Aquilo no sábado não passou de uns meigos preliminares. Hoje sim, é a doer. Entra tudo na máxima força desde início. Mas com Nuno e sem Helton, na baliza do Porto. O árbitro é o Pedro Proença, dos poucos que ainda se safam da geração rasca da arbitragem portuguesa. Em campo, o Campeão da 1ª Taça da Liga, contra o já Campeão da Liga Portuguesa 2007/08. Saiu o Setúbal.
O jogo começa nas calmas. Os jogadores já se conhecem. É claro que está tudo na brecha. A calma é aparente. Diria mesmo enganosa. O Porto, progressivamente, vai comprimindo a equipa vitoriana no seu meio campo, mas deixando muito espaço atrás, que os sadinos, ao recuperarem a bola, tentam explorar em contra-ataque.
As jogadas de perigo sucedem-se numa e noutra baliza. O Vitória até está a jogar com mais empenho, talvez animado pelo "factor casa". O Porto, quando engrena os seus ataques em ritmo de tango, leva o pânico à defesa setubalense. Mas Quaresma ainda não aqueceu.
À meia hora de jogo, o ascendente do Porto começa a desenhar-se. Mas não é fácil. O Vitória defende-se com arreganho. Recorrendo à falta em último recurso. Aos 35', a bola andou em ressaltos pela pequena área setubalense, quase a entrar, mas não entrou. Golo do Porto. Adivinhava-se. Aos 37', Meireles remata um canto na esquerda, para a pequena área do Vitória, Eduardo hesita e aparece o oportunista Lisandro, "obrigando" Jorginho a fazer auto-golo.
O segundo do Porto esteve à vista, aos 41'. Lisandro desta vez perdeu o timing, talvez um pouco deslumbrado pelas facilidades. A equipa campeã entrou em velocidade de cruzeiro, construindo oportunidades de golo quase a brincar, que vai desperdiçando desportivamente. Intervalo.
O jogo recomeça. Há jogadores a aquecer em ambas as equipas. Apesar do ascendente do Porto, o resultado é tangencial e anulável por um qualquer lance. Golo do Porto. Não há volta a dar. Aos 51', Tarik pela direita, próxima da linha de fundo, com ar inofensivo, centra para Lucho que faz o golo. Até parece fácil.
A primeira meia-final da Taça de Portugal parece ter encontrado o primeiro finalista. O outro finalista vai sair amanhã de Alvalade, num Sporting-Benfica que se adivinha escaldante.
Golo do Porto. Um excelente golo de Lucho, aos 60'. O lance começou em Eduardo, que demorou a libertar-se da bola, acossado por Lisandro, acabou por aliviar defeituosamente para um adversário, que endossou a Lucho, que fez um passe para dentro da baliza.
O Vitória busca o seu golo de honra, mas é o Porto que continua mais perto do golo. Aos 72' foi Proença que não permitiu o isolamento de Lisandro, assinalando uma falta inexistente. Jesualdo mete Farías para o último quarto de hora, tirando Lisandro, com missão cumprida.
A 5' minutos do fim, o jogo mantém-se animado, refrescado com algumas substituições. O Porto não cede, apesar da vantagem expressiva. A próxima vítima deve ser o Benfica, no Dragão, este fim de semana.
11 comentários:
Aquilo no sábado não passou de uns meigos preliminares. Hoje sim, é a doer.
Entra tudo na máxima força desde início. Mas com Nuno e sem Helton, na baliza do Porto.
O árbitro é o Pedro Proença, dos poucos que ainda se safam da geração rasca da arbitragem portuguesa.
Em campo, o Campeão da 1ª Taça da Liga, contra o já Campeão da Liga Portuguesa 2007/08.
Saiu o Setúbal.
O jogo começa nas calmas. Os jogadores já se conhecem.
É claro que está tudo na brecha. A calma é aparente. Diria mesmo enganosa.
O Porto, progressivamente, vai comprimindo a equipa vitoriana no seu meio campo, mas deixando muito espaço atrás, que os sadinos, ao recuperarem a bola, tentam explorar em contra-ataque.
As jogadas de perigo sucedem-se numa e noutra baliza. O Vitória até está a jogar com mais empenho, talvez animado pelo "factor casa".
O Porto, quando engrena os seus ataques em ritmo de tango, leva o pânico à defesa setubalense. Mas Quaresma ainda não aqueceu.
À meia hora de jogo, o ascendente do Porto começa a desenhar-se. Mas não é fácil. O Vitória defende-se com arreganho. Recorrendo à falta em último recurso. Aos 35', a bola andou em ressaltos pela pequena área setubalense, quase a entrar, mas não entrou.
Golo do Porto. Adivinhava-se. Aos 37', Meireles remata um canto na esquerda, para a pequena área do Vitória, Eduardo hesita e aparece o oportunista Lisandro, "obrigando" Jorginho a fazer auto-golo.
O segundo do Porto esteve à vista, aos 41'. Lisandro desta vez perdeu o timing, talvez um pouco deslumbrado pelas facilidades.
A equipa campeã entrou em velocidade de cruzeiro, construindo oportunidades de golo quase a brincar, que vai desperdiçando desportivamente.
Intervalo.
O jogo recomeça.
Há jogadores a aquecer em ambas as equipas.
Apesar do ascendente do Porto, o resultado é tangencial e anulável por um qualquer lance.
Golo do Porto. Não há volta a dar.
Aos 51', Tarik pela direita, próxima da linha de fundo, com ar inofensivo, centra para Lucho que faz o golo. Até parece fácil.
A primeira meia-final da Taça de Portugal parece ter encontrado o primeiro finalista.
O outro finalista vai sair amanhã de Alvalade, num Sporting-Benfica que se adivinha escaldante.
Golo do Porto. Um excelente golo de Lucho, aos 60'. O lance começou em Eduardo, que demorou a libertar-se da bola, acossado por Lisandro, acabou por aliviar defeituosamente para um adversário, que endossou a Lucho, que fez um passe para dentro da baliza.
O Vitória busca o seu golo de honra, mas é o Porto que continua mais perto do golo. Aos 72' foi Proença que não permitiu o isolamento de Lisandro, assinalando uma falta inexistente.
Jesualdo mete Farías para o último quarto de hora, tirando Lisandro, com missão cumprida.
A 5' minutos do fim, o jogo mantém-se animado, refrescado com algumas substituições.
O Porto não cede, apesar da vantagem expressiva.
A próxima vítima deve ser o Benfica, no Dragão, este fim de semana.
Acaba o jogo, com um resultado que acaba por traduzir um pouco os 25 pontos que separam as duas equipas na tabela do campeonato.
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