Porto sem Hulk. Morreu-lhe um familiar e voou para o Brasil. No seu lugar está Ukra. Porto a jogar de camisola amarela, já que o Genk equipa à Porto, de azul e branco.
Pelo andar da carruagem, já dá para ver que esta equipa belga, depois de devidamente mastigada, facilmente se engole. Um certo amadorismo ingénuo, assente nalguma frescura física. Mas é claro que o Porto não pode facilitar, nem deixar de respeitar o adversário. Ukra inaugura os amarelos aos 18', desnecessariamente, com uma falta junto à linha lateral, próximo do meio campo.
Começa a ser evidente que o motor do Porto, sem Hulk, tem menos potência. Aos 28' Falcão arranca um penálti, que ele próprio transformou em golo, oferecido a Hulk. Foi à lateral buscar uma camisola de Hulk, que mostrou ao público. O lance do penálti é de alguma ingenuidade por parte do belga, ao dar um toque no calcanhar de Falcão, que no meio campo até podia passar despercebido, mas dentro da área Falcão aproveitou para acusar o contacto.
Os belgas começam a ficar irritados com o árbitro. Vossen ameaça Maicon com uma luta de galos. Sai um amarelo para cada um, aos 32'. Os belgas, muito puristas, não engolem facilmente a matreirice de uma equipa adulta como é o Porto. Muito especialmente por verem que essa matreirice não é sancionada pelo árbitro, habituado a elas em Itália.
Olha-se para o público nas bancadas e acontece um caso curioso: Está tudo de azul e branco, que são as cores dos dois clubes. Recomeçou o jogo com uma substituição no Genk. Saiu Vossen e entrou Ogunjimi.
O Porto está numa de fazer um treininho ao vivo. O resultado é mais do que suficiente para acabar com eles no Dragão. Alguma displicência na defesa portista até tem permitido algumas oportunidades aos toscos, que não as sabem aproveitar.
Aos 60', Villas-Boas tira Varela que substitui por Souza. Fernando é amarelado aos 64', por cortar em falta um contra-ataque. O Porto está fraco, mas o adversário também não sabe tirar proveito disso. Pior, os belgas até conseguem ser expulsos. Matoukou aos 65', tem uma entrada de sola às canetas de Moutinho, que fez um daqueles teatros aprendido no palco de Alvalade. O árbitro não teve alternativa senão expulsar o tal Matoukou, que ficou abismado pois não lhe passou pela cabeça matar Moutinho.
Sai Ukra e entra Ruben aos 74'. Villas-Boas vai fazendo a gestão do plantel. Helton, disparatadamente leva amarelo aos 76', pelas fitas habituais a queimar tempo, numa manifestação de pouco fair-play, perante um adversário notoriamente mais fraco e em inferioridade numérica. Ainda para mais Helton é o capitão.
Grande golo de Souza aos 83'. Ruben leva a bola quase até à linha de fundo pela esquerda. Sem ninguém a incomodá-lo, procura o colega mais liberto e escolhe Souza, em frente da área, que manda um potente remate a tabelar na barra e a entrar. É selo da vitória.
Entretanto entrou Walter para o lugar de Falcão, aos 87'. Golo do Porto. Agora foi Belluschi, já sobre os 90', aproveitando-se das indecisões dos adversários que tinha à frente, já dentro da área. Chutou entre eles, apanhando o guarda-redes desprevenido.
13 comentários:
Luca Banti, assim se chama o árbitro italiano que vai apitar a partida.
Saiu o Porto.
Porto sem Hulk. Morreu-lhe um familiar e voou para o Brasil.
No seu lugar está Ukra.
Porto a jogar de camisola amarela, já que o Genk equipa à Porto, de azul e branco.
Pelo andar da carruagem, já dá para ver que esta equipa belga, depois de devidamente mastigada, facilmente se engole. Um certo amadorismo ingénuo, assente nalguma frescura física.
Mas é claro que o Porto não pode facilitar, nem deixar de respeitar o adversário.
Ukra inaugura os amarelos aos 18', desnecessariamente, com uma falta junto à linha lateral, próximo do meio campo.
Começa a ser evidente que o motor do Porto, sem Hulk, tem menos potência.
Aos 28' Falcão arranca um penálti, que ele próprio transformou em golo, oferecido a Hulk. Foi à lateral buscar uma camisola de Hulk, que mostrou ao público.
O lance do penálti é de alguma ingenuidade por parte do belga, ao dar um toque no calcanhar de Falcão, que no meio campo até podia passar despercebido, mas dentro da área Falcão aproveitou para acusar o contacto.
Os belgas começam a ficar irritados com o árbitro.
Vossen ameaça Maicon com uma luta de galos. Sai um amarelo para cada um, aos 32'.
Os belgas, muito puristas, não engolem facilmente a matreirice de uma equipa adulta como é o Porto.
Muito especialmente por verem que essa matreirice não é sancionada pelo árbitro, habituado a elas em Itália.
O Porto já tomou as medidas ao adversário e já terá concluído que não vale a pena esforçar-se muito.
O Genk é doutro campeonato.
Intervalo.
Olha-se para o público nas bancadas e acontece um caso curioso: Está tudo de azul e branco, que são as cores dos dois clubes.
Recomeçou o jogo com uma substituição no Genk. Saiu Vossen e entrou Ogunjimi.
O Porto está numa de fazer um treininho ao vivo. O resultado é mais do que suficiente para acabar com eles no Dragão.
Alguma displicência na defesa portista até tem permitido algumas oportunidades aos toscos, que não as sabem aproveitar.
Aos 60', Villas-Boas tira Varela que substitui por Souza.
Fernando é amarelado aos 64', por cortar em falta um contra-ataque.
O Porto está fraco, mas o adversário também não sabe tirar proveito disso.
Pior, os belgas até conseguem ser expulsos. Matoukou aos 65', tem uma entrada de sola às canetas de Moutinho, que fez um daqueles teatros aprendido no palco de Alvalade. O árbitro não teve alternativa senão expulsar o tal Matoukou, que ficou abismado pois não lhe passou pela cabeça matar Moutinho.
Sai Ukra e entra Ruben aos 74'.
Villas-Boas vai fazendo a gestão do plantel.
Helton, disparatadamente leva amarelo aos 76', pelas fitas habituais a queimar tempo, numa manifestação de pouco fair-play, perante um adversário notoriamente mais fraco e em inferioridade numérica. Ainda para mais Helton é o capitão.
Grande golo de Souza aos 83'.
Ruben leva a bola quase até à linha de fundo pela esquerda. Sem ninguém a incomodá-lo, procura o colega mais liberto e escolhe Souza, em frente da área, que manda um potente remate a tabelar na barra e a entrar.
É selo da vitória.
Entretanto entrou Walter para o lugar de Falcão, aos 87'.
Golo do Porto. Agora foi Belluschi, já sobre os 90', aproveitando-se das indecisões dos adversários que tinha à frente, já dentro da área. Chutou entre eles, apanhando o guarda-redes desprevenido.
E o jogo acaba, com a eliminatória praticamente resolvida.
Com adversários destes, a Liga Europa tem um sabor a orangina.
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