Champions com final espanhola. Coirato em directo, às 19:45.
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Coirato
disse...
Nem no tempo dos Filipes terá havido tanto espanhol em Lisboa. É uma final inédita da Champions, entre equipas da mesma cidade. Suponha que a final era em Madrid entre o Benfica e o Sporting!...
O árbitro é holandês e chama-se Kuiperes. Mas primeiro ainda há umas centenas de figurantes a darem espetáculo no relvado, numa coreografia que só poderá ser devidamente apreciada vista de cima, quando as bancadas são dos lados. Mariza entra em campo para cantar o hino da Champions, com as equipas já alinhadas no relvado. Bonito.
O holandês do apito atira a moeda ao ar para sair o Real.
O Real está sem Pepe, quanto a nós é o melhor defesa da equipa e a sua ausência pode criar alguns buracos. A preferência de Casillas a Diego Lopez na baliza, também parece arriscada.
Diego Costa é substituído aos 10' por Adrian Lopez, substituição que parece ter sido previamente programada.
Como é habitual, os do Atlético não regateiam contactos físicos, mantendo a postura, enquanto os do Real se comportam como meninas ofendidas pedindo falta. A pressão sobre Ronaldo é notória.
Sabido como é que Sergio Ramos é o jogador de toda a história do Real Madrid, com mais expulsões e cartões amarelos, este amarelo aos 27' vai condicioná-lo para o resto do jogo.
Na repetição do golo pode ver-se que é uma autêntica fífia de Casillas. O lance é no limite da pequena área com Godin e Khedira a disputarem a bola de cabeça e Casillas sai mas não vai ao lance, ficando a meio de caminho. A bola passou por cima dele.
O Atlético continua a trocar a bola com mais facilidade que o Real, mas a verdade é que Ronaldo é um jogador que pode resolver sozinho. Desde que lhe dêem oportunidade.
Di Maria, muito aos seu estilo de "fura-bolos", começa a arrancar faltas em frente à área do Atlético, para Ronaldo marcar. Assim foi aos 54', mas Courtois defendeu para canto.
Ainda é muito cedo, mas o Atlético começa a ensaiar baile.
Di Maria acaba por ser o avançado do Real mais perigoso com as suas incursões rápidas a rasgar, mas quando não consegue arrancar a falta, também não consegue passar a um colega. A ideia que fica é este tipo de lances ser mesmo só para arrancar um penalti. É claro que o árbitro não é tosco.
O jogo está mesmo a acabar. O Atlético nas calmas e o Real em pulgas. 5' de tempo extra que é um exagero. Os reis de Espanha na Tribuna estão com o rosto tenso. Certamente quereriam que o Real ganhasse.
Golo do Real aos 90+3'. Sergio Ramos na sequência de um canto.
Volta tudo à estaca zero e Cavaco Silva preocupado com a Maria, que vai ter de guardar o jantar no frigorífico.
Terminou o tempo regulamentar. Segue-se o prolongamento.
Golo do Real aos 110' por Bale, na sequência de um contra-ataque conduzido por Di Maria que já isolado permitiu a defesa de Courtois, mas a bola ressaltou para bale que fez o golo de cabeça. Alguma sorte do Real, mas na verdade os colchoneros parece terem esgotado as pilhas.
O Atlético teve a taça nas mãos e deixou-a escapar. Pode queixar-se do árbitro que deixou o jogo prolongar-se excessivamente, como se estivesse a dar uma oportunidade ao Real de empatar. Não só empatou como marcou o segundo.
Golo do Real aos 118'. Marcelo, em jogada individual, a rematar forte quando se julgava que iria assistir Ronaldo. É o golpe de misericórdia.
Penalti para o Real aos 120'. Ronaldo forçou e marca o penalti fazendo 4-1, um resultado perfeitamente exagerado.
O jogo acaba com os reis satisfeitos, apesar dos sururus no final do jogo, com o árbitro na berlinda a distribuir amarelos.
23 comentários:
Nem no tempo dos Filipes terá havido tanto espanhol em Lisboa.
É uma final inédita da Champions, entre equipas da mesma cidade.
Suponha que a final era em Madrid entre o Benfica e o Sporting!...
O árbitro é holandês e chama-se Kuiperes.
Mas primeiro ainda há umas centenas de figurantes a darem espetáculo no relvado, numa coreografia que só poderá ser devidamente apreciada vista de cima, quando as bancadas são dos lados.
Mariza entra em campo para cantar o hino da Champions, com as equipas já alinhadas no relvado.
Bonito.
O holandês do apito atira a moeda ao ar para sair o Real.
Começou a grande final.
O Real está sem Pepe, quanto a nós é o melhor defesa da equipa e a sua ausência pode criar alguns buracos. A preferência de Casillas a Diego Lopez na baliza, também parece arriscada.
Diego Costa é substituído aos 10' por Adrian Lopez, substituição que parece ter sido previamente programada.
Como é habitual, os do Atlético não regateiam contactos físicos, mantendo a postura, enquanto os do Real se comportam como meninas ofendidas pedindo falta.
A pressão sobre Ronaldo é notória.
Na tribuna, uma série de múmias de cinzento engravatadas, entre as quais Cavaco Silva.
Ambas as equipas estão com um jogo muito cauteloso.
Na retranca.
Mas parece evidente que há mais coletivismo na equipa do Atlético.
Aos 27' saem dois amarelos.
Um Para Garcia de falta por trás a Di Maria e outro a Sergio Ramos por se armar em mau ameaçando Garcia.
Sabido como é que Sergio Ramos é o jogador de toda a história do Real Madrid, com mais expulsões e cartões amarelos, este amarelo aos 27' vai condicioná-lo para o resto do jogo.
Golo do Atlético aos 36'.
Godin, aproveitando-se de uma saída em falso de Casillas.
Na repetição do golo pode ver-se que é uma autêntica fífia de Casillas.
O lance é no limite da pequena área com Godin e Khedira a disputarem a bola de cabeça e Casillas sai mas não vai ao lance, ficando a meio de caminho.
A bola passou por cima dele.
Os cantoa para a área do Real são uma lotaria. Falta ali o varredor Pepe e os capitães Iker e Sergio distinguem-se mais a mandar do que a atuar.
Intervalo.
Recomeça o jogo.
O Atlético continua a trocar a bola com mais facilidade que o Real, mas a verdade é que Ronaldo é um jogador que pode resolver sozinho. Desde que lhe dêem oportunidade.
Di Maria, muito aos seu estilo de "fura-bolos", começa a arrancar faltas em frente à área do Atlético, para Ronaldo marcar.
Assim foi aos 54', mas Courtois defendeu para canto.
Ainda é muito cedo, mas o Atlético começa a ensaiar baile.
É por demais evidente a falta de Pepe na defesa do Real.
O Atlético começa a ameaçar o segundo da noite.
Ancelotti sente o perigo e faz duas substituições aos 59'.
Tira Coentrão e Khedira metendo Marcelo e Isco.
Substituição no Atlético aos 66'.
Sai Garcia e entra Sosa.
Simeone refresca a equipa.
O Real melhorou um pouco com as suas substituições.
Di Maria acaba por ser o avançado do Real mais perigoso com as suas incursões rápidas a rasgar, mas quando não consegue arrancar a falta, também não consegue passar a um colega. A ideia que fica é este tipo de lances ser mesmo só para arrancar um penalti.
É claro que o árbitro não é tosco.
Com um quarto de hora pela frente, o Atlético tem tendência a segurar o resultado, recuando.
Bale já teve várias ocasiões em que poderia marcar, mas decididamente não está nos seus dias. Não acerta na baliza.
Um último esforço de Ancelotti aos 79', trocando Benzema por Morata.
Derradeira substituição no Atlético aos 83'.
Sai Filipe e entra Alderweireld.
O Real está a atacar com perigo, mas há muito colchonero dentro da área a inviabilizar as pretensões merengues.
O jogo está mesmo a acabar.
O Atlético nas calmas e o Real em pulgas.
5' de tempo extra que é um exagero.
Os reis de Espanha na Tribuna estão com o rosto tenso. Certamente quereriam que o Real ganhasse.
Golo do Real aos 90+3'.
Sergio Ramos na sequência de um canto.
Volta tudo à estaca zero e Cavaco Silva preocupado com a Maria, que vai ter de guardar o jantar no frigorífico.
Terminou o tempo regulamentar.
Segue-se o prolongamento.
Começa a primeira parte do prolongamento.
Está tudo por arames e Ronaldo não molha a sopa.
Termina a primeira parte do prolongamento.
Começa a segunda.
Joga-se mais um quarto de hora antes dos penaltis.
Golo do Real aos 110' por Bale, na sequência de um contra-ataque conduzido por Di Maria que já isolado permitiu a defesa de Courtois, mas a bola ressaltou para bale que fez o golo de cabeça.
Alguma sorte do Real, mas na verdade os colchoneros parece terem esgotado as pilhas.
O Atlético teve a taça nas mãos e deixou-a escapar.
Pode queixar-se do árbitro que deixou o jogo prolongar-se excessivamente, como se estivesse a dar uma oportunidade ao Real de empatar. Não só empatou como marcou o segundo.
Golo do Real aos 118'.
Marcelo, em jogada individual, a rematar forte quando se julgava que iria assistir Ronaldo.
É o golpe de misericórdia.
Penalti para o Real aos 120'. Ronaldo forçou e marca o penalti fazendo 4-1, um resultado perfeitamente exagerado.
O jogo acaba com os reis satisfeitos, apesar dos sururus no final do jogo, com o árbitro na berlinda a distribuir amarelos.
O Real conseguiu a décima Taça dos Campeões.
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