É verdade, no entanto as escutas, devido a esse facto, não deixam de retratar uma realidade, por mais que isso lhe custe. O que tenta com este comentário, é fazer de forma implícita, que o primeiro facto (as escutas serem feitas de forma irregular), ensombrem por colagem o conteúdo das mesmas, como que a irregularidade das escutas, contaminasse o conteúdo das mesmas.
As escutas, revelam corrupção, por mais que lhe custe. A tentativa de tapar o sol com a peneira só revela a tentativa desonesta de querer que as coisas não sejam como são.
A irregularidade das escutas, pode mesmo inquinar o seu conteúdo. Basta uma frase isolada de um contexto. Uma frase irónica, ou na brincadeira, dita de modo informal e em privado. Por alguma razão as escutas são ilegais. Não se trata apenas da privacidade, mas da manipulação a que podem ser sujeitas. Daí a dona Morgado deitar mão ao testemunho de Carolina Salgado, por as escutas serem insuficientes como prova. Depois provou-se que Carolina mentia. Deixe-me dizer-lhe que acredito na existência de corrupção na sociedade portuguesa e não só no futebol. Mas também acredito num Estado de Direito, onde a condenação não tem cores de camisolas.
«A irregularidade das escutas, pode mesmo inquinar o seu conteúdo. Basta uma frase isolada de um contexto. Uma frase irónica, ou na brincadeira, dita de modo informal e em privado.»
Não é o caso da fruta que é por de mais flagrante. A sua tentativa de usar um caso genérico onde pode ocorrer uma situação que não ocorre nas escutas da fruta, remete este argumento para a falsidade.
Argumento do tipo:
- Como pode ocorrer "uma frase isolada de um contexto. Uma frase irónica, ou na brincadeira, dita de modo informal e em privado" então as escutas (todas - é o que fica implícito mesmo não sendo dito), sofrem do mesmo problema. É falso.
«Não se trata apenas da privacidade, mas da manipulação a que podem ser sujeitas.»
No caso da fruta, essa afirmação é inválida.
Repetindo: quando afirma que «A irregularidade das escutas, pode mesmo inquinar o seu conteúdo.» pretende que esse caso genérico (que é verdade) se aplique (falaciosamente) às escutas do PC, no caso da fruta o seu argumento morre... Lamento.
E no outro comentário (aqui no post com a data de "5.6.08" ), sobre a comparação da rua de sentido único, em que fui absolutamente cordial na exposição dos meus argumentos, apagou-os repetidamente.
Eu não tenho de argumentar o que quer que seja sobre o processo Apito Dourado. Primeiro porque não tenho formação jurídica. Segundo, mesmo que a tivesse, o Processo não é do domínio público, donde qualquer argumentação é especulativa. O meu post, apenas põe em evidência as palavras de Júdice. Faço uma extrapolação para o comentário, ligando-o aos Apitos. Não concorda ? Ainda bem. Sou pela diversidade.
5 comentários:
É verdade, no entanto as escutas, devido a esse facto, não deixam de retratar uma realidade, por mais que isso lhe custe. O que tenta com este comentário, é fazer de forma implícita, que o primeiro facto (as escutas serem feitas de forma irregular), ensombrem por colagem o conteúdo das mesmas, como que a irregularidade das escutas, contaminasse o conteúdo das mesmas.
As escutas, revelam corrupção, por mais que lhe custe. A tentativa de tapar o sol com a peneira só revela a tentativa desonesta de querer que as coisas não sejam como são.
A irregularidade das escutas, pode mesmo inquinar o seu conteúdo.
Basta uma frase isolada de um contexto. Uma frase irónica, ou na brincadeira, dita de modo informal e em privado.
Por alguma razão as escutas são ilegais.
Não se trata apenas da privacidade, mas da manipulação a que podem ser sujeitas. Daí a dona Morgado deitar mão ao testemunho de Carolina Salgado, por as escutas serem insuficientes como prova.
Depois provou-se que Carolina mentia.
Deixe-me dizer-lhe que acredito na existência de corrupção na sociedade portuguesa e não só no futebol.
Mas também acredito num Estado de Direito, onde a condenação não tem cores de camisolas.
«A irregularidade das escutas, pode mesmo inquinar o seu conteúdo.
Basta uma frase isolada de um contexto. Uma frase irónica, ou na brincadeira, dita de modo informal e em privado.»
Não é o caso da fruta que é por de mais flagrante. A sua tentativa de usar um caso genérico onde pode ocorrer uma situação que não ocorre
nas escutas da fruta, remete este argumento para a falsidade.
Argumento do tipo:
- Como pode ocorrer "uma frase isolada de um contexto. Uma frase irónica, ou na brincadeira, dita de modo informal e em privado" então as escutas (todas - é o que fica implícito mesmo não sendo dito), sofrem do mesmo problema. É falso.
«Não se trata apenas da privacidade, mas da manipulação a que podem ser sujeitas.»
No caso da fruta, essa afirmação é inválida.
Repetindo: quando afirma que «A irregularidade das escutas, pode mesmo inquinar o seu conteúdo.»
pretende que esse caso genérico (que é verdade) se aplique (falaciosamente) às escutas do PC, no caso da fruta o seu argumento morre... Lamento.
E no outro comentário (aqui
no post com a data de "5.6.08" ), sobre a comparação da rua de sentido único, em que fui absolutamente cordial na exposição dos meus argumentos, apagou-os repetidamente.
Respondi-lhe aqui no Blasfémias.
Eu não tenho de argumentar o que quer que seja sobre o processo Apito Dourado.
Primeiro porque não tenho formação jurídica.
Segundo, mesmo que a tivesse, o Processo não é do domínio público, donde qualquer argumentação é especulativa.
O meu post, apenas põe em evidência as palavras de Júdice.
Faço uma extrapolação para o comentário, ligando-o aos Apitos.
Não concorda ?
Ainda bem.
Sou pela diversidade.
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