Mourinho contra Cristiano em Wembley, na final da FA Cup. Comentado em directo pelo incontornável Coirato, às 15:00.
14 comentários:
Anónimo
disse...
Arbitrado pelo Steve Bennett, este é um jogo que pode decidir a continuidade de Mourinho por terras de Sua Majestade Britânica, tão farto dele e ele tão farto dela. A mulher até teve de se deslocar agora a Portugal, para pôr a cadela a salvo das arremetidas britânicas, quando a cadela até é britânica. A FA CUP em Wembley, "presidida" por um filho de Diana, inclui um protocolo com hino e demais adereços very british. O jogo começou agora.
As duas equipas começaram o jogo de modo muito cauteloso, com grande respeito mútuo. O Chelsea sem Ricardo Carvalho, lesionado, tem o português Paulo Ferreira em campo, curiosamente tendo pela frente o seu colega de Selecção, Cristiano Ronaldo.
Aos 15' já Rooney aparece isolado, mas num off-side milimétrico, devidamente assinalado. O jogo desenvolve-se numa calma aparente, com trocas de bola continuadas a meio campo, que rapidamente se transformam em ataques velozes. Qualquer erro defensivo, corre um elevado risco de ser penalizado com golo. Diria que está tudo na brecha.
Drogba dá um primeiro sinal aos 23'. Ataque rápido do marfinense pelo centro, com os extremos tomando posições pelos flancos. Decidiu-se pelo remate, ainda fora da área, com a bola a sair muito ligeiramente ao lado da baliza.
Lampard, aos 30', depois de uma descida de Paulo Ferreira, consegue rematar por entre as pernas de um defesa, obrigando Van der Sar a defesa difícil. O Chelsea começa a aparecer com mais perigo junto da baliza adversária.
Rooney continua a isolar-se com off-sides milimétricos, que são um perigo para a baliza do Chelsea. Quando o critério do liner, considerar que está em linha, adeus Mourinho.
Mourinho faz uma substituição ao intervalo. Faz entrar Robben para o lugar de J. Cole. O holandês tem uma maior capacidade perfuradora, ainda que por vezes se perca em individualismos. Logo a abrir, uma perda de bola a meio campo, bem aproveitada por Rooney, pôs Cech à prova, com duas defesas consecutivas.
Com um quarto de hora para jogar, a pressão aumenta. Ferdinand secou Drogba, tal como Paulo Ferreira secou Ronaldo. Rooney é que tem sido o perigo mais eminente, travado quase sempre pela entreajuda da defesa do Chelsea. No entanto Drogba, é uma caixinha de surpresas.
Esgotados os 90' sem golos, segue-se o prolongamento. Para Mourinho começa a ser hábito. Espera-se que ao menos tenha posto os seus jogadores a treinarem os penalties, no caso do prolongamento não servir para nada.
Sistemas de jogo diferentes que acabam por se equilibrar. O Manchester mais compacto, defendendo e atacando em massa, enquanto o Chelsea é mais elástico, espraiando-se melhor por todo o campo. De qualquer modo, há uma predominância dos sistemas defensivos. Daí o nulo.
A bola já entrou na baliza do Chelsea, nas mãos de Cech, empurrado por Giggs. Correctamente deveria ter sido marcada falta de Giggs, mas Bennett nada assinalou, com os red devils a reclamarem golo.
GOOOOlo do Chelsea. Drogba, pois claro. Numa tabelinha rápida com Lamparda, deixou a defesa dos reds de olhos trocados. Um toque subtil com a ponta da bota, foi o suficiente para afastar de Van der Sar. Aos 26', a 4' da Taça.
14 comentários:
Arbitrado pelo Steve Bennett, este é um jogo que pode decidir a continuidade de Mourinho por terras de Sua Majestade Britânica, tão farto dele e ele tão farto dela. A mulher até teve de se deslocar agora a Portugal, para pôr a cadela a salvo das arremetidas britânicas, quando a cadela até é britânica.
A FA CUP em Wembley, "presidida" por um filho de Diana, inclui um protocolo com hino e demais adereços very british.
O jogo começou agora.
As duas equipas começaram o jogo de modo muito cauteloso, com grande respeito mútuo.
O Chelsea sem Ricardo Carvalho, lesionado, tem o português Paulo Ferreira em campo, curiosamente tendo pela frente o seu colega de Selecção, Cristiano Ronaldo.
Aos 15' já Rooney aparece isolado, mas num off-side milimétrico, devidamente assinalado.
O jogo desenvolve-se numa calma aparente, com trocas de bola continuadas a meio campo, que rapidamente se transformam em ataques velozes.
Qualquer erro defensivo, corre um elevado risco de ser penalizado com golo.
Diria que está tudo na brecha.
Drogba dá um primeiro sinal aos 23'. Ataque rápido do marfinense pelo centro, com os extremos tomando posições pelos flancos. Decidiu-se pelo remate, ainda fora da área, com a bola a sair muito ligeiramente ao lado da baliza.
Lampard, aos 30', depois de uma descida de Paulo Ferreira, consegue rematar por entre as pernas de um defesa, obrigando Van der Sar a defesa difícil.
O Chelsea começa a aparecer com mais perigo junto da baliza adversária.
Rooney continua a isolar-se com off-sides milimétricos, que são um perigo para a baliza do Chelsea. Quando o critério do liner, considerar que está em linha, adeus Mourinho.
Intervalo para o chá.
Preferimos cerveja.
Mourinho faz uma substituição ao intervalo. Faz entrar Robben para o lugar de J. Cole. O holandês tem uma maior capacidade perfuradora, ainda que por vezes se perca em individualismos.
Logo a abrir, uma perda de bola a meio campo, bem aproveitada por Rooney, pôs Cech à prova, com duas defesas consecutivas.
Com um quarto de hora para jogar, a pressão aumenta.
Ferdinand secou Drogba, tal como Paulo Ferreira secou Ronaldo. Rooney é que tem sido o perigo mais eminente, travado quase sempre pela entreajuda da defesa do Chelsea. No entanto Drogba, é uma caixinha de surpresas.
Esgotados os 90' sem golos, segue-se o prolongamento.
Para Mourinho começa a ser hábito. Espera-se que ao menos tenha posto os seus jogadores a treinarem os penalties, no caso do prolongamento não servir para nada.
Sistemas de jogo diferentes que acabam por se equilibrar. O Manchester mais compacto, defendendo e atacando em massa, enquanto o Chelsea é mais elástico, espraiando-se melhor por todo o campo.
De qualquer modo, há uma predominância dos sistemas defensivos. Daí o nulo.
A bola já entrou na baliza do Chelsea, nas mãos de Cech, empurrado por Giggs. Correctamente deveria ter sido marcada falta de Giggs, mas Bennett nada assinalou, com os red devils a reclamarem golo.
GOOOOlo do Chelsea.
Drogba, pois claro. Numa tabelinha rápida com Lamparda, deixou a defesa dos reds de olhos trocados. Um toque subtil com a ponta da bota, foi o suficiente para afastar de Van der Sar.
Aos 26', a 4' da Taça.
Acabou.
Mourinho acaba de ganhar o troféu que lhe faltava ganhar em Inglaterra, na inauguração do novo Wembley Stadium.
Histórico.
Enviar um comentário