Um clube ser melhor ou pior do que outro, depende do critério de avaliação. Numa prova de todos contra-todos ao longo de uma época, como é a Liga da cerveja, de que este jogo faz parte, o Porto tem sido melhor, que os 13 pontos de diferença comprovam. O Benfica pode ser melhor do que o Porto noutras áreas ou noutras provas, tal como a Académica ou o Vilanovense. Joga-se a 25ª jornada da Liga em que o Porto pode ser campeão, se ganhar. O Benfica é única equipa portuguesa que conseguiu a proeza, na época 1972/73, de terminar a prova sem derrotas. Não deixar que o Porto consiga esse feito, é uma das motivações do Benfica, neste jogo, já que o Porto ainda não tem derrotas, neste campeonato. Uma palavra para o problema que tem havido com as claques. O Porto não deixou entrar no Dragão a do Benfica, por não estar legalizada. O Benfica não deixa entrar na Luz a claque legalizada do Porto, por represália. Neste momento vêem-se na Luz as claques ilegais do Benfica, mas não as do Porto, devidamente legalizadas, impedidas de entrar. Digo claques ao bandeirame e faixas, já que as pessoas estão lá. O árbitro é o Duarte Gomes. Vai sair o Porto. Começou o jogo.
Aimar leva amarelo logo no segundo minuto, por se dirigir ao árbitro de modo intempestivo. Duarte Gomes assinalou falta a Otamendi, por um corte feito à bola em que o adversário caiu. Aimar continuou com a jogada, procurando a lei da vantagem com os jogadores do Porto parados pelo apito.
Golo do Porto. Guarín, junto à linha do fundo, centra a meia altura com muita força. Roberto faz-se ao lance e desvia a bola para dentro da baliza, num frango monumental. Aos 9'.
O Benfica, que começou com um jogo frenético, tentando intimidar o adversário, caiu das nuvens com o auto-golo frenético. Mais um amarelo, agora para Airton, aos 14', por entrada violenta sem bola sobre Varela.
Golo do Benfica aos 17'. Um penalty concedido por Duarte Gomes a uma disputa de bola de Otamendi com Jara, que faz primeiro um agarrão, continuado com ligeira obstrução de Otamendi. O árbitro marca a segunda falta.
Claro que Otamendi levou amarelo. Agora é Coentrão a amarelar, aos 21', por uma entrada a rasgar sobre Fucile. O Porto joga a bola e o Benfica ao homem. Airtom já podia ter levado o segundo amarelo, por cotovelada na cabeça de Falcão. Os fenfiquistas estão com uma agressividade muito para além das leis do jogo.
Qualquer dos penalties, estamos em crer que no futebol britânico não seriam assinalados. Os árbitros ingleses destrinçam com eficácia o que é simulação, e nos dois casos deste jogo houve simulação. Helton em apuros com boa defesa aos 32'. O Benfica cresceu depois de sofrer o segundo.
A vulnerabilidade de Duarte Gomes às simulações, estraga o jogo, pois estimula os jogadores para tais atitudes. O problema é que assinala umas e não outras, ficando no apito do árbitro uma boa parte da decisão do jogo.
O Benfica continua numa luta como se estivesse a disputar uma eliminatória, enquanto o Porto está no seu papel de aluno aplicado, que sabe ter o campeonato ganho, com um jogo difícil na quinta-feira contra os russos, numa prova europeia que quer ganhar.
Aos 50' é Helton a fazer boa defesa a remate de Saviola. Apesar dos estertores do Benfica, o Porto mostra-se como equipa mais disciplinada e organizada, com jogadas bem delineadas. O Benfica vive muito do improviso e de uma agressividade, muito à base do desenrasque e complacência da equipa de arbitragem com as batotices. Falcão isolado aos 56', não acerta na baliza.
Airton sai lesionado aos 61'. Entra Jardel. Enquanto não entrou, com a defesa desfalcada, Falcão volta a não conseguir o golo, num remate de cabeça para as mãos de Roberto. A equipa portista continua mais lúcida, mas Falcão tarda em encontrar os golos, desperdiçando ocasiões soberanas. Aos 68', Javi Garcia dá um pontapé sem bola, numa perna de Varela. É amarelo, mas podia ser vermelho. Vermelho, segundo amarelo, resolve mostrar a Otamendi, por pretensa obstrução a Cardozo.
Temos criticado muito Helton, pela irregularidade das suas actuações. Hoje está em pleno, felino e muito atento. Sai Guarín e entra Rodriguez aos 82'. O Benfica vai perdendo força e discernimento.
Vermelho a Cardozo aos 86', por uma entrada sem bola às pernas de Belluschi, como muitas outras que os seus colegas fizeram sem tal penalização. É a arbitragem portuguesa no seu melhor.
Aos 91' uma jogada incrível na área do Porto, em que a bola não entrou por mero acaso, batendo num poste e nas pernas dos jogadores, mas onde esteve patente a fibra da equipa nortenha.
23 comentários:
O que não quer dizer que o FCP seja melhor do que o SLB, OK?
Um clube ser melhor ou pior do que outro, depende do critério de avaliação. Numa prova de todos contra-todos ao longo de uma época, como é a Liga da cerveja, de que este jogo faz parte, o Porto tem sido melhor, que os 13 pontos de diferença comprovam. O Benfica pode ser melhor do que o Porto noutras áreas ou noutras provas, tal como a Académica ou o Vilanovense.
Joga-se a 25ª jornada da Liga em que o Porto pode ser campeão, se ganhar.
O Benfica é única equipa portuguesa que conseguiu a proeza, na época 1972/73, de terminar a prova sem derrotas. Não deixar que o Porto consiga esse feito, é uma das motivações do Benfica, neste jogo, já que o Porto ainda não tem derrotas, neste campeonato.
Uma palavra para o problema que tem havido com as claques. O Porto não deixou entrar no Dragão a do Benfica, por não estar legalizada. O Benfica não deixa entrar na Luz a claque legalizada do Porto, por represália.
Neste momento vêem-se na Luz as claques ilegais do Benfica, mas não as do Porto, devidamente legalizadas, impedidas de entrar.
Digo claques ao bandeirame e faixas, já que as pessoas estão lá.
O árbitro é o Duarte Gomes.
Vai sair o Porto.
Começou o jogo.
Aimar leva amarelo logo no segundo minuto, por se dirigir ao árbitro de modo intempestivo.
Duarte Gomes assinalou falta a Otamendi, por um corte feito à bola em que o adversário caiu. Aimar continuou com a jogada, procurando a lei da vantagem com os jogadores do Porto parados pelo apito.
Golo do Porto.
Guarín, junto à linha do fundo, centra a meia altura com muita força. Roberto faz-se ao lance e desvia a bola para dentro da baliza, num frango monumental.
Aos 9'.
O Benfica, que começou com um jogo frenético, tentando intimidar o adversário, caiu das nuvens com o auto-golo frenético.
Mais um amarelo, agora para Airton, aos 14', por entrada violenta sem bola sobre Varela.
Golo do Benfica aos 17'.
Um penalty concedido por Duarte Gomes a uma disputa de bola de Otamendi com Jara, que faz primeiro um agarrão, continuado com ligeira obstrução de Otamendi. O árbitro marca a segunda falta.
Claro que Otamendi levou amarelo.
Agora é Coentrão a amarelar, aos 21', por uma entrada a rasgar sobre Fucile.
O Porto joga a bola e o Benfica ao homem.
Airtom já podia ter levado o segundo amarelo, por cotovelada na cabeça de Falcão.
Os fenfiquistas estão com uma agressividade muito para além das leis do jogo.
Penalty contra o Benfica aos 26'.
Falcão isolado, Roberto atira-se-lhe aos pés e o colombiano cai.
Hulk faz 1-2 para o Porto.
Qualquer dos penalties, estamos em crer que no futebol britânico não seriam assinalados. Os árbitros ingleses destrinçam com eficácia o que é simulação, e nos dois casos deste jogo houve simulação.
Helton em apuros com boa defesa aos 32'.
O Benfica cresceu depois de sofrer o segundo.
A vulnerabilidade de Duarte Gomes às simulações, estraga o jogo, pois estimula os jogadores para tais atitudes. O problema é que assinala umas e não outras, ficando no apito do árbitro uma boa parte da decisão do jogo.
O Benfica continua numa luta como se estivesse a disputar uma eliminatória, enquanto o Porto está no seu papel de aluno aplicado, que sabe ter o campeonato ganho, com um jogo difícil na quinta-feira contra os russos, numa prova europeia que quer ganhar.
Intervalo.
A figura do jogo vai sendo Roberto, pela negativa, ligado aos dois golos sofridos pelo Benfica.
Faltou dizer que do penalty contra o Porto, resultou golo marcado por Saviola, aos 17'
Recomeçou o jogo.
Duas substituições no Benfica.
Sairam Jara e Aimar, entrando Cardozo e César Peixoto.
Aos 47' esteve eminente o 3º do Porto, mas desta vez Roberto redimiu-se, defendendo um remate de Falcão, a poucos metros.
Aos 50' é Helton a fazer boa defesa a remate de Saviola.
Apesar dos estertores do Benfica, o Porto mostra-se como equipa mais disciplinada e organizada, com jogadas bem delineadas.
O Benfica vive muito do improviso e de uma agressividade, muito à base do desenrasque e complacência da equipa de arbitragem com as batotices.
Falcão isolado aos 56', não acerta na baliza.
Airton sai lesionado aos 61'. Entra Jardel. Enquanto não entrou, com a defesa desfalcada, Falcão volta a não conseguir o golo, num remate de cabeça para as mãos de Roberto.
A equipa portista continua mais lúcida, mas Falcão tarda em encontrar os golos, desperdiçando ocasiões soberanas.
Aos 68', Javi Garcia dá um pontapé sem bola, numa perna de Varela. É amarelo, mas podia ser vermelho.
Vermelho, segundo amarelo, resolve mostrar a Otamendi, por pretensa obstrução a Cardozo.
O Benfica animou, com o bónus de Duarte Gomes.
Sai Falcão e entra Belluschi aos 74'.
O dragão range os dentes.
A águia faz das tripas coração.
Aos 77', Cardozo a dois metros da baliza remata de cabeça para o corpo de Helton, que só teve de encaixar a bola.
Temos criticado muito Helton, pela irregularidade das suas actuações.
Hoje está em pleno, felino e muito atento.
Sai Guarín e entra Rodriguez aos 82'.
O Benfica vai perdendo força e discernimento.
Vermelho a Cardozo aos 86', por uma entrada sem bola às pernas de Belluschi, como muitas outras que os seus colegas fizeram sem tal penalização. É a arbitragem portuguesa no seu melhor.
Aos 91' uma jogada incrível na área do Porto, em que a bola não entrou por mero acaso, batendo num poste e nas pernas dos jogadores, mas onde esteve patente a fibra da equipa nortenha.
O jogo acaba.
PORTO CAMPEÃO.
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