12.6.12


A ABRIR

Finda a primeira ronda dos grupos, a equipa que mais nos impressionou foi a Rússia do grupo A, não só por ter conseguido o resultado mais volumoso (4-1), mas por tê-lo feito sobre a República Checa, que consideramos a segunda melhor equipa desse grupo.
O Espanha-Itália (1-1), foi o jogo de que mais gostámos. Viu-se a magia do futebol italiano, contra um tiki-taka do meio campo catalão, que pouco desenvolve sem Messi na equipa espanhola. França-Inglaterra (1-1) foi um jogo chato, para o empate.

Sobre a equipa de Paulo Bento, parece prisioneira dos desacertos do treinador, já que não teve a capacidade de diálogo para manter Ricardo Carvalho e Bosingwa, respectivamente campeão de Espanha e campeão europeu. Dos que lá estão, alguns começam a ser preteridos, diz-se que por lesão ou gripe. A tendência para manter jogadores ligados ao Sporting, onde foi jogador e treinador, como João Pereira, Veloso e Postiga (Carlos Martins está out), e que se revelam como pontos fracos da equipa, não augura nada de bom. João Pereira com 1,72m de altura (Bosingwa 1,83m), jamais poderá fazer sombra, no jogo aéreo, a atacantes com mais de 1,85m. Veloso andou a fazer passes para o boneco, num jeito autoritário de mandar a bola e os outros que a vão buscar. Postiga, com a sua proverbial ausência de poder de choque, é facilmente anulado por centrais corpulentos e atentos às suas movimentações. Simplesmente não consegue ajustar-se aos timings dos passes de Ronaldo. Porque não se preparou Hugo Almeida com Ronaldo, habituado este a um Benzema, também corpulento como Hugo, que suporta as cargas dos defesas para manter as linhas de passe de Ronaldo? Além de que Hugo Almeida jogou no Werder Bremen, conhecendo bem os futebolistas alemães.
Gostaríamos de saber o que pensou Mourinho depois de assistir ao jogo com a Alemanha. Na Al Jazeera onde comenta, preferiu falar da Espanha, onde trabalha.

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