31.7.12

Foto:ZGarcia
Folclore - 21/07/12.

30.7.12

Lambert for You

Arroz de Coelho com Chouriço
Comida tradicional, de manutenção, mas que pode ser bem apetitosa..
Num tacho com um fio de azeite, refoga-se ligeiramente cebola e alho picados, a que se junta depois rodelas de chouriço e pedaços de coelho. Deixa-se alourar e adiciona-se um gole de vinho tinto. Mexe-se bem e deixa-se apurar um pouco. Tempera-se com sal e uma malagueta, cobrindo tudo com água. Deixa-se cozer o coelho.
Quando os pedaços do bichinho estiverem cozidos, retiram-se para um recipiente. Rectifica-se a quantidade do líquido restante, adicionando água para o dobro do volume do arroz. Adiciona-se este e deixa-se cozer. No fim da cozedura juntar o coelho e deixar apurar.
Enfeite com azeitonas e acompanhe com salada.
O vinho foi um alentejano a condizer, da Herdade dos Coelheiros.
Bom proveito.
Foto ZGarcia

29.7.12

Algumas pequenas semelhanças entre a abertura dos jogos olímpicos e este trailer não é acidental. Ambos são da autoria do realizador inglês Danny Boyle.

28.7.12

Valência 1(2)-(0)1 Porto
Beneficência em pré-época, contra o 3º. de LaLiga.
Coirato a comentar em directo, a partir das 20:30.

27.7.12

Benfica 5-2 Real
Mourinho na Luz, com as reservas.
Coirato em directo, às 19:00.

26.7.12

Fernando Alonso e a namorada Dasha Kapustina.
No final do último Grande Prémio, que venceu, Alonso comentou: "Um espanhol, ganha na Alemanha com um carro italiano feito por um grego".
Faltou dizer com uma namorada russa.

25.7.12

Todos nasceram velhos — desconfio.
Em casas mais velhas que a velhice,
em ruas que existiram sempre — sempre
assim como estão hoje
e não deixarão nunca de estar:
soturnas e paradas e indeléveis
mesmo no desmoronar do Juízo Final.
Os mais velhos têm 100, 200 anos
e lá se perde a conta.
Os mais novos dos novos,
não menos de 50 — enorm'idade.
Nenhum olha para mim.
A velhice o proíbe. Quem autorizou
existirem meninos neste largo municipal?
Quem infrigiu a lei da eternidade
que não permite recomeçar a vida?
Ignoram-me. Não sou. Tenho vontade
de ser também um velho desde sempre.
Assim conversarão
comigo sobre coisas
seladas em cofre de subentendidos
a conversa infindável de monossílabos, resmungos,
tosse conclusiva.
Nem me vêem passar. Não me dão confiança.
Confiança! Confiança!
Dádiva impensável
nos semblantes fechados,
nos felpudos redingotes,
nos chapéus autoritários,
nas barbas de milénios.
Sigo, seco e só, atravessando
a floresta de velhos.


Carlos Drummond de Andrade.