A SuperTaça Europeia, na montra de Mónaco.
Coirato comenta em directo a partir das 19:45
15 comentários:
Coirato
disse...
A melhor equipa de Portugal vai defrontar a melhor equipa da mundo. Missão quase impossível para a equipa portuguesa, mas que não deixa de ser uma honra defrontar o Barcelona numa final europeia. O Barça está com todas as estrelas da época passada, acrescidas de um Fabregas e ainda o chileno Sanchez, enquanto o Porto perdeu Falcão, o seu goleador, tendo ainda Álvaro Pereira e Fernando de saída, difícil será colmatar a perda do colombiano com o brasileiro Kléber, que ainda não absorveu as rotinas da equipa. Depois ainda houve a mudança de treinador, enquanto no Barça reina a continuidade com Guardiola. "Em equipa que ganha não se mexe" e assim fizeram os catalães. Até quando? Parece ser tarefa para Mourinho e o Real. O árbitro é o sr. Kuipers da Holanda. Sabido que é a ligação do Barça aos holandeses (Rijkaard,Cruyff,van Gaal ), não nos parece adequada tal nomeação. Começou o jogo.
O Barça já começou com o seu tiki-taka, tentando hipnotizar a equipa lusa. Aos 4' Guarín remata e Keita intercepta com um braço no limite da sua área. Hulk marca o livre mas o remate sai por cima da baliza. Aos 7' João Moutinho obriga Valdés a defender para canto. Está bem de ver que o Porto não vem prestar vassalagem aos melhores do mundo.
Aos 11' Hulk ia fazendo golo. Construiu uma boa jogada pela direita, nas já de ângulo apertado tentou o golo em vez de assistir Kléber e o seu remate não acertou na baliza. O Barça parece estar a jogar com alguma displicência, julgando talvez que são favas contadas.
Quem viu jogar o Barça contra o Real na supertaça espanhola, até parece não estarmos perante a mesma equipa. A verdade é que o potencial está lá. Basta saltar uma faisca e Messi resolve o assunto. Curioso o confronto de Otamendi com Messi, dois argentinos. O jogador do Porto, muito pragmático e eficaz, parece conhecer-lhe as fintas de ginjeira. O problema é que não é só Messi.
Cristian Rodriguez, a grande surpresa na equipa do Porto, ocupando o lugar de Varela, inaugura os amarelos aos 30', ao puxar a camisola de Macherano. Isto enquanto Messi ia à linha lateral trocar de botas. Deve estar com calos. O ataque do Barça está a cair sistematicamente em fora-de-jogo. Seis vezes em 35'. É um risco enorme. Basta o fiscal-de-linha enganar-se.
Golo do Barça aos 39'. Messi pois claro. Um atraso infeliz de Guarín foi parar aos pés de Messi, que estava em fora-de-jogo mas o passe foi de um adversário. Helton bem tentou fazer-lhe frente mas não conseguiu.
As coisas ficaram agora incomparavelmente mais difíceis para os portistas. Mestres na posse de bola, os jogadores da equipa catalã já podem fazer mais à vontade o tiki-taka, sem se preocuparem em progredir no terreno, pois estão em vantagem. Ao suscitarem o avanço do adversário, vão ter mais espaços para se infiltrarem na defesa portista.
Fica a sensação de que com Falcão o Porto já teria marcado. Kléber anda pouco mais do que a apanhar bonés, muito desconcentrado. A situação mais gritante foi mesmo aos 45', em que se podia isolar, ou passar a bola a Hulk, mas hesitou e acabou desarmado por Macherano. De qualquer modo, é interessante notar que o Barça não conseguiu marcar com uma jogada sua, mas com uma oferta portista. De resto o jogo tem-se pautado por grande fair-play, contrastando com os embates Barça-Real.
Mesmo que venha a perder, com parece inevitável, a equipa portista está a demonstrar que pode ir longe na Champions, faltando apenas uma melhor integração de Kléber ou quem o substitua, após aquisição de novo ponta de lança. Aos 51' Iniesta leva amarelo por chutar a bola para longe depois do jogo interrompido. Este pessoal começa a estar farto de ganhar tudo.
Curioso também é verificarmos aqui as críticas de Mourinho à equipa do Barça, que usa e abusa de simulações de faltas, tentando influenciar o árbitro. Não cai bem a uma equipa deste nível. O Porto nesse aspecto mostra-se superior. Substituições aos 61' e 63' no Barça. Guardiola tira Villa e Adriano para entrarem Sanchez e Busquets. Sanchez é uma nova aquisição da equipa catalã, comprado à Udinese de Itália, mas é peruano.
Entra Varela aos 68' e sai Cebola. O Porto ainda tem chances de chegar ao empate, pois o Barça entrou numa de gestão do 1-0. É claro que se o Porto empatar, o mais certo é eles ligarem o turbo e fazerem 2-1 nos minutos seguintes. É uma equipa com um potencial fantástico, que gere os esforços de acordo com as necessidades. O Porto está a dar o máximo.
Aos 73' houve um desentendimento na defesa catalã, que ia dando em golo idêntico ao que obteve. Mas Abidal fez muito bem a dobra e evitou que Hulk rematasse, com Valdés fora da baliza. Duas substituições no Porto aos 77'. Sairam Kléber e Souza, entrando Belluschi e Fernando. É a última cartada de Vítor Pereira. Aos 80' entra Fabregas, ex-Arsenal, saindo Pedro. Guardiola dá-se ao luxo de ir experimentando as novas aquisições.
Rolando apanha o segundo amarelo aos 85', ao travar em falta Messi, num contra-ataque perigoso. É o fim. Esgotadas as substituições, vai aparecer um central improvisado. Golo do Barça ao 88', por Fabregas, a assistência de Messi. Agora é fácil.
Últimos minutos com os catalães a darem baile, com todas as facilidades de dois jogadores a mais.
O jogo acaba com o vencedor que fora anunciado. O Porto, quanto a nós, venceu em dignidade. Ofereceu um golo ao adversário e só sofreu o segundo por um certo excesso de rigor do tal árbitro holandês, que acabou por antecipar a decisão final.
15 comentários:
A melhor equipa de Portugal vai defrontar a melhor equipa da mundo. Missão quase impossível para a equipa portuguesa, mas que não deixa de ser uma honra defrontar o Barcelona numa final europeia.
O Barça está com todas as estrelas da época passada, acrescidas de um Fabregas e ainda o chileno Sanchez, enquanto o Porto perdeu Falcão, o seu goleador, tendo ainda Álvaro Pereira e Fernando de saída, difícil será colmatar a perda do colombiano com o brasileiro Kléber, que ainda não absorveu as rotinas da equipa. Depois ainda houve a mudança de treinador, enquanto no Barça reina a continuidade com Guardiola. "Em equipa que ganha não se mexe" e assim fizeram os catalães. Até quando? Parece ser tarefa para Mourinho e o Real.
O árbitro é o sr. Kuipers da Holanda. Sabido que é a ligação do Barça aos holandeses (Rijkaard,Cruyff,van Gaal ), não nos parece adequada tal nomeação.
Começou o jogo.
O Barça já começou com o seu tiki-taka, tentando hipnotizar a equipa lusa.
Aos 4' Guarín remata e Keita intercepta com um braço no limite da sua área. Hulk marca o livre mas o remate sai por cima da baliza.
Aos 7' João Moutinho obriga Valdés a defender para canto.
Está bem de ver que o Porto não vem prestar vassalagem aos melhores do mundo.
Aos 11' Hulk ia fazendo golo. Construiu uma boa jogada pela direita, nas já de ângulo apertado tentou o golo em vez de assistir Kléber e o seu remate não acertou na baliza.
O Barça parece estar a jogar com alguma displicência, julgando talvez que são favas contadas.
Quem viu jogar o Barça contra o Real na supertaça espanhola, até parece não estarmos perante a mesma equipa.
A verdade é que o potencial está lá.
Basta saltar uma faisca e Messi resolve o assunto.
Curioso o confronto de Otamendi com Messi, dois argentinos. O jogador do Porto, muito pragmático e eficaz, parece conhecer-lhe as fintas de ginjeira. O problema é que não é só Messi.
Cristian Rodriguez, a grande surpresa na equipa do Porto, ocupando o lugar de Varela, inaugura os amarelos aos 30', ao puxar a camisola de Macherano.
Isto enquanto Messi ia à linha lateral trocar de botas. Deve estar com calos.
O ataque do Barça está a cair sistematicamente em fora-de-jogo. Seis vezes em 35'. É um risco enorme. Basta o fiscal-de-linha enganar-se.
Golo do Barça aos 39'.
Messi pois claro. Um atraso infeliz de Guarín foi parar aos pés de Messi, que estava em fora-de-jogo mas o passe foi de um adversário. Helton bem tentou fazer-lhe frente mas não conseguiu.
As coisas ficaram agora incomparavelmente mais difíceis para os portistas.
Mestres na posse de bola, os jogadores da equipa catalã já podem fazer mais à vontade o tiki-taka, sem se preocuparem em progredir no terreno, pois estão em vantagem. Ao suscitarem o avanço do adversário, vão ter mais espaços para se infiltrarem na defesa portista.
Intervalo.
Fica a sensação de que com Falcão o Porto já teria marcado. Kléber anda pouco mais do que a apanhar bonés, muito desconcentrado. A situação mais gritante foi mesmo aos 45', em que se podia isolar, ou passar a bola a Hulk, mas hesitou e acabou desarmado por Macherano.
De qualquer modo, é interessante notar que o Barça não conseguiu marcar com uma jogada sua, mas com uma oferta portista.
De resto o jogo tem-se pautado por grande fair-play, contrastando com os embates Barça-Real.
Mesmo que venha a perder, com parece inevitável, a equipa portista está a demonstrar que pode ir longe na Champions, faltando apenas uma melhor integração de Kléber ou quem o substitua, após aquisição de novo ponta de lança.
Aos 51' Iniesta leva amarelo por chutar a bola para longe depois do jogo interrompido. Este pessoal começa a estar farto de ganhar tudo.
Curioso também é verificarmos aqui as críticas de Mourinho à equipa do Barça, que usa e abusa de simulações de faltas, tentando influenciar o árbitro. Não cai bem a uma equipa deste nível. O Porto nesse aspecto mostra-se superior.
Substituições aos 61' e 63' no Barça. Guardiola tira Villa e Adriano para entrarem Sanchez e Busquets. Sanchez é uma nova aquisição da equipa catalã, comprado à Udinese de Itália, mas é peruano.
Entra Varela aos 68' e sai Cebola.
O Porto ainda tem chances de chegar ao empate, pois o Barça entrou numa de gestão do 1-0.
É claro que se o Porto empatar, o mais certo é eles ligarem o turbo e fazerem 2-1 nos minutos seguintes. É uma equipa com um potencial fantástico, que gere os esforços de acordo com as necessidades.
O Porto está a dar o máximo.
Aos 73' houve um desentendimento na defesa catalã, que ia dando em golo idêntico ao que obteve. Mas Abidal fez muito bem a dobra e evitou que Hulk rematasse, com Valdés fora da baliza.
Duas substituições no Porto aos 77'.
Sairam Kléber e Souza, entrando Belluschi e Fernando. É a última cartada de Vítor Pereira.
Aos 80' entra Fabregas, ex-Arsenal, saindo Pedro.
Guardiola dá-se ao luxo de ir experimentando as novas aquisições.
Rolando apanha o segundo amarelo aos 85', ao travar em falta Messi, num contra-ataque perigoso.
É o fim.
Esgotadas as substituições, vai aparecer um central improvisado.
Golo do Barça ao 88', por Fabregas, a assistência de Messi.
Agora é fácil.
Aos 90' é Guarín expulso, por um carrinho a Macherano, que faz o teatro da ordem. Não havia necessidade. Estão a dar razão a Mourinho.
Últimos minutos com os catalães a darem baile, com todas as facilidades de dois jogadores a mais.
O jogo acaba com o vencedor que fora anunciado.
O Porto, quanto a nós, venceu em dignidade. Ofereceu um golo ao adversário e só sofreu o segundo por um certo excesso de rigor do tal árbitro holandês, que acabou por antecipar a decisão final.
Enviar um comentário