Final da Taça, final de época. Coirato em directo do Jamor, às 17:00.
22 comentários:
Anónimo
disse...
Benquerença é o senhor que vai andar se apito na boca durante o jogo. Oeiras em festa, para receber o último jogo da temporada. A SIC esmerou-se para transmitir o evento, com heli e spider-cam, esta última em estreia no futebol portuga. Com Cavaco e tudo, começa o jogo. Saiu o Porto.
O Sporting aparece com Derlei, que aos 5' obriga Nuno a uma grande defesa, em situação de golo eminente. O Porto está com Mariano em vez de Tarik. Bosingwa, como previsto, foi substituido por João Paulo, ainda que esteja na esquerda, com Fucile na direita. O Sporting começou melhor.
Nuno está com mais trabalho que Rui Patrício, o que define a tendência do jogo. Estranhamente, Pinto da Costa aparece entre a assistência, fora da tribuna onde estão as individualidades. Nuno continua a evitar golos ao Sporting, em situações muito comprometedoras para a defesa portista.
Com meia hora de jogo, o Porto começa a aparecer, equilibrando o jogo. O golo pode aparecer a qualquer momento em qualquer das balizas. Já esteve mais eminente ha baliza do Porto, onde o gigante Nuno tem tapado todos os buracos. Lisandro aos 35', isolado, não consegue ultrapassar Rui Patrício.
Aos 40' os leões marcam um golo anulado por fora-de-jogo. É um aviso para a defesa portista, com grandes problemas face à rapidez dos leões. Um lento Pedro Emanuel, fica sistematicamente nas covas. Bruno Alves não pode estar em todo o lado e João Paulo, apesar da presença física imponente, também não é um velocista. A capacidade de improviso e rapidez de execução de Derlei, são um perigo constante.
Nuno é um guarda-redes que está a fazer uma exibição, provando à evidência as escolhas discutíveis de Scolari. Ao contrário da primeira parte, o Porto agora entrou melhor. Parece haver um decréscimo da capacidade anímica dos leões, com o passar do tempo. Os leões mais velocistas. Os dragões mais maratonistas.
Vermelho directo a João Paulo, aos 71'. Logo após a uma falta sobre Lisandro que ficou por marcar, o que levou à entrada em raiva de João Paulo, sobre João Moutinho, mas quase sem lhe tocar. O teatro de João Moutinho fez o resto. Benquerença tenta forçar o resultado em favor dos lisboetas.
Jesualdo mete Lino e tira Mariano, reconstituindo a defesa, ainda que deixe o ataque coxo. Faltam 10 minutos para os 90, mas as coisas continuam indecisas, apesar da superioridade numérica dos leões.
Jesualdo já deve estar arrependido de ter escolhido João Paulo em vez de Lino. A corpulência física pode ser uma desvantagem, com árbitros que defendem os mais fracos. Dá a impressão que a coisa se vai prolongar até aos penalties.
Apesar de ter menos um jogador, o Porto mantém mais posse de bola, 54-46%. Os leões tentam forçar nos últimos momentos dos 90, sem êxito. Benquerença apita para mais um intervalo. Segue-se um prolongamento.
Recomeçou o jogo. As forças já não são muitas e é fim de época. Pedro Emanuel aparece a sangrar do nariz. Tonel faz uma série de pequenas agressões nas costas de Benquerença, sem efeito. O jogo está a ficar feio. Quem tiver mais cabecinha tira vantagem. Benquerença também tem fífias. Interrompeu o jogo por um problema com o relógio.
Uma fífia de Pedro Emanuel, entrega a bola a Yannick, que remata a centímetros da baliza. Sai Meireles e entra Kaz aos 103'. Fim da primeira parte do prolongamento. Mudam de campo. O Porto muda mais rapidamente, porque tem menos um jogador.
QUARESMA, mais uma vez, agora aos 19' do prolongamento,em boa posição para o golo, atira por cima da baliza. Golo do Sporting. Um golo incrível, a 10' do fim. Pedro Emanuel no lance, pois claro, a meter a bola na própria baliza. Uma bola que Nuno ia defender e que Pedro desvia. Sururu aos 23'. Moutinho mais uma vez com teatros e Benquerença a ir na onda, perante a irritação já não contida dos portistas.
Golo do Sporting. Contra-ataque rápido dos leões aos 28', com um pontapé de bicicleta de Tiuí. É nestas situaç~es de contra-ataque que se nota a ausência de um jogador. Mérito de Benquerença e de toda a conjuntura anti-portista numa final em Lisboa, em que um dos intervenientes joga em casa. Pinto da Costa nem teve lugar na tribuna. O jogo acaba com um resultado favorável a quem não jogou melhor, mas a quem as condições acabaram por favorecer. Quaresma, que não jogou nada, em amena conversa com os jogadores do Sporting, ele que foi formado no Sporting. Segundo parece, é a última vez que a final da Taça se realiza neste estádio, relíquia do fascismo, que no mínimo, constitui uma vantagem para as equipas finalistas de Lisboa.
É capaz de ter alguma razão, quanto à inclinação dos comentários, e que começou logo aos 3' com entrada de Grimi sobre Quaresma, que nem comentei, levando à conta de lapso de Olegário. Era um lance para vermelho. Foi talvez esse lance que decidiu a má arbitragem, o mau jogo e o mau espectáculo. Foi um precedente que deu o tom ao comportamento dos jogadores em campo. Não quero dizer com isto que a má arbitragem tenha apenas prejudicado o Porto. Não, o Sporting também saiu prejudicado, designadamente aos 63', em que Bruno Alves também mereceu o vermelho, em lance com Djaló. O grande mérito do Sporting, foi ter-se adaptado melhor aos "critérios" quase aleatórios de Olegário, curiosamente o único portuga que vai ao europeu, ainda que como árbitro auxiliar. Temos uma geração de árbitros perdida, promovidos pelos telefonemas do major.
O Sporting foi um justo vencedor, porque foi a equipa que mais quis vencer. O Porto, em descompressão de um campeonato há muito ganho, estava a caminho de férias. A arbitragem, ainda que má, não serve de desculpa, pois vários foram os jogos em que o Porto ganhou, apesar das arbitragens.
22 comentários:
Benquerença é o senhor que vai andar se apito na boca durante o jogo.
Oeiras em festa, para receber o último jogo da temporada.
A SIC esmerou-se para transmitir o evento, com heli e spider-cam, esta última em estreia no futebol portuga.
Com Cavaco e tudo, começa o jogo.
Saiu o Porto.
O Sporting aparece com Derlei, que aos 5' obriga Nuno a uma grande defesa, em situação de golo eminente.
O Porto está com Mariano em vez de Tarik. Bosingwa, como previsto, foi substituido por João Paulo, ainda que esteja na esquerda, com Fucile na direita.
O Sporting começou melhor.
Nuno está com mais trabalho que Rui Patrício, o que define a tendência do jogo.
Estranhamente, Pinto da Costa aparece entre a assistência, fora da tribuna onde estão as individualidades.
Nuno continua a evitar golos ao Sporting, em situações muito comprometedoras para a defesa portista.
Com meia hora de jogo, o Porto começa a aparecer, equilibrando o jogo.
O golo pode aparecer a qualquer momento em qualquer das balizas. Já esteve mais eminente ha baliza do Porto, onde o gigante Nuno tem tapado todos os buracos.
Lisandro aos 35', isolado, não consegue ultrapassar Rui Patrício.
Aos 40' os leões marcam um golo anulado por fora-de-jogo. É um aviso para a defesa portista, com grandes problemas face à rapidez dos leões. Um lento Pedro Emanuel, fica sistematicamente nas covas. Bruno Alves não pode estar em todo o lado e João Paulo, apesar da presença física imponente, também não é um velocista.
A capacidade de improviso e rapidez de execução de Derlei, são um perigo constante.
Intervalo, depois de um remate de Quaresma que não acerta na baliza do Sporting. Mais um.
Recomeçou o jogo.
Nuno é um guarda-redes que está a fazer uma exibição, provando à evidência as escolhas discutíveis de Scolari.
Ao contrário da primeira parte, o Porto agora entrou melhor.
Parece haver um decréscimo da capacidade anímica dos leões, com o passar do tempo.
Os leões mais velocistas. Os dragões mais maratonistas.
O jogo mantém-se muito equilibrado.
Um qualquer lance de sorte pode decidir tudo. A Taça parece dependente de uma situação aleatória.
Vermelho directo a João Paulo, aos 71'. Logo após a uma falta sobre Lisandro que ficou por marcar, o que levou à entrada em raiva de João Paulo, sobre João Moutinho, mas quase sem lhe tocar. O teatro de João Moutinho fez o resto.
Benquerença tenta forçar o resultado em favor dos lisboetas.
Jesualdo mete Lino e tira Mariano, reconstituindo a defesa, ainda que deixe o ataque coxo.
Faltam 10 minutos para os 90, mas as coisas continuam indecisas, apesar da superioridade numérica dos leões.
Jesualdo já deve estar arrependido de ter escolhido João Paulo em vez de Lino. A corpulência física pode ser uma desvantagem, com árbitros que defendem os mais fracos.
Dá a impressão que a coisa se vai prolongar até aos penalties.
Apesar de ter menos um jogador, o Porto mantém mais posse de bola, 54-46%.
Os leões tentam forçar nos últimos momentos dos 90, sem êxito.
Benquerença apita para mais um intervalo. Segue-se um prolongamento.
Recomeçou o jogo.
As forças já não são muitas e é fim de época.
Pedro Emanuel aparece a sangrar do nariz.
Tonel faz uma série de pequenas agressões nas costas de Benquerença, sem efeito.
O jogo está a ficar feio. Quem tiver mais cabecinha tira vantagem.
Benquerença também tem fífias. Interrompeu o jogo por um problema com o relógio.
Uma fífia de Pedro Emanuel, entrega a bola a Yannick, que remata a centímetros da baliza.
Sai Meireles e entra Kaz aos 103'.
Fim da primeira parte do prolongamento.
Mudam de campo. O Porto muda mais rapidamente, porque tem menos um jogador.
QUARESMA, mais uma vez, agora aos 19' do prolongamento,em boa posição para o golo, atira por cima da baliza.
Golo do Sporting. Um golo incrível, a 10' do fim. Pedro Emanuel no lance, pois claro, a meter a bola na própria baliza. Uma bola que Nuno ia defender e que Pedro desvia.
Sururu aos 23'. Moutinho mais uma vez com teatros e Benquerença a ir na onda, perante a irritação já não contida dos portistas.
Golo do Sporting.
Contra-ataque rápido dos leões aos 28', com um pontapé de bicicleta de Tiuí.
É nestas situaç~es de contra-ataque que se nota a ausência de um jogador. Mérito de Benquerença e de toda a conjuntura anti-portista numa final em Lisboa, em que um dos intervenientes joga em casa.
Pinto da Costa nem teve lugar na tribuna.
O jogo acaba com um resultado favorável a quem não jogou melhor, mas a quem as condições acabaram por favorecer.
Quaresma, que não jogou nada, em amena conversa com os jogadores do Sporting, ele que foi formado no Sporting.
Segundo parece, é a última vez que a final da Taça se realiza neste estádio, relíquia do fascismo, que no mínimo, constitui uma vantagem para as equipas finalistas de Lisboa.
que comentário lúcido e imparcial...
estou impressionado!!
estes comentários de agora não têm nada a ver com os épicos de humor e visão de há uns anos
Pois, mas esses comentários "épicos" valeram uma acção em tribunal.
É difícil fazer humor num país de tristes.
a sério? tribunal?
quem foi o litigante com tanto sentido de humor? (ou é segredo de justiça?)
de qualquer das formas, isso não justifica um campo tão inclinado em termos de comentários
(mas isso digo eu, q sou sportinguista)
É capaz de ter alguma razão, quanto à inclinação dos comentários, e que começou logo aos 3' com entrada de Grimi sobre Quaresma, que nem comentei, levando à conta de lapso de Olegário. Era um lance para vermelho. Foi talvez esse lance que decidiu a má arbitragem, o mau jogo e o mau espectáculo. Foi um precedente que deu o tom ao comportamento dos jogadores em campo. Não quero dizer com isto que a má arbitragem tenha apenas prejudicado o Porto. Não, o Sporting também saiu prejudicado, designadamente aos 63', em que Bruno Alves também mereceu o vermelho, em lance com Djaló.
O grande mérito do Sporting, foi ter-se adaptado melhor aos "critérios" quase aleatórios de Olegário, curiosamente o único portuga que vai ao europeu, ainda que como árbitro auxiliar.
Temos uma geração de árbitros perdida, promovidos pelos telefonemas do major.
O Sporting foi um justo vencedor, porque foi a equipa que mais quis vencer.
O Porto, em descompressão de um campeonato há muito ganho, estava a caminho de férias.
A arbitragem, ainda que má, não serve de desculpa, pois vários foram os jogos em que o Porto ganhou, apesar das arbitragens.
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