Final da Copa América. Com Coirato em directo às 21:00.
20 comentários:
Coirato
disse...
É a final da Copa América. De um lado a Argentina, uma selecção feita de estrelas que brilham na Europa, e do outro a selecção do Chile, plena de motivação a jogar em casa. Claro que a Argentina reúne todo o favoritismo, quanto mais não seja por ter Messi. Não menos importante são os árbitros sul americanos, mais permissivos nos contactos físicos que os europeus, o que favorece de algum modo a equipa chilena, pois a equipa argentina é composta por jogadores que jogam em Espanha, Inglaterra, Itália e França. Há até dois que já passaram por Portugal: Rojo no Sporting e Otamendi no Porto.
Cantados os hinos, escolhe-se o campo e sai a Argentina.
O árbitro é um colombiano chamado Roldam. Simulações com ele não pegam. Deixa-os no chão a chamarem pela mãe, não interrompendo o jogo. Di Maria já fez um ensaio bem ao seu estilo. Arrancou uma falta mas não o amarelo, como de certo pretendia.
A meio da primeira parte, a impressão que vai ficando é os chilenos comunicarem melhor entre si, escoando o jogo com mais facilidade, ou seja, são mais equipa. No entanto, na zona do remate falta-lhes alguma qualidade e já tiveram algumas oportunidades, que os argentinos não falhariam. O poder dos argentinos está na classe das suas individualidades.
Os chilenos continuam a ser mais rápidos sobre a bola, ganhando ressaltos e interceptando muitos passes dos argentinos, mas estes, nota-se à légua que são mais experientes e tecnicamente mais dotados.
O Chile continua muito activo e com mais posse de bola, mas daí a chegar ao golo vai alguma distância. Os argentinos estão à espreita de algum erro dos adversários. E é claro que não perdoam, pois têm jogadores que decidem quando menos se espera.
O árbitro colombiano é muito cirúrgico. Tem uma grande capacidade para destrinçar quando um jogador vai à bola ou ao homem, mas no geral favorece ligeiramente o Chile, até porque os jogadores argentinos estão habituados a árbitros europeus.
74', sai Aguero para entrar Higuan. Sai também Valdivia para entrar Fernandez.
Entra-se no último quarto de hora, em que o mínimo erro pode ser decisivo. Um golo nesta altura é praticamente irrecuperável. Os chilenos, apesar de terem corrido mais, parecem mais frescos. Sai Pastore e entra Banega aos 81'.
Os chilenos estão em cima dos argentinos, mas falta qualidade no remate à baliza. São excelentes a trocarem a bola, mas a finalização é deficiente. Também há que dar mérito à defesa argentina, onde Otamendi e Demicheles são um bico d'obra.
Chile quase marcava antes do intervalo do prolongamento. Contra ataque de Alexis que se isolou depois de Otamendi ter falhado a intercepção. Correu para a baliza assediado por Mascherado, mas conseguiu rematar um tiraço que rasou a barra pelo lado de fora.
20 comentários:
É a final da Copa América.
De um lado a Argentina, uma selecção feita de estrelas que brilham na Europa, e do outro a selecção do Chile, plena de motivação a jogar em casa.
Claro que a Argentina reúne todo o favoritismo, quanto mais não seja por ter Messi.
Não menos importante são os árbitros sul americanos, mais permissivos nos contactos físicos que os europeus, o que favorece de algum modo a equipa chilena, pois a equipa argentina é composta por jogadores que jogam em Espanha, Inglaterra, Itália e França. Há até dois que já passaram por Portugal: Rojo no Sporting e Otamendi no Porto.
Cantados os hinos, escolhe-se o campo e sai a Argentina.
Começou o jogo.
O jogo começou num ritmo frenético..
O árbitro é um colombiano chamado Roldam.
Simulações com ele não pegam.
Deixa-os no chão a chamarem pela mãe, não interrompendo o jogo. Di Maria já fez um ensaio bem ao seu estilo. Arrancou uma falta mas não o amarelo, como de certo pretendia.
A meio da primeira parte, a impressão que vai ficando é os chilenos comunicarem melhor entre si, escoando o jogo com mais facilidade, ou seja, são mais equipa. No entanto, na zona do remate falta-lhes alguma qualidade e já tiveram algumas oportunidades, que os argentinos não falhariam.
O poder dos argentinos está na classe das suas individualidades.
Di Maria estoirou ou lesionou-se e foi substituído por Lavezzi aos 29'.
Aos 24' saiu o primeiro amarelo para o Silve do Chile.
Outro amarelo para o Chile.
Medel aos 34' tenta tirar a bola a Messi e dá-lhe um pontapé na barriga, por onde passou a bola.
Os chilenos continuam a ser mais rápidos sobre a bola, ganhando ressaltos e interceptando muitos passes dos argentinos, mas estes, nota-se à légua que são mais experientes e tecnicamente mais dotados.
Marcelo Diaz do Chile vê amarelo aos 44' por agarrar a camisola de Messi.
Intervalo.
Falta saber se os chilenos vão aguentar mais 45' com esta pedalada vertiginosa.
Recomeçou o jogo.
Rojo leva amarelo aos 55'.
Mais um amarelo, agora para Mascherano aos 56'.
O Chile continua muito activo e com mais posse de bola, mas daí a chegar ao golo vai alguma distância.
Os argentinos estão à espreita de algum erro dos adversários. E é claro que não perdoam, pois têm jogadores que decidem quando menos se espera.
O árbitro colombiano é muito cirúrgico.
Tem uma grande capacidade para destrinçar quando um jogador vai à bola ou ao homem, mas no geral favorece ligeiramente o Chile, até porque os jogadores argentinos estão habituados a árbitros europeus.
74', sai Aguero para entrar Higuan.
Sai também Valdivia para entrar Fernandez.
Entra-se no último quarto de hora, em que o mínimo erro pode ser decisivo.
Um golo nesta altura é praticamente irrecuperável.
Os chilenos, apesar de terem corrido mais, parecem mais frescos.
Sai Pastore e entra Banega aos 81'.
Alexis falha por pouco aos 83'. Era um golaço, mas o remate à meia volta e em desequilíbrio não era fácil.
Alexis é colega de Messi no Barça.
87' amarelo para Aranguiz.
O jogo está no fio da navalha.
Aos 90' houve ali um penalti não assinalado na área chilena, no meio de grande confusão, na sequência de um livre marcado por Messi.
Termina a segunda parte.
Segue-se o prolongamento.
Começa a primeira parte do prolongamento.
Amarelo para Banega aos 2' do prolongamento.
Sai Vargas e entra Henriquez aos 5'.
Os chilenos estão em cima dos argentinos, mas falta qualidade no remate à baliza.
São excelentes a trocarem a bola, mas a finalização é deficiente. Também há que dar mérito à defesa argentina, onde Otamendi e Demicheles são um bico d'obra.
Chile quase marcava antes do intervalo do prolongamento.
Contra ataque de Alexis que se isolou depois de Otamendi ter falhado a intercepção. Correu para a baliza assediado por Mascherado, mas conseguiu rematar um tiraço que rasou a barra pelo lado de fora.
Recomeçou a segunda parte do prolongamento.
Os chilenos são incansáveis. Só por isso já mereciam a vitória, mas se o jogo for para os penaltis, é quase certo que ganha a Argentina.
Termina o prolongamento.
Sem golos.
É uma tristeza que uma final seja decidida com a porcaria de um penalti.
Chile: 1+1+1+1=4
Argen: 1+0+0=1
CHILE CAMPEÃO!
Enviar um comentário