A grande final do Euro-2008. Coirato em directo, às 19:45 .
13 comentários:
Anónimo
disse...
O espectáculo no estádio Ernst Happel de Viena começou cedo, com um espectáculo de coreografias e variedades. As imagens viam-se na TV, mas o som foi quase sempre absorvido pelos comentadores exibicionistas debitando por palavras o que era visível nas imagens. O som, só eles ouviram. Ainda assim, a TVI foi melhor. A SportTV parece estar a ficar ao nível da "Bola"-jornal. Depois dos hinos e dos galhardetes, sob a direcção do árbitro italiano Rosetti, começou o jogo.
Após os primeiros toques de bola, já nos decidimos sobre o melhor jogador deste mundial (sem ironias), Marcos Senna, o brasileiro naturalizado espanhol. É uma espécie do Paulo Assunção ex-Porto, a multiplicar por dois. A Alemanha começou melhor, mas... o primeiro milho é dos pardais. E que pardais !
A Alemanha está a conseguir impor o seu poderio físico nos momentos iniciais. Mas a Espanha está muito bem. Como numa tourada, espera que o touro se canse. Falta saber se evita ser colhida. Aos 15', brilha Lehmann ao evitar um auto-golo. Os espanhóis começaram com as bandarilhas ao quarto de hora de jogo.
UAU ! Torres remata de cabeça ao poste da baliza alemã. Aos 23'. Depois da entrada fulgurante, os alemães começam a ser capeados pelos espanhóis. Mas nada de fiar. Os alemães são muito fortes e perigosos. Os espanhóis vão ter necessidade de pôr em campo toda a sua arte de dominar as feras.
O árbitro Rosetti está muito bom. Ao nível de Collina. O jogo de intimidação física com que os alemães começaram, está a esbater-se. GOOOOOLO da Espanha. Torres aos 33'. A maneira muito rápida como Torres se interpõe entre Lahm e Lehmann, foi fantástica. No minuto seguinte, o segundo esteve à vista, com a defesa alemã às aranhas, mas Silva acerta mal na bola, com a baliza à mercê, e a bola ganha demasiada altura. Os alemães em dificuldade. Na tribuna, os reis de España celebram efusivamente, com um Platini ao lado, meio encabulado.
Nos últimos minutos da primeira parte, a Alemanha liga o turbo para evitar chegar ao intervalo a perder. Ballack e Casillas, os capitães, levam amarelo, por desaguisado. Mas logo a seguir os espanhóis levam o pânico à defesa alemã. Iniesta não consegue mais do que um canto, sem efeitos. O intervalo vem pouco depois. O jogo está empolgante.
Substituição na Alemanha no início da 2ª parte. Saiu o lateral esquerdo Lahm, meio responsável pelo golo, e entrou Jansen, um jogador mais possante. É evidente que a Alemanha aparece em força, para dar a volta ao resultado, mas talvez lhe falte o engenho que sobra aos espanhóis.
A Espanha está a jogar muito bem. Adivinha-se um segundo golo, sempre que a bola se aproxima da área alemã. Na outra área, a dupla Puyol-Marchena, em sintonia com um super-Casillas, não dá chances à máquina alemã.
Joachim Low, 58', tira Hitzlsperger e mete o abrasileirado Kuranyi. Casillas começa a trabalhar a sério. Os alemães animam. Aragonés tira Fabregas e mete Alonso aos 63'. Aos 64' as coisas chegam ao rubro com intimidações físicas mútuas, a que Rosetti, com muita calma, põe cobro, sem ser necessário puxar de amarelos. A Espanha continua a falhar o segundo golo por um triz. Lehmann está no tiro ao alvo.
Começo a ficar dividido, quanto ao melhor jogador do torneio, entre Senna e Casillas. O guarda-redes do Real, é de uma coragem a toda a prova. Vai a todas com o timing correcto. Não falha uma intercepção, dentro ou fora da pequena área. Não teme o contacto físico. Impecável.
Nos alemães, o brilho está em Ballack. Não foi por aqcaso que Mourinho o chamou ao Chelsea. Aos 78' sai o autor do golo, Torres e entra Guiza. Os alemães também tiram Klose e põem Gómez. Momentos finais dramáticos. Senna, que pena, aos 81' falhou o golo em frente à baliza alemã.
É notório um jogo mais inteligente dos espanhóis, nestes momentos decisivos. A força física que os alemães teimam em impor, está em nítida perda. O futebol é algo mais. Há por ali uma bola pelo meio, que é necessário domar. Com habilidade. Com arte.
3' de tempo extra. Os alemães dão tudo por tudo. Até o árbitro pressionam. Mas são os espanhóis que dão espectáculo. Não chega a ser baile porque os adversários não sabem dançar. Acabou o jogo. Espanha campeã da Europa. ARRIBA !
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O espectáculo no estádio Ernst Happel de Viena começou cedo, com um espectáculo de coreografias e variedades. As imagens viam-se na TV, mas o som foi quase sempre absorvido pelos comentadores exibicionistas debitando por palavras o que era visível nas imagens. O som, só eles ouviram. Ainda assim, a TVI foi melhor. A SportTV parece estar a ficar ao nível da "Bola"-jornal.
Depois dos hinos e dos galhardetes, sob a direcção do árbitro italiano Rosetti, começou o jogo.
Após os primeiros toques de bola, já nos decidimos sobre o melhor jogador deste mundial (sem ironias), Marcos Senna, o brasileiro naturalizado espanhol. É uma espécie do Paulo Assunção ex-Porto, a multiplicar por dois.
A Alemanha começou melhor, mas... o primeiro milho é dos pardais. E que pardais !
A Alemanha está a conseguir impor o seu poderio físico nos momentos iniciais. Mas a Espanha está muito bem. Como numa tourada, espera que o touro se canse. Falta saber se evita ser colhida.
Aos 15', brilha Lehmann ao evitar um auto-golo.
Os espanhóis começaram com as bandarilhas ao quarto de hora de jogo.
UAU ! Torres remata de cabeça ao poste da baliza alemã. Aos 23'.
Depois da entrada fulgurante, os alemães começam a ser capeados pelos espanhóis. Mas nada de fiar. Os alemães são muito fortes e perigosos.
Os espanhóis vão ter necessidade de pôr em campo toda a sua arte de dominar as feras.
O árbitro Rosetti está muito bom. Ao nível de Collina. O jogo de intimidação física com que os alemães começaram, está a esbater-se.
GOOOOOLO da Espanha. Torres aos 33'.
A maneira muito rápida como Torres se interpõe entre Lahm e Lehmann, foi fantástica.
No minuto seguinte, o segundo esteve à vista, com a defesa alemã às aranhas, mas Silva acerta mal na bola, com a baliza à mercê, e a bola ganha demasiada altura.
Os alemães em dificuldade.
Na tribuna, os reis de España celebram efusivamente, com um Platini ao lado, meio encabulado.
Nos últimos minutos da primeira parte, a Alemanha liga o turbo para evitar chegar ao intervalo a perder.
Ballack e Casillas, os capitães, levam amarelo, por desaguisado.
Mas logo a seguir os espanhóis levam o pânico à defesa alemã. Iniesta não consegue mais do que um canto, sem efeitos.
O intervalo vem pouco depois.
O jogo está empolgante.
Substituição na Alemanha no início da 2ª parte. Saiu o lateral esquerdo Lahm, meio responsável pelo golo, e entrou Jansen, um jogador mais possante.
É evidente que a Alemanha aparece em força, para dar a volta ao resultado, mas talvez lhe falte o engenho que sobra aos espanhóis.
A Espanha está a jogar muito bem.
Adivinha-se um segundo golo, sempre que a bola se aproxima da área alemã.
Na outra área, a dupla Puyol-Marchena, em sintonia com um super-Casillas, não dá chances à máquina alemã.
Joachim Low, 58', tira Hitzlsperger e mete o abrasileirado Kuranyi.
Casillas começa a trabalhar a sério. Os alemães animam.
Aragonés tira Fabregas e mete Alonso aos 63'.
Aos 64' as coisas chegam ao rubro com intimidações físicas mútuas, a que Rosetti, com muita calma, põe cobro, sem ser necessário puxar de amarelos.
A Espanha continua a falhar o segundo golo por um triz.
Lehmann está no tiro ao alvo.
Começo a ficar dividido, quanto ao melhor jogador do torneio, entre Senna e Casillas. O guarda-redes do Real, é de uma coragem a toda a prova. Vai a todas com o timing correcto. Não falha uma intercepção, dentro ou fora da pequena área. Não teme o contacto físico. Impecável.
Nos alemães, o brilho está em Ballack. Não foi por aqcaso que Mourinho o chamou ao Chelsea.
Aos 78' sai o autor do golo, Torres e entra Guiza. Os alemães também tiram Klose e põem Gómez.
Momentos finais dramáticos.
Senna, que pena, aos 81' falhou o golo em frente à baliza alemã.
É notório um jogo mais inteligente dos espanhóis, nestes momentos decisivos. A força física que os alemães teimam em impor, está em nítida perda. O futebol é algo mais. Há por ali uma bola pelo meio, que é necessário domar. Com habilidade. Com arte.
3' de tempo extra. Os alemães dão tudo por tudo. Até o árbitro pressionam. Mas são os espanhóis que dão espectáculo. Não chega a ser baile porque os adversários não sabem dançar.
Acabou o jogo.
Espanha campeã da Europa.
ARRIBA !
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