O Porto está com a equipa base da época passada. Em vez de Cissokho, Lucho e Lisandro, estão Álvaro Pereira, Belluchi e Varela. Aos 3' já Helton dá o primeiro susto aos portistas. Há um remate potente de longe, a bola bate no chão em frente ao guarda-redes que não a consegue agarrar, repelindo-a com o peito para a frente. Felizmente para ele, a recarga de Baiano que estava por ali, saiu por cima da barra..
O Paços tem uma equipa muito lutadora. Neste início de jogo, mostra-se mesmo mais motivada que o Porto. Correm mais e estão melhor a recuperar bolas. O Porto ainda não acertou com o jogo.
Muito perigo aos 22', junto à baliza pacense. Incursão de Hulk pela esquerda até à linha de fundo a centrar atrasado. A bola chega a Belluci apenas com Cácio à frente. Em vez do remate em jeito para dentro da baliza, à Lucho, preferir o remate em força a bater nas pernas do guarda-redes, perdendo-se o lance.
A meio da primeira parte, o Porto começa finalmente a atinar, empurrando o Paços para o seu meio campo, que tenta o contra-ataque assim que recupera a bola. O fulgor com que os pacenses começaram o jogo, está a desaparecer. Cansaram-se.
Jesualdo, em pé e de braços cruzados, não parece entusiasmado com o que está a ver. O ataque está muito trapalhão, com pouca ligação entre as peças. Predominam os lances individuais, quase sempre diluídos na muralha defensiva pacense.
Recomeçou o jogo com bastante virilidade de parte a parte. Apareceu logo um sururu entre Romeu Torres e Bruno Alves. Um amarelo para cada. Houve uma substituição no Porto. Entrou Farías e saiu Belluci.
Os atacantes do Porto continuam com deficiente comunicação entre si. Não acertam com os passes Leonel Olímpio leva amarelo aos 55', depois de uma entrada aos tornozelos de Meireles. Os pacenses, à falta de outros recursos, estão a usar de alguma violência. É claro que os portistas não são santos e respondem com a mesma moeda. Golo do Porto aos 59'. Um golo esquisito. O guarda-redes Cássio com a bola no pés, passa-a a um companheiro em frente, que ao ver Farías por perto, devolve-a a Cássio, que em vez de chutar logo, tentou fintar Farías que lhe apareceu à frente. Não fintou e Farías fez o golo.
Depois do golo o jogo espevitou. As coisas ficaram mais fáceis para o Porto, já que o Paços está a abrir mais espaços, pois tem de atacar para anular a desvantagem. Jesualdo acertou na substituição, metendo Farías, um jogador de área, que produziu logo efeito. Aos 74' entra Tomaz Costa para o lugar de Varela. Aos 75', Mariano tem um bom desarme junto à linha de fundo pacence, aproxima-se da baliza ganhando espaço, mas em vez de procurar um companheiro melhor posicionado, faz um remate disparatado por cima da baliza.
O Porto já esteve à beira de marcar o segundo por várias vezes. Farías até introduziu a bola na baliza pela segunda vez, mas um fora-de-jogo milimétrico anulou o golo. Faltam cinco minutos.
Grande golo de Bruno Alves aos 89'. Um canto da esquerda para o centro da área, com o defesa portista a elevar-se de tal modo, que parecia estar num salto à vara. O remate de cabeça saiu com tanta força e tão bem colocado, que Cássio pouco podia fazer. Um grande golo a coroar o jogo, que acaba pouco depois. Primeiro troféu da temporada para os campeões nacionais.
12 comentários:
Vai jogar-se em Aveiro o primeiro troféu da época, a Supertaça.
O árbitro é o Jorge Sousa.
Começou o jogo, com a bola em poder do Paços.
O Porto está com a equipa base da época passada. Em vez de Cissokho, Lucho e Lisandro, estão Álvaro Pereira, Belluchi e Varela.
Aos 3' já Helton dá o primeiro susto aos portistas. Há um remate potente de longe, a bola bate no chão em frente ao guarda-redes que não a consegue agarrar, repelindo-a com o peito para a frente. Felizmente para ele, a recarga de Baiano que estava por ali, saiu por cima da barra..
O Paços tem uma equipa muito lutadora. Neste início de jogo, mostra-se mesmo mais motivada que o Porto. Correm mais e estão melhor a recuperar bolas.
O Porto ainda não acertou com o jogo.
Muito perigo aos 22', junto à baliza pacense. Incursão de Hulk pela esquerda até à linha de fundo a centrar atrasado. A bola chega a Belluci apenas com Cácio à frente. Em vez do remate em jeito para dentro da baliza, à Lucho, preferir o remate em força a bater nas pernas do guarda-redes, perdendo-se o lance.
A meio da primeira parte, o Porto começa finalmente a atinar, empurrando o Paços para o seu meio campo, que tenta o contra-ataque assim que recupera a bola.
O fulgor com que os pacenses começaram o jogo, está a desaparecer. Cansaram-se.
Jesualdo, em pé e de braços cruzados, não parece entusiasmado com o que está a ver. O ataque está muito trapalhão, com pouca ligação entre as peças. Predominam os lances individuais, quase sempre diluídos na muralha defensiva pacense.
Intervalo, num jogo mal lubrificado.
Recomeçou o jogo com bastante virilidade de parte a parte.
Apareceu logo um sururu entre Romeu Torres e Bruno Alves. Um amarelo para cada.
Houve uma substituição no Porto. Entrou Farías e saiu Belluci.
Os atacantes do Porto continuam com deficiente comunicação entre si.
Não acertam com os passes
Leonel Olímpio leva amarelo aos 55', depois de uma entrada aos tornozelos de Meireles.
Os pacenses, à falta de outros recursos, estão a usar de alguma violência. É claro que os portistas não são santos e respondem com a mesma moeda.
Golo do Porto aos 59'. Um golo esquisito. O guarda-redes Cássio com a bola no pés, passa-a a um companheiro em frente, que ao ver Farías por perto, devolve-a a Cássio, que em vez de chutar logo, tentou fintar Farías que lhe apareceu à frente. Não fintou e Farías fez o golo.
Depois do golo o jogo espevitou.
As coisas ficaram mais fáceis para o Porto, já que o Paços está a abrir mais espaços, pois tem de atacar para anular a desvantagem.
Jesualdo acertou na substituição, metendo Farías, um jogador de área, que produziu logo efeito.
Aos 74' entra Tomaz Costa para o lugar de Varela.
Aos 75', Mariano tem um bom desarme junto à linha de fundo pacence, aproxima-se da baliza ganhando espaço, mas em vez de procurar um companheiro melhor posicionado, faz um remate disparatado por cima da baliza.
O Porto já esteve à beira de marcar o segundo por várias vezes. Farías até introduziu a bola na baliza pela segunda vez, mas um fora-de-jogo milimétrico anulou o golo.
Faltam cinco minutos.
Grande golo de Bruno Alves aos 89'.
Um canto da esquerda para o centro da área, com o defesa portista a elevar-se de tal modo, que parecia estar num salto à vara. O remate de cabeça saiu com tanta força e tão bem colocado, que Cássio pouco podia fazer.
Um grande golo a coroar o jogo, que acaba pouco depois.
Primeiro troféu da temporada para os campeões nacionais.
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