos meninos ricos com amor ao corpinho.
Sai o primeiro amarelo aos 12' para Ortigoza por choque com Ramos. O espanhol fez teatro, pois o lance foi dividido.
Provavelmente Proença não exibiria o cartão e se calhar nem falta marcava.
Mais um amarelo para os argentinos, agora para Barrientos por protestar uma decisão.
O guatemalteco do apito não está a corresponder aos que os argentinos pretenderiam com o veto a Proença.
Amarelo para Ramos aos 22'.
Bem observado. Ramos, em Espanha, é useiro em "pequenas" faltas que ficam impunes, mas que interferem nas acções dos adversários.
Neste caso foi um pequeno toque num pé de um adversário que poderia acorrer ao contra-ataque. Coo a bola estava longe, julgou que ficaria impune.
Devido à influência de Ramos na equipa e ao seu modo faltoso de jogar, este amarelo pode condicioná-lo, ou inclusive acabar por ser expulso.
Falta dizer que o jogo está a ser disputado em Marrakech, no Egipto.
Amarelo para Carvajal aos 30'.
O Real está com mais posse de bola, mas os argentinos estão muito atentos.
Golo do Real num lance de bola parada.
Canto na esquerda e Ramos a fazer o golo de cabeça, num lance algo semelhante ao que deu a vitória ao Real na final da Champions em Lisboa.
Marcelo sai lesionado aos 43'.
Entra Coentrão.
Intervalo.
O Real conseguiu marcar pela habitual impetuosidade de Ramos nos livres de canto mas o jogo está longe de estar decidido.
Os argentinos vão certamente entrar na segunda parte dispostos a fazerem a vida negra aos brancos merengues.
Recomeçou o jogo.
Golo do Real aos 51'.
Uma fífia do guarda-redes que deixou passar por baixo do corpo um remate fraco de Bale.
Agora sim, vai ser muito difícil aos argentinos recuperarem de dois golos.
O Real vai certamente segurar a bola em zonas recuadas, chamando a si os adversários, para eventualmente ainda dilatarem a vantagem.
O perigo vai estar nas perdas de bola, pois os argentinos estão de freio nos dentes.
Amarelo para Buffarini aos 55'.
Pouco depois uma substituição na equipa sul americana.
Saiu Verón para entrar Romagnoli.
Mais uma substituição no San Lorenzo, agora aos 60´.
Entrou Cetto e saiu Yepes.
O Real tem uma equipa de jogadores muito experientes, que permite um bom controle do jogo numa situação destas.
Última substituição no San Lorenzo aos 68'.
Saiu Cauteruccio para entrar Matos.
Entra Arbeloa e sai Carvajal aos 73'.
A final está decidida.
O Real conseguiu pôr água na fervura dos argentinos.
Trocas de bola constantes e quando a perdem recuam todos formando uma muralha frente a Casillas.
Quanto a Ronaldo tem estado algo apagado.
Marcado sem contemplações, funciona apenas como tabela. Não arrisca mais. Tem muito amor ao corpinho.
Amarelo para Kannemann aos 85', por agarrar a camisola de Ronaldo. Provavelmente queria levá-la para casa.
Sai Ramos e entra Varane aos 89'.
Para queimar tempo, num jogo já decidido.
2' de tempo extra.
O jogo acaba.
A constelação de estrelas do Real Madrid iluminou Marrakech.
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