Faz quinze dias que estas duas equipas se defrontaram, no grupo D. Os espanhóis deram então uma abada aos russos, por 4-1. A Rússia parece ter-se recomposto do choque, eliminando logo a seguir a equipa maravilha da Holanda. A Espanha, por sua vez, vem moralizada depois de eliminar a Itália. O árbitro é belga, monsieur Bleeckere. Depois dos habituais preliminares, começou o jogo, debaixo duma chuvinha. Saiu a Rússia.
Os russos estão bem identificados com um equipamento todo vermelho. Os espanhóis estão de calção preto e camisola amarela. O árbitro tem uma camisola azul clarinho. Os árbitros também deviam ter o nome nas costas. A Espanha já esteve muito perto do golo, aos 6', com Torres a rematar de costas para a baliza, mas o guarda-redes russo defendeu a pontapé.
Os russos deram-se melhor com os holandeses do que se estão a dar com os espanhóis. Nuestros hermanos defendem-se melhor. Hiddink também terá estudado minuciosamente o jogo de há 15 dias e corrigiu de-certo muita coisa. O jogo parece que não funciona. Pelo menos os ataques.
Meia hora de jogo, com muita contenção de parte a parte. Ninguém arrisca. Villa está com problemas físicos e é substituido por Fabregas, aos 34'. Continua a chover.
O equilíbrio do jogo é reflectido pelo número da posse de bola: 50%. Digamos que a Espanha joga mais bonito. Os jogadores tratam melhor a bola. Mas os russos têm uma objectividade desarmante. Limitam-se a passar a bola de uns para os outros, em movimentações que trazem estudadas. Intervalo.
Recomeçou. Os jogadores beberam um cházinho e estão mais espevitados. GOLO da Espanha. Aos 50', Iniesta trabalha a bola à entrada da área russa pela esquerda, atira a bola a meia altuta para a zona do penalty onde aparece Xavi a desviar a trajectória da bola para dentro da baliza.
Esta Rússia não é bem a que jogou contra a Holanda. Aragonés deve ter descoberto o antídoto para as tácticas de Hiddink. Então após o intervalo, os espanhóis parecem ter pegado definitivamente no jogo. O golo espanhol foi festejado efusivamente por Letizia, acompanhada por Felipe na tribuna.
Os russos estão a recompor-se do golo sofrido, mas os espanhóis estão empolgados. A meio da segunda parte, Aragonés faz duas substituições de uma vez. Tira Torres e Xavi, e põe Guiza e Xabi Alonso. Os russos também já fizeram duas substituições, mas os nomes são mais difíceis.
GOLO da Espanha. Guiza aos 73', numa excelente assistência de Fabregas. Deu a sensação que havia fora-de-jogo, com a defesa russa parada, mas viu-se que foi legal. Afinal o 4-1 da fase de grupos não foi por acaso.
Aos 80' já se adivinha um ensaio de baile pelos espanhóis. Os russos não encontram soluções, completamente manietados. É um bom ensaio para os espanhóis atacarem a final. GOLO da Espanha. Agora aos 82'. Mais uma bela assistência de Fabregas, com Silva a aparecer na zona do penalty a fazer o golo. Decisivo.
Grande defesa de Casillas aos 88'. Com um guarda-redes deste quilate na baliza de Portugal, teríamos ido loge. Provavelmente uma final ibérica. Acabou jogo. Concludente vitória.
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Faz quinze dias que estas duas equipas se defrontaram, no grupo D. Os espanhóis deram então uma abada aos russos, por 4-1. A Rússia parece ter-se recomposto do choque, eliminando logo a seguir a equipa maravilha da Holanda.
A Espanha, por sua vez, vem moralizada depois de eliminar a Itália.
O árbitro é belga, monsieur Bleeckere.
Depois dos habituais preliminares, começou o jogo, debaixo duma chuvinha.
Saiu a Rússia.
Os russos estão bem identificados com um equipamento todo vermelho.
Os espanhóis estão de calção preto e camisola amarela. O árbitro tem uma camisola azul clarinho. Os árbitros também deviam ter o nome nas costas.
A Espanha já esteve muito perto do golo, aos 6', com Torres a rematar de costas para a baliza, mas o guarda-redes russo defendeu a pontapé.
Os russos deram-se melhor com os holandeses do que se estão a dar com os espanhóis. Nuestros hermanos defendem-se melhor. Hiddink também terá estudado minuciosamente o jogo de há 15 dias e corrigiu de-certo muita coisa.
O jogo parece que não funciona. Pelo menos os ataques.
Meia hora de jogo, com muita contenção de parte a parte. Ninguém arrisca.
Villa está com problemas físicos e é substituido por Fabregas, aos 34'.
Continua a chover.
O equilíbrio do jogo é reflectido pelo número da posse de bola: 50%.
Digamos que a Espanha joga mais bonito. Os jogadores tratam melhor a bola. Mas os russos têm uma objectividade desarmante. Limitam-se a passar a bola de uns para os outros, em movimentações que trazem estudadas.
Intervalo.
Recomeçou. Os jogadores beberam um cházinho e estão mais espevitados.
GOLO da Espanha. Aos 50', Iniesta trabalha a bola à entrada da área russa pela esquerda, atira a bola a meia altuta para a zona do penalty onde aparece Xavi a desviar a trajectória da bola para dentro da baliza.
Esta Rússia não é bem a que jogou contra a Holanda. Aragonés deve ter descoberto o antídoto para as tácticas de Hiddink. Então após o intervalo, os espanhóis parecem ter pegado definitivamente no jogo.
O golo espanhol foi festejado efusivamente por Letizia, acompanhada por Felipe na tribuna.
Os russos estão a recompor-se do golo sofrido, mas os espanhóis estão empolgados.
A meio da segunda parte, Aragonés faz duas substituições de uma vez. Tira Torres e Xavi, e põe Guiza e Xabi Alonso.
Os russos também já fizeram duas substituições, mas os nomes são mais difíceis.
GOLO da Espanha. Guiza aos 73', numa excelente assistência de Fabregas. Deu a sensação que havia fora-de-jogo, com a defesa russa parada, mas viu-se que foi legal.
Afinal o 4-1 da fase de grupos não foi por acaso.
Aos 80' já se adivinha um ensaio de baile pelos espanhóis. Os russos não encontram soluções, completamente manietados.
É um bom ensaio para os espanhóis atacarem a final.
GOLO da Espanha. Agora aos 82'. Mais uma bela assistência de Fabregas, com Silva a aparecer na zona do penalty a fazer o golo.
Decisivo.
Grande defesa de Casillas aos 88'.
Com um guarda-redes deste quilate na baliza de Portugal, teríamos ido loge. Provavelmente uma final ibérica.
Acabou jogo.
Concludente vitória.
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