O tira-teimas em Alvalade. Coirato em directíssimo, às 19:45.
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Anónimo
disse...
Na primeira mão não houve golos, mas hoje é obrigatório pelo menos um golo. Nem que seja num penalty de desempate. Os leões vão ter de utilizar toda a sua astúcia, rapidez e técnica, para ultrapassarem estes atléticos e mauzões highlanders. O árbitro é o austríaco Konrad. Saiu o Rangers.
Com um equipamento totalmente azul, os escoceses criaram a primeira situação de perigo aos 4'. Falta o Polga, ainda que Gladstone tenha sido decisivo neste lance, com um corte in extremis, enquanto Rui Patrício fazia a mancha, tentanto cobrir a baliza com o corpo.
O Sporting está a construir boas jogadas, mas peca na finalização, com remates trapalhões. Falta mais concentração. Os escoceses têm um ponta de lança de cor, Darcheville de seu nome, muito rápido e perigoso. Bola a bater num poste da baliza do Rangers, aos 18', a remate de cabeça por Liedson. Não é fácil consegui-lo no meio daquelas torres. Conseguiu-o mas ficou por terra a queixar-se, tendo de sair do campo. Recuperou, mas ficou a saber as consequências do contacto físico com aqueles gigantones.
As duas equipas estão a jogar com muitas prudências, acusando a responsabilidade da eliminatória. Chove abundantemente, mas o relvado está impecável. Bola escorregadia, naturalmente.
O árbitro é muito rigoroso nas faltas, assinalando tudo, o que é bom para o Sporting, já que os escoceses são mais corpulentos. Mas também não engole simulações.
O Sporting fez na primeira parte sete remates à baliza, cinco dos quais para fora, o que demonstra algum desacerto. O Rangers fez três remates, mas nenhum para fora. Recomeçou o jogo.
Nos outros jogos, assinalável o Getafe, o carrasco do Benfica, que se prepara para eliminar o Bayern de Munique. Está a ganhar 1-0 em Madrid, com 1-1 na primeira mão. Em vias de apuramento está também a Fiorentina, a ganhar 2-0 (1-1) ao PSV. O Zenit está apurado. Golo do Rangers. Um contra-ataque pela direita, com um centro bem medido para o tal Darcheville, que não desperdiçou. Foi aos 60'.
O Sporting reage bem ao golo sofrido. Falta-lhe a eficácia dos escoceses. Apenas com 4 remates, fizeram um golo, enquanto os leões, com 11 remates, só acertaram uma vez na baliza. Agora não está fácil. Então com bolas a pingar na área deles, é inútil, pois são mais altos e com uma grande capacidade de choque.
Chega-se ao último quarto de hora, com o Sporting a ter de fazer dois golos. Missão quase impossível, com a carência de objectividade e de capacidade física, frente a um adversário frio e possante. As ocasiões de golo continuam a surgir, como aos 76', Yannick, dentro da área, sem ninguém à frente, atira a bola por cima da baliza.
Jogo na ponta final, com os escoceses a cantarem na bancada. Quanto a nós, o Sporting até tem melhor futebol que o Rangers, mas falta-lhe uma atitude mais viril, sem vitimizações de quedas, simulações de faltas e fitas para a bancada e para o árbitro, pecha do futebol português, que é um atraso de vida a nível internacional. O Sporting acaba por perder o jogo em casa, com esses vícios, enquanto na Escócia até se portaram bem e não perderam. Golo do Rangers, aos 92'. Whittaker, com energia nas pernas que já nenhum leão tinha, veio por ali abaixo desviando-se de toda a gente, confirmando a vitória. O jogo acaba. Mas o Sporting foi o último clube português a deixar a Europa.
12 comentários:
Na primeira mão não houve golos, mas hoje é obrigatório pelo menos um golo. Nem que seja num penalty de desempate.
Os leões vão ter de utilizar toda a sua astúcia, rapidez e técnica, para ultrapassarem estes atléticos e mauzões highlanders.
O árbitro é o austríaco Konrad.
Saiu o Rangers.
Com um equipamento totalmente azul, os escoceses criaram a primeira situação de perigo aos 4'. Falta o Polga, ainda que Gladstone tenha sido decisivo neste lance, com um corte in extremis, enquanto Rui Patrício fazia a mancha, tentanto cobrir a baliza com o corpo.
O Sporting está a construir boas jogadas, mas peca na finalização, com remates trapalhões. Falta mais concentração.
Os escoceses têm um ponta de lança de cor, Darcheville de seu nome, muito rápido e perigoso.
Bola a bater num poste da baliza do Rangers, aos 18', a remate de cabeça por Liedson. Não é fácil consegui-lo no meio daquelas torres. Conseguiu-o mas ficou por terra a queixar-se, tendo de sair do campo. Recuperou, mas ficou a saber as consequências do contacto físico com aqueles gigantones.
As duas equipas estão a jogar com muitas prudências, acusando a responsabilidade da eliminatória.
Chove abundantemente, mas o relvado está impecável. Bola escorregadia, naturalmente.
O árbitro é muito rigoroso nas faltas, assinalando tudo, o que é bom para o Sporting, já que os escoceses são mais corpulentos. Mas também não engole simulações.
A posse de bola está dividida, em ca. de 50/50%.
E chega o intervalo.
O Sporting fez na primeira parte sete remates à baliza, cinco dos quais para fora, o que demonstra algum desacerto. O Rangers fez três remates, mas nenhum para fora.
Recomeçou o jogo.
Os escoceses reentraram a jogar com menos cerimónias, ou seja, mais duros. Saiu logo um amarelo a Thomson, por uma carga sobre Miguel Veloso, aos 49'.
Nos outros jogos, assinalável o Getafe, o carrasco do Benfica, que se prepara para eliminar o Bayern de Munique. Está a ganhar 1-0 em Madrid, com 1-1 na primeira mão. Em vias de apuramento está também a Fiorentina, a ganhar 2-0 (1-1) ao PSV.
O Zenit está apurado.
Golo do Rangers. Um contra-ataque pela direita, com um centro bem medido para o tal Darcheville, que não desperdiçou. Foi aos 60'.
O Sporting reage bem ao golo sofrido. Falta-lhe a eficácia dos escoceses. Apenas com 4 remates, fizeram um golo, enquanto os leões, com 11 remates, só acertaram uma vez na baliza.
Agora não está fácil. Então com bolas a pingar na área deles, é inútil, pois são mais altos e com uma grande capacidade de choque.
Chega-se ao último quarto de hora, com o Sporting a ter de fazer dois golos. Missão quase impossível, com a carência de objectividade e de capacidade física, frente a um adversário frio e possante.
As ocasiões de golo continuam a surgir, como aos 76', Yannick, dentro da área, sem ninguém à frente, atira a bola por cima da baliza.
Jogo na ponta final, com os escoceses a cantarem na bancada.
Quanto a nós, o Sporting até tem melhor futebol que o Rangers, mas falta-lhe uma atitude mais viril, sem vitimizações de quedas, simulações de faltas e fitas para a bancada e para o árbitro, pecha do futebol português, que é um atraso de vida a nível internacional. O Sporting acaba por perder o jogo em casa, com esses vícios, enquanto na Escócia até se portaram bem e não perderam.
Golo do Rangers, aos 92'. Whittaker, com energia nas pernas que já nenhum leão tinha, veio por ali abaixo desviando-se de toda a gente, confirmando a vitória.
O jogo acaba.
Mas o Sporting foi o último clube português a deixar a Europa.
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